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  • Seu ESG é sustentável? Transformando o Mercado e Reconfigurando Prioridades Empresariais

    Como os critérios ambientais, sociais e de governança estão remodelando a economia global e impulsionando a sustentabilidade A sigla ESG — derivada da expressão em inglês Environmental, Social and Governance — representa uma abordagem para avaliar o desempenho das empresas. As pressões globais nesses campos estão forçando transformações profundas no ambiente de negócios. Empresas com fraco desempenho ESG tenderão a perder espaço, enquanto as que se destacarem serão cada vez mais valorizadas. ESG e Sustentabilidade: Diferenças Cruciais Segundo o autor Aron Belinky, ESG e sustentabilidade compartilhem muitos objetivos, eles não são sinônimos. ESG foca no tripé da sustentabilidade — econômico, social e ambiental — com o propósito de garantir a perpetuidade da empresa e gerar valor para acionistas e investidores. Já a Agenda 2030 tem um escopo mais amplo, incluindo parcerias e paz, e visa à distribuição adequada da riqueza, redução de desigualdades e maior inclusão social. Origem e Importância do ESG Essa tese foi apresentada pela primeira vez em 2005, no relatório "Who Cares Wins", do Banco Mundial em parceria com o Pacto Global da ONU. Desde então, investidores, gestores de ativos e dirigentes empresariais têm direcionado recursos, projetos e esforços com base em critérios ESG. Esse movimento converge com a agenda da sustentabilidade, refletindo expectativas sobre o papel das empresas e investidores na transição para uma sociedade próspera, justa e ambientalmente viável. Em 2015, a Agenda 2030 e seus 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) trouxeram um novo elemento à equação, firmando um compromisso global com mudanças urgentes nos sistemas de produção e consumo, governança e distribuição de recursos. Greenwashing Algumas empresas optam por seguir a lamentável prática de greenwashing: apresentam informações superficiais ou incipientes sobre suas ações sustentáveis, comprometendo a transparência e a credibilidade nessa área. A ascensão dos critérios ESG está promovendo uma mudança significativa na forma como os negócios são conduzidos globalmente. No entanto, essa transformação não está isenta de desafios. Brasil - Somente 2% das empresas Brasileiras são bem avaliadas por todos os stakeholders O estudo multistakeholders realizado pelo Grupo de Gestão de Mudanças e Inovação da USP destacou que apenas uma pequena parcela das empresas brasileiras é bem avaliada em todos os critérios ESG, demonstrando que ainda há um longo caminho a ser percorrido. Exemplos de sucesso, como Natura, Boticário e Hospital Albert Einstein, mostram que é possível alinhar desempenho financeiro com responsabilidade social e ambiental, servindo de modelo para outras empresas. Para que o ESG cumpra seu verdadeiro potencial, é fundamental que as empresas adotem práticas genuinamente sustentáveis, indo além da retórica e do greenwashing. Isso não só aumentará a confiança dos stakeholders, mas também garantirá que os benefícios do ESG se traduzam em impactos reais e positivos para a sociedade e o meio ambiente. O futuro dos negócios depende dessa integração profunda entre sustentabilidade e desempenho empresarial, reafirmando que fazer o bem é, de fato, um bom negócio. A Aventura de Construir estimula os seus beneficiários a seguir sempre mais as práticas ESG e buscar exercer a função social dos seus negócios. Em cada projeto, explicamos sobre práticas sustentáveis que irão ajudar os próprios empreendimentos a crescer, ao mesmo tempo que ajudam o planeta.

  • '"As mudanças climáticas são o maior desafio da atualidade e, para superá-lo, é essencial aproveitar o talento ideias inovadoras dos jovens cientistas e de novos contextos’’ – Disse Karina Berbert

    Brasileira foi premiada pela ONU por Pesquisa sobre mudança climática no Cerrado, bioma que reúne cerca de 30% da biodiversidade do Brasil e 5% das espécies do mundo, mas que está sob ameaça. Por Sofia Missiato Karina, que é geógrafa pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e tem 32 anos, foi uma das três vencedoras do concurso internacional Space4Youth, organizado pelo Escritório das Nações Unidas para Assuntos do Espaço Sideral (UNOOSA) em parceria com a Space Generation Advisory Council (SGAC). Seu projeto "O espaço como ferramenta de mitigação das mudanças climáticas: resultados multiescala com tecnologias de observação da Terra no bioma Cerrado" destacou-se entre mais de 430 inscritos de 80 países. Ela possui experiência na área de Geociências, com ênfase em sistemas de informações geográficas (SIG), análises geoespaciais, ambientais, econômicas e sociais. Em entrevista para AdC , Karina compartilhou como surgiu seu interesse em estudar a relação entre o espaço e a mitigação das mudanças climáticas. "Foi um processo natural, uma questão de interesse pela necessidade de estudo. Tentei contribuir de alguma forma, sabendo que é um assunto importante." Ela também destacou a importância da visibilidade do contexto internacional para outros biomas. "Meu mestrado é na área de transição no norte do Mato Grosso, uma zona agrícola com bastante desmatamento, não muito conhecida no exterior." Karina apontou os principais desafios que encontrou ao desenvolver a pesquisa: "Lidar com a realidade é difícil. A perda de biodiversidade é entristecedora. Muitas pessoas que estudam essa área precisam aprender a equilibrar as emoções já que as análise de dados pesam muito " Ela enfatizou a importância de não deixar de lado a parte social ao fazer análises de degradação ambiental. "Às vezes focamos tanto na parte ambiental, como desmatamento, queimadas, degradação e contaminação, que esquecemos de conectar com a parte social. Quem são os moradores e como são afetados? " Karina acredita que precisamos aprender a desenvolver de forma sustentável, sem degradar o meio ambiente. Ela percebe que, desde o início de sua pesquisa, houve poucas mudanças políticas efetivas para mitigar o desmatamento, embora algumas empresas estejam adotando tecnologias preventivas. Ela acredita que sua pesquisa possa servir de modelo para que outros países e regiões possam aplicar a metodologia de monitoramento via satélite na análise do uso da terra e de sua degradação. O concurso Space4Youth tem como objetivo apoiar a realização dos 17 Objetivos Sustentáveis da ONU (ODU ) . "É fundamental, hoje em dia, com tantos dados disponíveis, que as empresas e instituições entendam a importância e a eficácia de usar informações recentes para análise temporal." Karina também destacou a importância da presença de mulheres na ciência. "Foi gratificante conhecer outras mulheres vencedoras. Meu conselho para jovens mulheres interessadas em seguir uma carreira científica é se manter firmes e acreditar em seu trabalho. Persistência é fundamental."

  • SUSTENTABILIDADE - POR ONDE COMEÇAR?

