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  • Nossa missão através das lentes de Diego de Jesus

    Por trás das lentes do fotográfo, há o olhar humano captando uma missão por meio de um clique. Esse clique eterniza determinado tempo e espaço, possibilitando que o retrato fale por si só e narre diferentes aspectos da vida humana. Se os olhos por trás das lentes de uma máquina fotográfica escolhem uma história para contar, Diego de Jesus elegeu belíssimas histórias durante o processo de captação de imagens para o projeto Identificam-se Protagonistas, mostra fotográfica que será lançada no MIS (Museu de Imagem e Som) dia 04 de Novembro de 2019 e ficará exposta no Metrô entre os meses de Novembro/2019 à Fevereiro/2020. Mas como chegamos até aqui? Há alguns meses, a Aventura de Construir percebeu – através de pesquisa aplicada com os próprios apoiadores da Associação – que o público doador ainda se identifica pouco com a nossa missão. O desenvolvimento territorial através do apoio ao microempreendedorismo perde para causas relacionadas à educação infantil, proteção animal, saúde, etc. Isto não seria um problema se as pessoas envolvidas na pesquisa não fossem justamente apoiadoras da nossa causa, o que nos revelou a necessidade de explicitar melhor sobre o que se trata nosso trabalho e fornecê-lo maior visibilidade. Afinal de contas, entendemos que o desenvolvimento territorial é elementar para que outras tantas frentes sociais possam ser executadas. Partindo desta realidade, decidimos então convidar o fotógrafo Diego de Jesus para registrar a história de alguns microempreendedores atendidos pela Aventura de Construir nestes anos na tentativa de compartilhar com a sociedade o protagonismo de algumas pessoas em suas comunidades. Num país onde empreender não é tarefa fácil, buscamos mostrar que é possível – mas que para isso é preciso mais do que força de vontade, por isso nós acompanhamos de perto nossos beneficiários, assessorando-os nos seus empreendimentos localizados em bairros de baixa renda. Com este projeto fotográfico queremos nos comunicar, queremos dividir emoções, queremos dar um sentido para o trabalho dos microempreendedores, dos consultores que os atendem (direta e indiretamente), do próprio fotógrafo e de quem mais estiver disponível a mergulhar neste universo de narrativas que nos faz olhar para o presente, mas que também nos motiva a encarar o futuro com a beleza do olhar de quem sempre está em movimento para viver. Segundo o fotógrafo italiano Guido Guidi, a “insistência do olhar é a única forma de conhecer as coisas, a realidade”. É dessa insistência que estamos falando e é com essa tenacidade que seguimos fazendo nosso trabalho, defendendo nossa missão e atuando na prática em prol do desenvolvimento territorial inclusivo através do apoio a protagonistas comprometidos com o microempreendedorismo. Para mais informações sobre o projeto Identificam-se Protagonistas: http://bit.ly/2MHa67r

  • Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa

    O voluntário da Aventura de Construir, Fernando Gomes*, embarcou conosco na missão do desenvolvimento territorial inclusivo desde o início de 2019. Ele já participou de muitas atividades e sua presença sempre foi fundamental na organização das capacitações. Agora ele se juntou a nós para falar um pouco sobre o Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa! Dia 05 de outubro celebramos a existência das empresas responsáveis por mais da metade dos empregos formais no Brasil e que mais contratam pessoas para seu primeiro emprego: As Micro e Pequenas Empresas. A Aventura de Construir aproveita este dia para refletir sobre alguns desafios que este segmento empresarial precisa superar para obter longevidade e saúde financeira! 1. Formalização Ainda é muito alto o número de micro e pequenos negócios sem registro formal. Se a sua empresa ainda não está formalizada, busque fazer isso! Há uma série de benefícios que isso pode trazer, até mesmo o acesso à linhas de crédito diversas. 2. Mortalidade: Micro e pequenos negócios. Quase metade dos novos negócios morrem em até 2 anos. Esse é um número muito preocupante, afinal não são só os negócios que morrem, mas também os sonhos e esperanças daqueles envolvidos no processo. A solução para fugir dessa estatística ruim é procurar ajuda e se capacitar para aprender cada vez mais sobre negócios. A Aventura de Construir realiza capacitações gratuitas que podem ajudar! 3. Inovação de produto e processos A dica aqui é: Inove! Seja no produto, no atendimento ou até mesmo nas campanhas de marketing. Isso trará um retorno muito bom pro seu negócio, aposte nisso!! 4. Sistema Bancário Apesar de alguns bancos possuírem produtos especializados para micro e pequenas empresas, eles podem ser muito caros e não adequados à realidade do seu negócio. Mas algumas alternativas estão surgindo e podem ser usadas para te ajudar com crédito e fluxo de pagamento bem amigáveis. Pesquise mais, por exemplo, sobre a Firgun e outras fintechs. Nós parabenizamos todos os micros e pequenos empresários e apoiamos o crescimento do setor, pois acreditamos que vocês são o motor do Brasil!!! *Fernando Gomes é economista formado pela PUC de São Paulo. Já atuou em fundos de investimentos e corretoras com fusão, aquisição e avaliação de empresas. Hoje atua como programador na Casa da Web e é voluntário da Aventura de Construir há quase um ano.