    Não é novidade que o planeta vive um momento crítico decorrente das mudanças climáticas. O que se pode observar é que, antes mais espaçadas, as crises passaram a ser mais recorrentes e atingem todas as pessoas independente de classe econômica e social. Isso reflete também no âmbito dos negócios, sejam consumidores, microempreendedores ou donos de multinacionais, não se pode mais fugir das consequências e responsabilidades atreladas a crise do clima. As previsões para os próximos anos, infelizmente, não são satisfatórias. As mudanças climáticas induzidas pelo homem podem empurrar as temperaturas globais para um território desconhecido, de acordo com o Professor Petter Taalas - Secretário-Geral da OMM (Organização Meteorológica Mundial). Durante o mês de junho, a Aventura de Construir trouxe à tona aqui no blog muitas informações relevantes sobre a ODS 13 - um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável que visa o combate às mudanças climáticas – destacando a importância do ESG como uma abordagem para tomar as decisões do negócio de forma mais sustentável, que possibilita a você, microempreendedor ou microempreendedora, participar ativamente no enfrentamento desse desafio que já se tornou uma realidade global. A implementação do ESG (estratégias de governança, responsabilidade social e para o meio ambiente) em seu negócio não trata somente de se adaptar a uma tendência, mas também de uma alternativa para assumir uma postura consciente e responsável, compromissada com uma economia sustentável. Mas por onde começar com o ESG?  A seguir apresento alguns caminhos que podem te ajudar. Entender e avaliar é o primeiro passo É necessário construir uma base sólida de conhecimento sobre as diretrizes do ESG para então conseguir avaliar amplamente o seu negócio, identificando os pontos fortes e os que precisam melhoria. Ter objetivos claros é importante Estabeleça metas mensuráveis, um planejamento bem estruturado, sendo ele flexível, adaptável a realidade do seu negócio e simples, é uma alternativa de visualizar uma projeção do futuro e descobrir as possibilidades de alternativas que se oferecem. Envolva todos que façam parte do seu negócio Busque treinamentos e formas de se conscientizar, e a todos os que estão contigo no seu negócio, pois além de ser fundamental para o sucesso da implementação, pode ampliar o impacto e trazer novas ideias de práticas sustentáveis. Compartilhe a sua jornada rumo a sustentabilidade Os benefícios de assumir uma postura de negócio sustentável através da implementação do ESG são inúmeros, conforme mencionado aqui no blog da AdC, por isso, não somente mensure, mas também comunique os resultados para seus colaboradores, clientes e fornecedores, seja em seu site, através de um relatório de sustentabilidade ou em posts nas redes do seu negócio. Compartilhe sua experiência, os resultados alcançados e os desafios que enfrentaram. Com essas dicas já é possível começar um projeto de ESG no seu negócio. Que tal tentar? Afinal, ter um planeta habitável no futuro ainda é uma realidade possível e só depende nós.

  • Relatório de Atividades e Impacto 2023

    Está no ar o Relatório de Atividades e Impacto 2023 da Aventura de Construir! Em meio a um cenário de incerteza internacional, instabilidade econômica e diminuição de recursos disponíveis para causas sociais, a AdC soube manter-se firme em seu propósito e dar novos passos para cumprir sua missão: impactar vidas em profundidade, transformar protagonistas, oferecendo a eles oportunidades e ferramentas para construírem uma nova realidade para si e para os que estão a sua volta. Em 2023, a Aventura de Construir manteve o enfoque naquela que, na sua proposta e na sua missão, é vista como uma prioridade: a transformação socioeconômica e a promoção do desenvolvimento territorial local e inclusivo. Para tanto, nossos esforços são voltados para a qualidade do impacto, em caráter definitivo, sobre os beneficiários. Diretamente, acompanhamos 295 pessoas em seus projetos e empreendimentos, proporcionando suporte personalizado e focado em suas necessidades específicas. Além disso, de forma indireta, alcançamos 1.475 indivíduos, oferecendo capacitação, assessoria e apoio que geraram um impacto tangível em suas comunidades e negócios locais. Esses números refletem não apenas a quantidade de pessoas alcançadas, mas também a profundidade e a qualidade do trabalho desenvolvido pela AdC em seus esforços de fortalecimento e apoio ao empreendedorismo em diferentes setores. Confira abaixo o belíssimo Relatório de Atividades e Impacto 2023 e descubra os resultados dessas mudanças. #desenvolvimento #Empreendedorismo #Microempreendedores #relatoriodeatividade

  • A integração ESG no contexto brasileiro

    Como a educação e a capacitação em sustentabilidade podem revolucionar empresas e pessoas, promovendo impacto social positivo Por Sofia Missiato O Brasil, com sua vasta biodiversidade e desafios socioeconômicos únicos, enfrenta uma necessidade urgente de integrar a agenda ESG (Environmental, Social, and Governance) de maneira que realmente ressoe com suas realidades locais. Como podemos aproximar essa agenda das questões sociais específicas do país e interpretá-la como uma transformação social profunda? É o que o professor Marcus Nakagawa, docente da ESPM e pesquisador científico em sustentabilidade, tenta nos explicar. Para as empresas, a sustentabilidade está se tornando uma ferramenta essencial para a avaliação de riscos. ‘’Além de mitigar riscos, é fundamental que as organizações vejam essa prática como um caminho para o desenvolvimento sustentável, alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela ONU em 2015.’’ Marcus Nakagawa enfatiza que a incorporação da sustentabilidade no núcleo do negócio exige líderes estratégicos que possam engajar equipes em torno de indicadores ambientais, sociais e de governança, mantendo sempre o foco na viabilidade financeira. Em uma pesquisa realizada em 2022 com 124 empresas internacionais, a EcoOnline revelou que metade delas veem os relatórios ESG como um mero "cumprimento de formalidade" e que um terço das equipes responsáveis por esses relatórios possui pouco ou nenhum treinamento adequado para executá-los de maneira eficaz. O professor Marcus destaca que, para alcançar o sucesso, esses indicadores devem ser integrados transversalmente em todas as áreas da empresa, desde o RH até a produção, independentemente da existência de departamentos específicos. A presença de especialistas internos ou consultores em sustentabilidade é crucial. No contexto governamental, a necessidade de especialistas em mudanças climáticas e desenvolvimento sustentável é cada vez mais evidente, especialmente diante de tragédias ambientais recentes. Além disso, Nakagawa ressalta o papel central da tecnologia como facilitadora na implementação e monitoramento das práticas ESG, citando inovações como blockchain, tokenização de carbono e realidade aumentada como ferramentas que podem transformar o cenário empresarial e governamental em direção a uma maior sustentabilidade. ESG e a Realidade Brasileira É necessário ultrapassar as métricas globais e concentrar-se em soluções que enfrentem de forma integrada as desigualdades sociais, a pobreza e o desenvolvimento sustentável. Empresas e investidores devem enxergar ESG não apenas como um conjunto de critérios para minimizar riscos, mas como uma oportunidade para fomentar uma transformação social abrangente e inclusiva. Desafios A inteligência artificial e a tecnologia figuram entre os principais desafios globais destacados pelo Fórum Econômico Mundial, posicionando-se entre as cinco maiores ameaças, logo após os tópicos ambientais. A gestão dessas tecnologias, incluindo segurança, políticas de governança e compliance, é essencial para evitar impactos negativos na sociedade. Quando utilizadas de forma ética e alinhadas aos padrões de sustentabilidade e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), essas ferramentas podem gerar benefícios significativos. ODS 13 O ODS 13, focado na ação climática, é especialmente relevante hoje. As conferências anuais da COP discutem mudanças climáticas e gestão de carbono, sublinhando a necessidade de governos, empresas e ONGs incorporarem ações climáticas em suas agendas. A compreensão e aceitação da realidade das mudanças climáticas são fundamentais, respaldadas por estudos científicos que preveem seus impactos. Tendências Futuras em Sustentabilidade É imperativo investir na redução e compensação de carbono, preparar as cidades para enfrentar eventos climáticos extremos e implementar sistemas de alerta e suporte. O Brasil, por exemplo, precisa aprender a gerenciar essas questões, inspirando-se em países como Japão e Estados Unidos, que possuem infraestruturas resilientes e sistemas de prevenção eficazes. Engajamento do Setor Agro O professor Marcus Nakagawa, que também é fundador da Associação Brasileira dos Profissionais pelo Desenvolvimento Sustentável (Abraps) diz que no Brasil, muitos modelos mais antigos de produção ainda estão em voga, em grande escala, ainda prevalece uma abordagem tradicional que não foca tanto na preservação ambiental. Não é apenas uma questão do setor agrícola, mas também de diversos pequenos e médios empreendedores que, por necessidade de sobrevivência, continuam utilizando métodos antigos de gestão. ‘’A grande solução é a educação e capacitação desses empreendedores, seja no setor agrícola ou em pequenos negócios, para que compreendam não só o retorno financeiro, mas também os benefícios educativos e ambientais dessas práticas. É necessário conscientizar sobre os benefícios para a natureza, para as pessoas e para o combate às mudanças climáticas.’’ Incentivos fiscais, apoio técnico e parcerias público-privadas podem ser estratégias eficazes para acelerar essa transição, garantindo que o agronegócio brasileiro não só contribua para a segurança alimentar global, mas também para a preservação dos recursos naturais e o desenvolvimento social. ‘’A transição de gerações deve trazer esse entendimento tanto para a nova geração que assumirá o comando quanto para os futuros conselheiros e gestores das empresas familiares no agronegócio e na indústria. A sustentabilidade e o ESG devem ser integrados à gestão do negócio, ao lado de finanças, marketing, comunicação e tecnologia. Isso não é apenas um ideal acadêmico, mas uma realidade imposta por leis cada vez mais rígidas na Europa em relação ao meio ambiente e aos direitos humanos. Empresas que não seguirem essas diretrizes podem perder a capacidade de exportar seus produtos para mercados como o europeu. Essa mudança é crucial para a sobrevivência e competitividade do setor empresarial brasileiro.’’