  • Dia Internacional da Não Violência

    A violência institucionalizada em nossa sociedade anuncia sua própria continuidade de modo impassível e implacável. Seja no interior dos lares, na convivência escolar, nas ruas e ambientes de convivência múltipla, no relacionamento entre pares, amantes ou familiares de todos os graus, em pleno 2019 ainda lemos, ouvimos, vemos e vivemos situações extremamente violentas. Mas o que mais assusta neste cenário devastador? As estatísticas mensuradas pelas instituições e organizações de segurança e justiça? Os prontuários que resultam em laudos que comprovam o exercício de violências brutais? A existência de instituições que só operam pela própria violência? As guerras militares, civis, religiosas… ora tão distantes, ora no interior da cidade que vivemos? São muitas perguntas que surgem diante da primeira, mas todas associam-se ao avanço de uma sociedade que busca responder todos os níveis de violência com mais violência. Por meio desta racionalidade, podemos enxergar com clareza o que precisamos enfrentar pela frente. Embora o mundo finalmente esteja se transformando muito, a violência não vai acabar amanhã… E, pelo andar da carruagem, talvez ao contrário. Justamente por isso o Dia Internacional da Não Violência deve ser lembrado e discutido, mas de modo algum celebrado – tendo em vista a própria necessidade de existência de uma data como esta. Não haverá o dia em que este tema não precisará ser lembrado, mas é possível sim nos transformar e transformar nossas realidades para que a violência institucionalizada não seja algo tão banal. Essa data, 02 de outubro, foi escolhida pela ONU por ser o nascimento de um dos maiores porta-vozes da causa, Mahatma Gandhi (1989-1948). Para as Nações Unidas, o exercício da não violência é uma tarefa coletiva, jamais exclusiva aos governos e organizações internacionais: “A paz pode ser alcançada numa mesa de negociações, mas são as comunidades que a consolidam. A paz começa no coração das pessoas que estão empenhadas em alcançá-la. Cada comunidade, família e pessoa têm um papel determinante a desempenhar na eliminação da violência e para a criação de uma cultura de paz”. Mas o que a Aventura de Construir tem a ver com este tema? O ponto chave é: nossa missão de desenvolvimento territorial inclusivo envolve uma série de benefícios através do fortalecimento da própria comunidade: melhora na qualidade de vida e saúde familiar, estabilidade escolar dos filhos, desenvolvimento de uma economia circular e de novos negócios, respeito às diversidades, redução das violências e muitos outros aspectos. Dentre esses elementos supracitados, a questão da redução da violência é um pilar extremamente relevante. Em relação às áreas da periferia da Zona Oeste que atendemos, nota-se que elas não estão entre os bairros mais violentos de acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública de São Paulo. Por mais complicada que seja essa mensuração, a qual pode ser analisada aqui, entendemos que nosso trabalho realizado nos últimos anos, junto com a presença de outras instituições como a ATST e Educar para a Vida, tem efeito positivo sobre as pessoas que vivem nestes territórios. A Aventura de Construir não é responsável diretamente por este quadro, mas com certeza o é indiretamente, a partir do nosso esforço em formar protagonistas que multipliquem seus aprendizados no interior de suas comunidades e relacionamentos. Hoje, nós ainda não podemos celebrar o Dia Internacional da Não Violência, mas podemos afirmar que colaboramos para que este tema seja discutido e refletido em todos os níveis de nossa sociedade em transformação, em especial com as populações mais vulneráveis. Assim, esperamos contribuir para que a vida das pessoas de baixa renda, as quais são atravessadas por diferentes tipos e graus de violência cotidianamente, possa melhorar e ser fortalecida a partir do protagonismo. Nós esperamos que esse Dia Internacional da Não Violência, e a vida de Mahatma Gandhi, nos inspire hoje e sempre a colocar em prática uma comunicação não violenta em todos os níveis e aspectos da vida! #nãoviolência #paz #impactosocial #ODS #onu #violência

  • Vire a chave para transformar sua vida!