  • O que é o ODS 13? Os Desafios para Combater as Mudanças Climáticas

    O que são os ODS?  No #BlogAdC de hoje, continuamos a explorar as metas definidas pela ONU e falaremos sobre um objetivo crucial para a sustentabilidade do planeta: ODS 13 - Ação Contra a Mudança Global do Clima. Acompanhe nosso blog e redes sociais para conhecer mais sobre cada ODS! Em 2015, a Assembleia Geral das Nações Unidas lançou os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) , conhecidos como Agenda 2030, com o propósito de construir um futuro mais equilibrado e sustentável, abordando desafios como a mudança climática, a preservação da biodiversidade, a proteção dos ecossistemas e a promoção do uso sustentável dos recursos naturais. Esses objetivos representam um compromisso global para melhorar as condições de vida no planeta, orientando ações de governos, organizações e indivíduos. Com 169 metas específicas distribuídas entre os 17 objetivos, os ODS abrangem uma gama de questões ambientais, sociais e econômicas, cada uma interligada e fundamental para o próximo. ODS 13 - O que é? "Tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos" - essa é a essência do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável dedicado à Ação Climática. A ONU reconhece que a mudança climática é um dos maiores desafios globais do nosso tempo e que suas consequências ameaçam o bem-estar humano e a saúde do planeta. Segundo António Guterres, chefe da ONU o planeta se aproxima de pontos de inflexão que tornarão o caos climático “irreversível” De acordo com Guterres, a humanidade “tem uma escolha”: “cooperar ou perecer” . Solicitou um pacto entre todos os países do G20 para acelerar a transição dos combustíveis fósseis, além de um financiamento para assegurar aos países pobres possam reduzir as emissões de gases e lidar com os impactos climáticos já presentes. As declarações foram dadas na COP27 em Sharm El-Sheikh, no Egito. Apesar dos esforços para alcançar as metas estabelecidas para a Ação Climática até 2030, os desafios persistem. Entre 2015 e 2021, houve avanços em algumas áreas, como o aumento da conscientização sobre a importância da ação climática e a implementação de políticas de energia renovável. No entanto, as emissões de gases de efeito estufa continuam a subir, destacando a urgência de ações mais robustas e coordenadas. Objetivos As metas para o ODS 13 visam mitigar os impactos das mudanças climáticas e promover a resiliência. Alguns dos objetivos incluem: 13.1 Fortalecer a resiliência e a capacidade de adaptação a riscos relacionados ao clima e desastres naturais em todos os países. 13.2 Integrar medidas da mudança do clima nas políticas, estratégias e planejamentos nacionais. 13.3 Melhorar a educação, a conscientização e a capacidade humana e institucional sobre mitigação, adaptação, redução dos impactos e alerta precoce da mudança do clima. 13.A Implementar o compromisso assumido pelos países desenvolvidos de mobilizar conjuntamente US$ 100 bilhões anualmente até 2020, de todas as fontes, para atender às necessidades dos países em desenvolvimento no contexto de ações significativas de mitigação e transparência na implementação e operacionalizar o Fundo Verde para o Clima. 13.B Promover mecanismos para aumentar a capacidade de planejamento e gestão eficazes relacionados à mudança do clima nos países menos desenvolvidos e nos pequenos Estados insulares em desenvolvimento, incluindo o foco nas mulheres, jovens e comunidades locais e marginalizadas. Quais seriam os grupos mais afetados? As comunidades mais vulneráveis, incluindo populações indígenas, mulheres, crianças e aqueles que vivem em pequenas ilhas e regiões costeiras, enfrentam os impactos mais severos das mudanças climáticas. Essas populações dependem diretamente dos recursos naturais para sua subsistência e são mais suscetíveis a desastres naturais. Ações Necessárias É fundamental que os governos e as partes interessadas intensifiquem os esforços para mitigar as mudanças climáticas e aumentar a resiliência das comunidades vulneráveis. Isso requer medidas abrangentes, incluindo a implementação de políticas de energia renovável, o fortalecimento da infraestrutura verde e o envolvimento das comunidades locais na gestão sustentável dos recursos naturais. Marcus Nakagawa , professor da ESPM e pesquisador científico em sustentabilidade, nos explicou que as empresas estão cada vez mais integrando a sustentabilidade como um núcleo essencial de seus negócios e estratégias. Ele ressaltou que, para isso, será necessário contar com executivos e líderes de alto escalão que possam formar equipes focadas em engajar e gerenciar diversos indicadores ambientais, sociais e de governança, sem perder de vista a sustentabilidade financeira. Nakagawa destacou que as empresas precisarão criar departamentos e áreas dedicadas à sustentabilidade, que atuarão como suporte e supervisão. No entanto, o sucesso real virá quando esses temas forem abordados de maneira transversal, independentemente da existência de um departamento específico. Isso significa que áreas como RH, engenharia e produção precisarão incorporar indicadores sociais e ambientais em suas operações diárias. Ele afirmou que, para alcançar essa integração, será fundamental contar com profissionais internos ou consultores especializados em gestão e sustentabilidade. ''No mundo governamental cada vez mais isso vai ser pedido, agora com todos esses problemas que a gente teve, aparente que já vem anos e anos acontecendo, só que agora realmente foi muito trágico, que estamos falando do Rio Grande do Sul e todas as problemáticas que tiveram em função disso, dentro das cidades agora também será necessário ter pessoas especializadas em mudanças climáticas, numa gestão em que efetivamente retirem os riscos, tirem os riscos e mais no que isso seja pró-ativo dentro desse processo ligado ao desenvolvimento sustentável, que não é só de mudanças climáticas, mas também em profissões sociais, no investimento social privado, desenvolvimento comunitário, de empreendedorismo de impacto e todos esses processos.'' Marcus Nakagawa nos explicou que o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 13, é atualmente o tema mais urgente e predominante. Ele destacou a importância das conferências anuais da COP (Conferência das Partes), onde são discutidas questões como mudanças climáticas, aquecimento global e gestão de carbono. Nakagawa enfatizou que governos, empresas e ONGs devem incluir a ação climática em suas agendas de prioridades, seja por convicção na necessidade de mudança ou pela pressão das evidências científicas. Ele ressaltou que muitos já compreenderam que a mudança climática é uma realidade comprovada por inúmeros estudos científicos, e não uma invenção dos negacionistas. Cientistas têm alertado há anos sobre o aquecimento global e suas consequências, e muitas previsões feitas em documentos anteriores já estão se concretizando. Portanto, é imperativo que todas as partes interessadas reconheçam a seriedade da situação e tomem medidas concretas para mitigar os efeitos das mudanças climáticas. ''A gente precisa entender que esses tipos de investimentos, seja em minimizar carbono, começar a compensar carbono, seja nas grandes cidades começarem a preparar todo um processo de cuidado para as mudanças climáticas, seja de excesso de chuva, seja por calor extremo, seja por frio extremo, como em alguns lugares do planeta, a gente sabe o quanto isso vai acontecer. E, principalmente, nos lugares onde, historicamente, já aconteciam, por exemplo, as enchentes, uma vez que os rios cortam as cidades, isso vai acontecer. Então, as cidades, os países, precisam se preparar para essas situações emergenciais, principalmente a gente, o Brasil, que nunca foi preparado para tal. Se você pega países como lá no Oriente, Japão, ou países como os Estados Unidos, que já tem uma época de furacões, que tem terremotos, as cidades já são construídas com base nessas catástrofes naturais. E já tem sistemas de alerta, já tem sistemas de apoio, de ajuda, mas só quando a catástrofe se manifesta.''

  • Preservação ecossistêmica: a chave para o futuro do planeta

    A Aventura de Construir, em parceria com a Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), desenvolveu um projeto para envolver os alunos da instituição no empreendedorismo social. Como parte dessa iniciativa, foi criada uma atividade complementar voluntária para os estudantes do curso de Relações Públicas. Nessa atividade, os alunos produzem textos relacionados ao trabalho da AdC, que são revisados pelos professores e publicados periodicamente no nosso blog. Por Veronica dos Santos Silva - Estudante do 1º semestre de Relações Pública Sejamos sinceros, quem nunca se perguntou se realmente deveria dedicar seu tempo e esforço para abraçar a causa da preservação e conservação da Terra? Ouvimos, há anos, sobre a importância dessa pauta, contudo, será que realmente sabemos o porquê precisamos nos dedicar a isso? O enfrentamento da crise climática no estado do Rio Grande do Sul é uma das consequências da desregulação ambiental no estado e, infelizmente, não são recentes. O estado também enfrentou quatro desastres climáticos só em 2023. Neste mesmo ano, o Litoral Norte de São Paulo sofreu uma tempestade considerada a segunda maior tragédia no estado dos últimos cinquenta anos. A ocorrência desses eventos persiste por diversas causas e o aumento da população urbana, é uma delas. Os impactos das atividades no meio ambiente desencadearam uma crise que afeta todos os seres vivos terra, inclusive nós. O fato é que esquecemos o quanto a humanidade e a natureza estão conectadas e o assunto deste mês é sobre como inserir essa preocupação no seu empreendimento. Para ter melhor compreensão sobre as mudanças climáticas que impactam a nossa vida, é preciso entender o que são os Serviços Ecossistêmicos. Mas o que são então serviços ecossistêmicos? Os serviços ecossistêmicos (SE) são serviços que o meio ambiente desempenha naturalmente e beneficiam a nós, seres humanos. A Avaliação Ecossistêmica do Milênio os dividiu em serviços de provisão, de regulação, culturais e de suporte, conforme ilustrado na figura abaixo: Figura: Classificação dos Serviços Ambientais. – Fonte: Millennium Ecosystem Assessment O papel dessas funções ecossistêmicas é regular o clima e evitar o aumento de eventos climáticos extremos, como inundações ou secas. E qual é o meu e o seu papel diante disso? É importante entendermos que a conservação não se limita somente aos cientistas e pesquisadores, nem somente as políticas públicas, pois existe sim uma responsabilidade que envolve pessoas de todas as esferas. Nós como indivíduos de uma sociedade, podemos ajudar fazendo escolhas conscientes diariamente, seja reduzindo o consumo de plástico ou dar preferência por produtos sustentáveis. Já para os empreendedores um bom começo seria implementar práticas sustentáveis, como às diretrizes ESG, ou seguir o exemplo da Aventura de Construir, que é comprometida com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, e participa ativamente para o seu cumprimento. A conscientização do público interno do seu negócio também é uma opção útil para contribuir com a causa. É inegável que responsabilidades compartilhadas constroem um futuro sustentável; desta forma, seu papel é crucial. Agora que sabemos um pouco mais da real importância do ecossistema, suas muitas funções e benefícios para o nosso bem-estar, te convido a refletir comigo, que tipo de futuro nos aguarda?  Um mundo onde somente tentaremos sobreviver a todas as consequências humanas no meio ambiente? Ainda acha que nos cabe duvidar que a conservação e preservação da terra valem o nosso tempo, esforço e dedicação? Para mim, não restam dúvidas. Desejo que lembremos todos os dias: o planeta que habitaremos no futuro está escondido nas atitudes que temos hoje e, de verdade, espero que essa reflexão nos conduza a um futuro em que todos possam viver com a qualidade, dignidade e paz.