    Cristina Yumi Niizu tem 45 anos e vivenciou todas as dificuldades de criar um filho sozinha. Ela trabalhou por muitos anos como professora de educação infantil. Ganhava um bom salário, mas o seu nível de estresse era muito alto devido a problemas vivenciados em sua vida profissional, como por exemplo uma carga horária muito elevada. A empreendedora enfrentou um sério problema de saúde há alguns anos: câncer de mama. Cristina passou pelos procedimentos necessários e hoje está numa situação muito mais favorável. Ela segue o acompanhamento médico com comprometimento garantindo seu bem-estar. Como ela mesmo pontua, a doença fez com que ela nascesse novamente. Repensou seus comportamentos e sua maneira de viver. A partir disto ela se dedicou a estudar e se profissionalizar em terapias alternativas (como acupuntura e terapias florais) e decidiu abrir seu próprio negócio. Atualmente ela trabalha como acupunturista, massoterapeuta e terapeuta floral. Até julho deste ano ela dividia sua jornada de trabalho entre uma clínica de terceiros onde prestava seus serviços e sua própria sala que aluga no bairro da Água Branca na Zona Oeste de São Paulo.Em junho abriu um MEI e aos poucos inciou sua transição para se dedicarexclusivamente a seu próprio empreendimento. No final de julho se desligou totalmente da outra clínica que prestava serviços. Com a orientação da Aventura de Construir (capacitações e assessorias), Cris identificou as dificuldades iniciais de seu empreendimento e elaborou soluções para aumentar a rentabilidade e a sustentabilidade de seu negócio. Ela criou o hábito de anotar seus gastos e rendas e separar o orçamento de casa e do negócio. Com isso verificou pontualmente os excessos que prejudicavam seu orçamento e modificou seus hábitos: em julho a empreendedora gastava muito em alimentações fora de casa, esse número, no mês de setembro, chegou à metade. O controle de gastos e corte de despesas desnecessárias foram ações positivas, para ela entender e continuar sua organização com afinco e motivação. Além de seu consultório, Cristina faz atendimentos domiciliares, e nessas idas às consultas, muitas vezes acabava por não se organizar e saía atrasada para ir ao encontro de seus clientes, tendo como alternativa mais eficaz para cobrir esse atraso, pegar um Táxi para chegar no horário. Em julho gastou em excesso com esse transporte não planejado, já em setembro, esse gasto caiu muito, o que rendeu uma economia que fez muita diferença em seu orçamento. Esta ação indica um crescimento em seu profissionalismo com a pontualidade perante seus clientes e a possibilidade de aumentar o número de clientes ativos em sua agenda, se organizando para atender mais e melhor. Seu faturamento oscila conforme o tempo e a urgência de seus clientes para o tratamento das tensões musculares, dores e estresse físico e mental, mas com o planejamento, as oscilações não desesperam Cristina. Antes da Aventura de Construir, seus dados sobre o faturamento e gastos eram desorganizados. Ela não tinha visualização clara de entrada e saída, mas durante este período de três meses para cá, ela está conseguindo realizar essa contagem de forma sistemática. Em setembro, seu faturamento seguiu uma linha de crescimento com relação a agosto, portanto, seu faturamento médio, durante os três últimos meses, cresceu muito. Levando em consideração suas despesas gerais, é possível verificar que seu negócio possui um lucro com possibilidade de crescimento. Com o lucro, Cristina consegue poupar e tem alguns investimentos no banco. Ela nos conta que a partir das vivências e experiências com a Aventura de Construir conseguiu ampliar sua teia de aprendizado tanto em questões técnicas, quanto em questões pessoais. Cristina aprendeu a se auto-valorizar e com isso passou a ser uma mulher mais segura. E ela não pára! Recentemente participou da capacitação “Alimentação saudável faz bem à saúde financeira” para ampliar ainda mais seus conhecimentos sobre o tema. Cris afirma que tem mais qualidade de vida agora, a ansiedade e as preocupações deram espaço a momentos mais alegres: conheceu recentemente sua neta, que vive com o filho e a esposa em Aracaju. Hoje, Cristina consegue realizar um desejo que existia há tempos: ela se planejou e envia ajuda financeira (vinda diretamente de seu salário) para seu filho pelo menos uma vez a cada dois meses. A empreendedora tem consciência que precisa evoluir mais. Mas hoje, diferentemente de uns anos atrás, possui um norte e sabe por onde seguir. #Empreendedorismo #massoterapeuta #mudança #acupuntura #massagem #Microempreendedores

  • Gil Giardelli deu um nó em nossas cabeças!!!

    A noite do dia 11/09/2019 foi quente para a Aventura de Construir! Recebemos o expert em novas tecnologiasGil Giardelli, que nos contou um pouco sobre como a tecnologia está transformando nossas vidas e como devemos nos preparar para acompanharmos de modo saudável todas as mudanças que elas trazem. O mundo que conhecemos hoje daqui 20 anos não vai mais existir e como lidaremos com isso? Essa pergunta chave orientou uma conversa que nos permitiu entender a necessidade das pessoas em compreender onde e como utilizar as ferramentas tecnológicas ao nosso favor, assim como alguns expressaram certo medo em relação às mudanças profissionais que as novas tecnologias causam. A partir da troca de experiências compartilhadas entre os participantes do encontro, o tema da noite foi se aproximando mais da realidade de cada um! Gil Giardelli realizou uma apresentação vibrante! As pessoas ficaram vidradas, desde aqueles que se diziam mais seguros em relação a tecnologia, até os amedrontados. Quando ele mostrou que o futuro é mais próximo e menos ficção científica, ele estimulou a reflexão até dar nó em cada um! E você está pensando que as novas tecnologias ainda não chegaram em peso no Brasil? Você se enganou!!! Gil Giardelli apresentou projetos incríveis criados por brasileiros como, por exemplo, o e-commerce com reconhecimento facial para pets e o campo de futebol num bairro periférico do Rio de Janeiro, em que a energia elétrica vem do peso das passadas. Mais do que uma nova tecnologia, isso tudo também é inteligência artificial. Inovação, ciência e diminuição das desigualdades. O que esses temas têm em comum? Enquanto alguns empregos deixam de existir, outros são criados. Por conta disso, Gil Giardelli disse que devemos acompanhar estas mudanças sem medo, começando pelos conteúdos disponíveis no mundo digital para aumentar nossa teia de conhecimento e, assim, nos prepara para enfrentar as mudanças do futuro que já começam hoje. E para enfrentar esse novo mundo, é preciso juventude sempre! Segundo ele, ser jovem não tem nada a ver com idade, mas com a maneira como cada um encara as mudanças do tempo. Mas ele também enfatizou a importância em, eventualmente, também nos desconectarmos para manter a mente sã e o corpo saudável. Só assim é possível criar mais e com qualidade, através do cuidado de si. Depois dessa aula de novas tecnologias, inteligência artificial e vida, perguntamos aos participantes quais foram suas reflexões e sentimentos diante dos cenários apresentados por Gil Giardelli. Olha só o que disseram alguns deles: “Otimista, mas realista. Devemos nos reinventar e buscar conhecimento se quisermos acompanhar a evolução do mundo”. Mayra Livraes. “Precisamos ser mais ousados em querer aprender e voltar a dar importância às pequenas coisas”. Marisa Oliveira “Eu gostaria que meu filho estivesse aqui para aprender junto comigo”. Filomena José de Lima “Muita turbulência, mas promissor.” Alessandra de Carvalho Ao final, Gil Giardelli ainda falou sobre aquele incômodo característico que adentra nossa mente quando acabamos de receber muitas informações de uma vez. Quando aprendemos algo, o incômodo nos atiça ao movimento! Esse movimento não é mecânico e os participantes certamente experimentaram dele, não à toa estiveram atentos até o fim!!! Gil Giardelli, a Aventura de Construir agradece imensamente sua presença!!! Sem dúvidas, foi uma noite de muita reflexão! Agora podemos dizer: SIM! Estamos sim preparados para as mudanças!!!! _______________________________________________________________________________________________________