  • Fortalecendo Vínculos e Empreendimentos: Um Olhar Sobre a Resiliência em Tempos de Crise

    As enchentes no estado do Rio Grande do Sul  já afetaram 449 dos seus 497 municípios. A catástrofe climática já causou 149 mortes, 806 feridos e há pelo menos 108 pessoas desaparecidas. No momento, o RS tem 538,2 mil desalojados e 76,5 mil em abrigos. O fornecimento de água tratada e energia elétrica foram afetados em centenas de milhares de imóveis. Mas esse desastre sem precedentes não se baseia apenas em números. São vidas, memórias, bens materiais adquiridos ao longo de uma vida e que contam a história dessas pessoas. São empreendimentos que muitas vezes servem de sustento para as famílias. Tudo isso debaixo d'água. Mesmo quem não foi afetado diretamente sofre e sofrerá as consequências da crise na região. Neste momento se ajuda quem pode, com abrigo, doações, trabalho voluntário. Mas fica a dúvida, como e quando retornar ao meu negócio? Quais são as prioridades em um estado inteiro necessitando de reconstrução? Pensando nisso, a Aventura de Construir, comprometida com a capacitação, assessoria e empoderamento de empreendedoras periféricas, sob missão macro do desenvolvimento territorial local inclusivo, foi confrontada com uma realidade que nos fez readequar e repensar, de forma estruturada, sólida e concreta, o projeto "Vi a Mão Protagonista de Mulheres Empreendedoras". O projeto é coordenado e tem como público empreendedoras de Viamão, cidade próxima a Porto Alegre, e teve que se adaptar às circunstâncias urgentes, garantindo, primeiramente, estruturas básicas de moradia e acesso à água, antes de promover o desenvolvimento dos negócios. Compreendemos isso metodologicamente, entendendo que há uma linha clara de desenvolvimento humano integral e, consequentemente, ele requer bases sólidas. Em um encontro com as empreendedoras, apesar de não residirem na região mais afetada, entendemos que estão inseridas no contexto urgente que assola a região - seja por conhecer alguém que perdeu suas casas, seja por um papel social necessário. No encontro, entretanto, emergiram discussões cruciais sobre a complexa interseção entre compaixão e respeito ao momento vivido, e a necessidade premente de sustento econômico através de seus negócios - em um cenário onde, para algumas pessoas, o esforço deveria estar apenas na ajuda humanitária. Muitas delas se veem impulsionadas a empreender por necessidade, enquanto enfrentam o desafio de conciliar a prosperidade de seus negócios com ações sociais significativas. Nesse sentido, entendemos que o empreendimento responde, sempre a uma necessidade.  Exploramos formas de associar os empreendimentos à causa e as demandas sociais da região, considerando aspectos de responsabilidade social corporativa e a importância da comunicação eficaz para garantir apoio social. Além disso, discutimos estratégias não financeiras de apoio, como: Doações ou confecções de roupas; Diversas formas de voluntariado; Parcerias para oferecer espaços de acolhimento e/ou produção para aqueles que perderam tudo. No cerne do encontro, e possivelmente o aspecto mais importante percebido, reconhecemos a necessidade de um espaço seguro de acolhimento, onde as pessoas possam compartilhar suas experiências, visões, aprendizados e soluções. Esse ambiente se revelou fundamental para promover o protagonismo pessoal, entendendo de forma concreta a realidade de cada empreendedora - trabalho que será mais sistematizado e individualizado a partir de momentos individuais e mensurados de forma sistêmica. Durante o encontro, entretanto, conexões valiosas foram estabelecidas, como o exemplo uma empreendedora de floricultura encontrando apoio para superar seus medos e uma coordenadora de feira redescobrindo seu propósito através da reconexão com redes de apoio. As palavras marcantes das participantes ressaltam a transformação pessoal e profissional que ocorreu: "Vi que não sou forte", expressou uma empreendedora, referindo-se ao medo inicial, mas logo concluiu: "Vi que aprendi a ser". Essa jornada de autodescoberta e resiliência demonstra a força e a capacidade de adaptação de cada indivíduo diante das adversidades. Reafirmamos e percebemos, principalmente em momentos de crises, a importância de uma abordagem centrada na pessoa. Este encontro não só fortaleceu os laços entre empreendedores, mas também reforçou nosso compromisso com a construção de comunidades resilientes, solidárias, e em constante desenvolvimento. O desafio será, então, entender as novas necessidades, articular uma resposta e buscar um impacto concreto, permitindo a estas mulheres serem protagonistas também  em uma emergência como esta.

  • O que é o ODS 15? Os Desafios para Garantir a Vida Terrestre

    O que são os ODS? No #BlogAdC de hoje, continuamos a explorar as metas definidas pela ONU e falaremos sobre um objetivo crucial para a sustentabilidade do planeta: ODS 15 - Vida Terrestre. Acompanhe nosso blog e redes sociais para conhecer mais sobre cada ODS! Em 2015, a Assembleia Geral das Nações Unidas lançou os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) , conhecidos como Agenda 2030, com o propósito de construir um futuro mais equilibrado e sustentável , abordando desafios como a preservação da biodiversidade, o combate à desertificação, a proteção dos ecossistemas terrestres e a promoção do uso sustentável dos recursos naturais. Esses objetivos representam um compromisso global para melhorar as condições de vida no planeta, orientando ações de governos, organizações e indivíduos. Com 169 metas específicas distribuídas entre os 17 objetivos , os ODS abrangem uma gama de questões ambientais, sociais e econômicas, cada uma interligada e fundamental para o próximo. ODS 15 - O que é? "Proteger, restaurar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade" - essa é a essência do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável dedicado à Vida Terrestre. A ONU reconhece a importância crítica dos ecossistemas terrestres para o bem-estar humano e a saúde do planeta como um todo.   Um estudo recente constatou que a degradação dos ecossistemas terrestres continua avançando em ritmo alarmante. Se medidas eficazes não forem tomadas, estimativas indicam que mais de um milhão de espécies podem enfrentar extinção nas próximas décadas , comprometendo irremediavelmente os serviços ecossistêmicos vitais para a vida humana.   Apesar dos esforços para alcançar as metas estabelecidas para a Vida Terrestre até 2030, os desafios persistem. Entre 2015 e 2021, houve avanços em algumas áreas, como a expansão das áreas protegidas e a redução do desmatamento em certas regiões. No entanto, a perda de biodiversidade continua em ritmo acelerado, destacando a urgência de ações mais robustas e coordenadas. Objetivos   As metas para o ODS 15 visam promover a conservação e o uso sustentável dos recursos terrestres . Alguns dos objetivos incluem:   15.1 Assegurar a conservação, a recuperação e o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, em particular florestas, áreas secas, montanhas e terras áridas, até 2030.   15.2 Promover a implementação da gestão sustentável de todos os tipos de florestas, deter o desmatamento, restaurar florestas degradadas e aumentar substancialmente o reflorestamento global até 2030.   15.3 Combater a desertificação, restaurar terras degradadas e solos, incluindo terras afetadas pela desertificação, secas e inundações, e esforçar-se para alcançar um mundo neutro em degradação da terra até 2030.   15.4 Assegurar a conservação dos ecossistemas de montanhas, incluindo sua biodiversidade, para melhorar sua capacidade de proporcionar benefícios que são essenciais para o desenvolvimento sustentável.   15.5 Tomar medidas urgentes e significativas para reduzir a perda de biodiversidade, protegendo espécies ameaçadas e áreas importantes para a biodiversidade.   15.6 Promover o acesso justo e equitativo aos recursos genéticos e partilha justa e equitativa dos benefícios derivados da sua utilização.   15.7 Tomar medidas imediatas e significativas para conter a caça ilegal e o tráfico de espécies protegidas de flora e fauna e abordar tanto a demanda quanto a oferta ilegal. Quais seriam os grupos mais afetados? As comunidades indígenas e locais muitas vezes enfrentam os impactos mais severos da degradação ambiental e da perda de biodiversidade, uma vez que dependem diretamente dos recursos naturais para subsistência e identidade cultural.   Ações Necessárias   É fundamental que os governos e as partes interessadas intensifiquem os esforços para proteger e restaurar os ecossistemas terrestres. Isso requer medidas abrangentes, incluindo a implementação de políticas de conservação, o fortalecimento da fiscalização ambiental e o envolvimento das comunidades locais na gestão sustentável dos recursos naturais. A Aventura de Construir e os ODS A Aventura de Construir é uma instituição que , como membro do Global Compact e do Catalyst 2030, se compromete a colaborar com os ODS em cada ação que realiza .  A trajetória de Diego Cruz e a OKÊ Aventura ilustram vividamente os princípios e objetivos que a Aventura de Construir (AdC) promove em suas atividades. Ao enfocar o turismo sustentável e o ecoturismo, Diego oferece experiências aos seus clientes e educa e conscientiza sobre a importância da preservação ambiental, alinhando-se diretamente com os ideais da ODS 15. Assim como Diego, a AdC trabalha para capacitar empreendedores, fornecendo-lhes não apenas recursos práticos, mas também uma compreensão profunda dos impactos sociais e ambientais de suas operações. Ao promover a responsabilidade ambiental e a educação sobre práticas sustentáveis, tanto Diego quanto a AdC exemplificam como o empreendedorismo pode ser uma força positiva na realização dos objetivos de desenvolvimento sustentável . Suas iniciativas destacam o papel vital das empresas em contribuir para a proteção dos ecossistemas terrestres e na promoção da sustentabilidade em suas comunidades e além delas.

  • Construindo a Estrutura do seu Negócio com Comunicação Eficiente

    Autora: Mikaely Alves de Oliveira - Estudante do 3º semestre de Relações Públicas – FECAP Começo o blog de hoje com uma frase emblemática feita pelo Paulo Freire - filósofo e pedagogo brasileiro - considerado um símbolo da luta pela educação. Em sua obra “Educação como prática da liberdade”, publicado em 1979, ele diz: “Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas transformam o mundo”. Com isso, vale ressaltar o trabalho que a Aventura de Construir (AdC) está fazendo ao longo dos anos que apoia o crescimento profissional dos microempreendedores de baixa renda nas periferias do Brasil, através do compartilhamento de conhecimentos em cursos, networking e assessoria para construir e dar continuidade nos empreendimentos que fazem parte da ONG, sendo assim, prevalecendo na prática a mudança que o autor enfatiza em sua obra. Como empreendedor, você também pode fazer parte desta corrente ao contribuir com o acesso à educação como meio para que os colaboradores transformem o mundo com o trabalho que exercem em seu negócio. O investimento de seu empreendimento ao longo prazo exige treinamento dos funcionários para adquirirem capacitação técnica e comportamental sobre a área que estão atuando, tendo como objetivo o aprimoramento e desenvolvimento para novas formas de resoluções dos problemas dentro do mercado de trabalho que está em constante mudanças. Por outro lado, você pode se perguntar como é possível ofertar cursos para os colaboradores se o seu empreendimento ainda não tem condições financeiras para investir em contratação de parceiros de ensino? Saiba que o investimento não é necessariamente só em valor monetário, também é possível ocorrer em forma de ação, como por exemplo: você sabia que o Ministério da Educação (MEC) tem uma plataforma on-line chamada “Aprenda Mais” que oferece cursos on-line e gratuitos com temáticas voltadas para gestão, negócios, desenvolvimento educacional, social, idiomas? Além disso, você sabia que existe a plataforma on-line da Escola Nacional de Administração Pública (ENAP), chamado de “Escola Virtual.Gov”? A capacitação é voltada para adquirir conhecimentos sobre os serviços públicos, como também é possível encontrar temas voltados para o desenvolvimento pessoal, ética, transparência, meio ambiente e entre outros. Os cursos gratuitos disponíveis na internet oferecem uma oportunidade valiosa para que os colaboradores ampliem seus conhecimentos. Nesse contexto, a comunicação interna desempenha um papel crucial, não apenas para explicar o propósito dessa iniciativa, mas também para destacar os benefícios que ela traz para o crescimento profissional. É essencial garantir que essas informações sejam compreendidas de maneira clara e acessível, pois isso estimula a participação e o engajamento dos colaboradores nesse processo de aprendizado. A forma estratégica para comunicar é através de um newsletter que tem como função divulgar as novidades ou iniciativas da empresa: ·       É possível pesquisar na internet para encontrar modelos que podem servir como inspiração para fazer a arte do documento; ·       Importante se atentar na hora de produzir o documento de acordo com as cores da identidade visual do logo de seu empreendimento; ·       O texto do newsletter deve abordar a motivação que levou para trazer a novidade e como isso beneficiará o colaborador; ·       O documento em formato digital, como por exemplo em PDF ou em imagem, pode ser enviado para o e-mail pessoal dos funcionários ou através de outro meio de comunicação que é utilizado para o contato entre a empresa e o empregado; ·       Caso optem pela impressão, procurem utilizar o papel reciclável e biodegradável, pois além de comprometerem com a promoção da educação dentro de seu empreendimento, também se comprometerá com o meio ambiente. Convém lembrar um fator importante que deve ser discutido dentro da organização, é a possibilidade de oferecer um espaço para os funcionários fazerem as aulas e atividades on-line em algum lugar na empresa, então se possível, separe um espaço físico do seu empreendimento que possa ser utilizado como sala de informática para que os colaboradores que não tiverem acesso à estrutura em casa, consiga ter aproveitamento do ensino durante ou após o horário de trabalho. Então, caso a possibilidade seja realidade, deixe claro ao comunicar para o trabalhador ao redigir o newsletter. O conjunto de dicas e ações dito anteriormente reflete na imagem da empresa pelo fato de estarem colocando os valores e crenças da organização em prática através do incentivo ao crescimento profissional e acesso à educação, consequentemente, isso impacta na opinião pública sobre como estão conduzindo os negócios. É essencial que não deixem de acompanhar esse processo de aprendizagem, afinal, todo suporte e visto como ato de incentivo.

  • QUAL É O PROPÓSITO DE UM FUNDO PATRIMONIAL - Entrevista Diego Martins, Pragma - parte 2

    Em março, a Aventura de Construir lançou o Fundo Patrimonial Aventura de Construir “Já, Devagar e Sempre”. É uma nova forma de apoiar o nosso trabalho e a educação de qualidade promovida pela AdC. Você pode colaborar com o fundo por aqui. Mas você sabe como funciona um Fundo Patrimonial? Para responder a estas perguntas, conversamos com Diego Martins, da Pragma. Confira a primeira parte desta conversa neste link, e abaixo a continuação da entrevista. AdC: Diego, retomando o assunto do Fundo Patrimonial da Aventura de Construir, qual é a importância deste mecanismo para a perenidade de uma organização? Diego Martins: Eu bato bastante na importância de um mecanismo de investimento bem estruturado, de uma governança bem estruturada e da destinação dos recursos de maneira clara. Isso porque quando falamos de endowment, ou Fundo Patrimonial, a gente fala em uma instituição que deve existir para os próximos 100, 200, 300 anos. O endowment é perene, é um fundo perpétuo. E algo que almeja ser perpétuo precisa ter uma estrutura de governança muito robusta. No meio desse caminho todo, desses séculos e séculos, as pessoas passam, mas a organização precisa continuar existindo. Então, se você não tiver um mecanismo muito bem desenhado de governança, das pessoas que passam pelo endowment, você terá muita dificuldade em perenizar o mecanismo de investimento. Ter uma boa governança ajuda primeiro porque você precisa convencer o seu investidor, seu doador, de que aquele fundo vai existir para sempre. E segundo, porque ele precisa existir para sempre, senão o próprio objetivo dele não vai ser atingido. Então este é aspecto fundamental, a pedra angular para que o fundo exista. Porque, mais uma vez, algo que almeja ser secular, não pode depender de pessoas. As pessoas vão passar pela organização, mas o fundo tem que ficar e continuar executando o seu objetivo. E além da estrutura de governança, há outros elementos, como uma boa política de investimentos, de resgates, mecanismos adequados de rotatividade do comitê de investimentos, com uma longevidade bem definida, etc. Se você coloca períodos muito curtos de mandato para os membros de governança de um endowment, por exemplo, a responsabilização das pessoas fica prejudicada. Como um membro que vai ficar dois anos no comitê vai tomar decisões que vão maturar daqui a 10 anos? Como ele toma decisões para um negócio que ele não vai mais estar quando o resultado chegar? Então, por fim, essas coisas precisam estar alinhadas, esse horizonte longo de investimentos com os ciclos de governança da organização. E tendo tudo isso muito bem amarrado ajudar na captação, porque você precisa mostrar para o seu doador que você tem uma estrutura robusta e de fato perene. AdC: O que você achou do nome do Fundo da Aventura de Construir: “Já, Devagar e Sempre”? Diego Martins: Eu gostei bastante do nome! Acho super adequado porque um fundo patrimonial é exatamente isso, o “devagar e sempre”. Devagar porque a mecânica do endowment prevê que, se tudo der certo, a organização vai ter um patrimônio super relevante, mas que você não pode usar completamente. Se em algum momento um fundo chega a 100 milhões de reais, você sabe que ano após ano irá poder usar apenas o rendimento, porque você precisa perenizar os 100 milhões, e corrigir pela inflação. Esse passo a passo é o “devagar”. A perenidade que falávamos é o “sempre”. O “já” é bom por causa do impacto. Existe uma pressão saudável do lado organização de querer utilizar os recursos, que é esse “já” do nome. Apesar do fundo existir para sempre, eu tenho que apoiar minha causa agora, a minha causa precisa de recursos agora. Por isso que eu gosto dessa tensão do nome de vocês, porque essa tensão ela precisa e vai acontecer. Você precisa ter uma organização que demanda o limite do possível para o comitê de investimentos, e um comitê de investimentos que faça a gestão do fundo no limite do possível para apoiar ao máximo a causa. Eu acredito que esse equilíbrio é saudável, porque assim você chega de fato em um meio do caminho que cause o maior impacto possível. Esse cabo de guerra precisa acontecer, da organização pedindo por mais recursos e o comitê de investimento sendo prudente e segurando recursos. AdC: A partir da sua experiência com o Fundo dos Amigos da Poli, e da sua experiência profissional, que conselhos você daria para fazer o Fundo da Aventura de Construir crescer? Não se pode perder de vista o objetivo do endowment. O objetivo do endowment não é render, não é fazer o patrimônio crescer por crescer. O objetivo do endowment é perenizar a causa. Mas acho que já comentei alguns conselhos quando falei sobre a governança, sobre ter uma estratégia muito bem amarrada e conseguir comunicar isso pro doador. Assim você consegue facilitar seu processo de captação. Outra coisa que facilita muito este processo é mostrar o impacto do endowment. Na Amigos da Poli a gente percebeu que, obviamente, o doador gosta de ver resultado. Então não adianta querer ficar captando para o endowment por 10 anos, para só depois mostrar ao doador o uso desse recurso. Não. Deve-se tentar ao máximo mostrar que o mecanismo inteiro funciona, que o dinheiro que entra é dinheiro sendo gerido, e é dinheiro voltando pra causa. Se esse ciclo se completa, você mostra que o endowment é sadio e funciona bem. Isso precisa ser mostrado para o doador, para não se perder o vínculo com ele. Tenha pressa, vamos dizer assim, em mostrar o mecanismo funcionando. E você não precisa ter 10 milhões para mostrar o mecanismo funcionando. Se você já tiver 50 mil, mostre o que pode ser feito com esse dinheiro. E se ano que vem o valor dobrar, você poderá fazer o dobro e esse valor segue rendendo. Assim você consegue tangibilizar para o doador o poder do mecanismo. Se hoje muitas pessoas já entendem o modelo de doação, agora elas precisam entender o poder deste modelo e o impacto que pode causar. Captação de Recursos Obviamente, o endowment sem dinheiro não é nada. Ele é um mecanismo financeiro, então precisa ser capitalizado. E a minha grande dica para captação, mais uma vez é estratégia. É preciso conhecer o seu público, conhecer o seu potencial doador e ter uma estratégia para tornar os doadores em potencial em captadores de causa. Convencendo-o da causa, mostrando o impacto, você pede ajuda para apresentar o fundo a outras pessoas, aos amigos dele, sócios, e isso vai se tornando um círculo virtuoso. Para isso é preciso conhecer muito bem esse “funil de captação” e ter uma estratégia definida para que se gaste energia onde o potencial de captação for maior. Gastar muita energia sem ver resultado acaba dando uma desmotivada no time de captação, na organização, no conselho. Então, mais uma vez, eu continuo acreditando que organizações com impacto positivo bem geridas e com uma estrutura adequada de endowment, ou seja, com modelo de endowment adequado, elas entram num círculo virtuoso. Eu tenho visto isso e fico muito feliz ao ver algumas organizações que têm entrado no círculo virtuoso de doação. E isso vira um problema bom. Se fala “puxa, e agora? Estou escalando muito rápido, como eu organizo isso?” AdC: Então, não é preciso ter um valor altíssimo para começar a utilizar os rendimentos e demonstrar os resultados? Diego Martins: Às vezes é difícil você mostrar o poder de impacto com um patrimônio muito baixo. O que eu sugiro para as organizações que ainda tem essa insegurança de começar a usar o endowment, quando o patrimônio ainda é muito pequeno, é que pelo menos você tenha a governança em prática, ou seja, demonstre ter as devidas políticas de investimento e resgate. Assim, você consegue dar visibilidade ao menos a como o fundo está desenhado, quanto deve render acima da inflação e quanto pode ser resgatado. Explicar que “se nós quiséssemos usar os rendimentos neste ano, teríamos x valor para a instituição”. Se a organização está de fato retirando do endowment ou se preferiu manter o excedente no fundo para aumentar, é muito mais uma questão de comunicação. Mas você consegue chegar para o seu doador e falar: "olha, este meu endowment já gera 50 mil por ano, que eu posso aplicar nas minhas causas". Você consegue tangibilizar isso para o doador e dar visibilidade que o mecanismo funciona. No caso da Aventura de Construir, vocês já têm apoiadores, projetos sendo executados. O nosso caso no Amigos da Poli era um pouco particular, porque criamos um endowment em um mundo em que não existia endowments. A gente precisou mostrar que o modelo funcionava e que era uma maneira eficiente de inserir dinheiro em uma universidade pública. Para isso precisamos retirar dinheiro do fundo, botar dinheiro na escola, para mostrar que o ciclo se fechava. Vocês já fecham o ciclo sem precisar dos recursos do endowment, vocês já sabem como fazer a execução de projetos na ponta final. Então, por fim, reforço que é preciso transmitir essa mensagem que o endowment está funcionando. E vocês conseguem demonstrar esse impacto na ponta, gerado pelos projetos. Você pode colaborar com o Fundo Patrimonial da Aventura de Construir! Acesse o link e apoie! Já, devagar e sempre!

  • O que é o ODS 4? Os Desafios para garantir uma Educação de Qualidade

    O que são os ODS? No #BlogAdC de hoje, continuamos a explorar as metas definidas pela ONU e falaremos de um objetivo muito importante para a AdC: ODS 4 – Educação de Qualidade. Fique ligado no nosso blog e nas nossas redes para saber mais sobre cada um! Em 2015, a Assembleia Geral das Nações Unidas estabeleceu os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), também conhecidos como Agenda 2030, visando criar um futuro mais sustentável e equitativo, abordando desafios como pobreza, fome, desigualdade, mudanças climáticas e paz. Esses objetivos representam um pacto global para promover melhorias tanto para as pessoas quanto para o planeta, orientando ações de governos, empresas, organizações da sociedade civil e indivíduos. Com 169 metas específicas distribuídas entre os 17 objetivos, os ODS abrangem aspectos econômicos, sociais e ecológicos, cada um interligado e servindo como alicerce para o próximo. ODS 4 – O que é? " Garantir uma educação inclusiva, equitativa e de qualidade, bem como fomentar oportunidades de aprendizagem contínua para todos " - esta é a essência do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável dedicado à educação. A ONU reconhece que o acesso a um ensino de excelência é fundamental para o pleno exercício de outros direitos. Em um estudo envolvendo 104 países, constatou-se que quatro de cada cinco nações experimentaram perdas de aprendizado. Se continuarmos nesse padrão, até 84 milhões de crianças e jovens estarão fora da escola em 2030, e cerca de 300 milhões de estudantes carecerão das habilidades básicas de leitura e matemática essenciais para o sucesso na vida. Apesar dos esforços em direção aos objetivos educacionais delineados pela ONU para 2030, avanços substanciais são necessários para enfrentar os desafios persistentes. Durante o período de 2015 a 2021, houve um aumento na conclusão do ensino primário e secundário em todo o mundo. Entretanto, esses progressos foram notadamente mais lentos em comparação com os 15 anos anteriores. Objetivos Os objetivos nacionais indicam um aumento esperado na porcentagem de alunos com habilidades básicas de leitura até 2030, porém, estima-se que ainda haverá cerca de 300 milhões de crianças e jovens sem competências básicas de ensino nesse ano. Restrições econômicas, juntamente com desafios relacionados aos resultados de aprendizagem e taxas de abandono, persistem em áreas marginalizadas, destacando a necessidade de um compromisso global contínuo. Quais são as metas definidas para o ano de 2030? 4.1  Garantir que todas as meninas e meninos completem o ensino fundamental e médio, equitativo e de qualidade, na idade adequada, assegurando a oferta gratuita na rede pública e que conduza a resultados de aprendizagem satisfatórios e relevantes. 4.2  Assegurar a todas as meninas e meninos o desenvolvimento integral na primeira infância, acesso a cuidados e à educação infantil de qualidade, de modo que estejam preparados para o ensino fundamental. 4.3  Assegurar a igualdade de acesso para todos os homens e mulheres à educação técnica, profissional e superior de qualidade, a preços acessíveis, incluindo universidade. 4.4  Aumentar substancialmente o número de jovens e adultos que tenham habilidades relevantes, inclusive competências técnicas e profissionais, para emprego, trabalho decente e empreendedorismo. 4.5  Eliminar as disparidades de gênero na educação e garantir a igualdade de acesso a todos os níveis de educação e formação profissional para os mais vulneráveis, incluindo as pessoas com deficiência, povos indígenas e as crianças em situação de vulnerabilidade. 4.6  Garantir que todos os jovens e uma substancial proporção dos adultos, homens e mulheres estejam alfabetizados e tenham adquirido o conhecimento básico de matemática. 4.7  Garantir que todos os alunos adquiram conhecimentos e habilidades necessárias para promover o desenvolvimento sustentável, inclusive, entre outros, por meio da educação para o desenvolvimento sustentável e estilos de vida sustentáveis, direitos humanos, igualdade de gênero, promoção de uma cultura de paz e não violência, cidadania global e valorização da diversidade cultural e da contribuição da cultura para o desenvolvimento sustentável. Quais seriam os grupos mais afetados? Mulheres e meninas representam um grupo vulnerável com dificuldades significativas de acesso à educação. Cerca de 40% dos países ainda não alcançaram a paridade de gênero no ensino primário, o que limita suas oportunidades de emprego e crescimento profissional. Ações Necessárias É fundamental que os governos priorizem a educação em suas políticas e práticas. Compromissos robustos são necessários para garantir que todos tenham acesso à educação primária e secundária gratuita e de qualidade até 2030. É crucial investir em infraestrutura escolar, formação de professores e integração digital para cumprir o Objetivo 4 das Nações Unidas. Algumas ações nacionais Expansão da Educação Infantil: O Brasil tem trabalhado para ampliar o acesso à educação na primeira infância, reconhecendo a importância dessa fase para o desenvolvimento cognitivo e socioemocional das crianças. Programas como o "Creche para Todas as Crianças" têm sido implementados para aumentar o número de vagas em creches e pré-escolas. Iniciativas de Alfabetização: O Programa Nacional de Alfabetização na Idade Certa (PNAIC) têm sido implementadas para reduzir o analfabetismo e promover o sucesso escolar desde os primeiros anos de escolaridade. Uso de Tecnologia na Educação: O Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo) têm sido adotadas para equipar as escolas com recursos tecnológicos e promover a inclusão digital dos alunos. Permanecia escolar: O Pé-de-Meia é um programa de incentivo financeiro-educacional, na modalidade de poupança, destinado a promover a permanência e a conclusão escolar de estudantes matriculados no ensino médio público. Por meio do incentivo à permanência escolar, o programa quer democratizar o acesso e reduzir a desigualdade social entre os jovens do ensino médio, além de promover mais inclusão social pela educação, estimulando a mobilidade social.   Aventura de Construir e a Educação A quarta meta definida pelas Nações Unidas, dentro do tema da educação de qualidade é onde a AdC foca sua atuação: “Aumentar substancialmente o número de jovens e adultos que tenham habilidades relevantes, inclusive competências técnicas e profissionais, para emprego, trabalho decente e empreendedorismo”. Por meio de assessorias e capacitações realizadas dentro de cada projeto que executamos, nós disseminamos o conhecimento e a ampliação de oportunidades por meio de uma educação de qualidade pensada para a realidade da pessoa. Ao longo de 12 anos de história, a Aventura de Construir já atendeu 7.870 microempreendedores, impactando indiretamente quase 40 mil pessoas. Isso se faz sempre partindo do primeiro ponto do método de trabalho da AdC: “entender a realidade do empreendedor e do seu contexto é essencial para identificar as necessidades e responder de forma mais adequada”. Você  pode colaborar para que a Aventura de Construir  continue  oferecendo uma educação de qualidade para empreendedores e empreendedoras. Acesse o link e apoie ! Já, devagar e sempre!

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