  • Dia Nacional do Voluntariado

    Atualmente o voluntariado é o pilar do terceiro setor, mas você sabia que esse tipo de solidariedade existe desde o século XVI? Simmm!!! O trabalho voluntário existe no Brasil desde 1543! Ele nasceu com a fundação da Santa Casa de Misericórdia, na Vila de Santos, e foi ainda mais disseminado com chegada da Cruz Vermelha, em 1908, e pela promulgação da Lei n° 9.608, em 1998, que dispõe sobre as condições do serviço voluntário. Na Aventura de Construir (AdC), desde 2016 contamos com uma equipe de voluntários muito ativa! Eles ajudam nas assessorias e capacitações que realizamos na periferia da Zona Oeste de São Paulo. Hoje, os voluntários chegam até nós através deste site e redes sociais da organização. Além disso, também divulgamos nossas oportunidades em sites parceiros, como o Atados e o Setor 3, plataformas específicas do terceiro setor. Acreditamos que o voluntariado é o ato de fazer algo em benefício do outro, reservando algumas horas do dia, semana ou mês para dar atenção e ajudar pessoas que necessitam de algo que podemos oferecer: tempo, conhecimento, recursos materiais, etc. Um bom voluntário é aquele que se identifica com uma problemática social e contribui, de alguma maneira, ao fortalecimento das ações que trabalham pela causa que acredita transformar diferentes realidades e melhorar a vida de outras pessoas. É uma troca muito enriquecedora e toda contribuição é sempre válida, por isso sempre buscamos abrir espaço para novas ideias! Deste modo, podemos evoluir e realizar mais projetos de impacto socioambiental positivo! Hoje, no Dia Nacional do Voluntariado, a equipe da AdC parabeniza cada um dos voluntários que doam seu tempo, compartilhando habilidades e conhecimento! Nós agradecemos esses voluntários por fazerem parte dessa aventura com a gente, pois todos nós reconhecemos a importância do voluntariado, que ajuda a organização a levar desenvolvimento territorial inclusivo aos bairros de baixa renda. Durante essa caminhada, passamos por muitas coisas juntos e participamos de muitas histórias acompanhando protagonistas nas periferias. E esse trabalho em equipe não tem preço!!! Aqui, deixamos o nosso muito obrigado por construírem conosco essa trajetória! <3 Ainda não é voluntário e ficou empolgado para começar essa jornada com a gente? Saiba como ajudar escrevendo para contato@aventuradeconstruir.org.br e conheça nosso trabalho através deste site e nossas redes sociais: Instagram, Facebook e LinkedIn.

  • Já ouviu falar sobre Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)?

    >> Já ouviu falar sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU? Para vocês entenderem, em 2015 a ONU criou os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que são estratégias de uma agenda mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável composta por 17 objetivos e 169 metas a serem atingidos até 2030. Nesta agenda estão previstas ações mundiais nas áreas de erradicação da pobreza, agricultura, saúde, educação, igualdade de gênero, energia, água e saneamento, padrões sustentáveis de produção e de consumo, mudança do clima, crescimento econômico inclusivo, infraestrutura, entre outros. Essas estratégias motivaram a criação de uma campanha muito legal chamada O Futuro que a Gente Quer da Rede Brasil, na qual várias empresas do setor privado trabalham para que os projetos se concretizem. Nós da Aventura de Construir faremos parte da divulgação desse projeto nas redes sociais. >> Quem são as pessoas que a Campanha atinge? Nesta campanha as empresas podem, por meio do seu negócio, melhorar a qualidade de vida de pessoas de várias regiões do Brasil, atuando com os ODS. O Futuro que a Gente Quer, retrata vidas e mostra o poder do setor empresarial na construção de um mundo mais justo, igual e sustentável. Para divulgar os projetos e também para que todos acompanhem a evolução foi criada uma série de curtas-metragens que serão veiculados nas redes sociais da Rede Brasil e de cerca de 80 empresas com o objetivo de engajar mais organizações. Dá uma olhada em algumas das empresas que contribuem: Banco do Brasil, Braskem, BRK Ambiental, Eletrobras, Furnas, Santander, Sebrae Rondônia, dentre outras. A AdC ajudará a fortalecer a rede e multiplicar essas realizações. Desde 2015, já participamos do Pacto Global e das 17 ODS divulgadas atualmente, nós participamos de 8 ODS (1, 4, 5, 8, 10, 11, 13 e 17). Veja a descrição de cada ODS detalhadamente no site da ONU. Postaremos várias informações e vídeos da Campanha com histórias de pessoas que realmente tiveram suas vidas modificadas. Ficou curioso? Olha o link de 2 vídeos de histórias, como a de um vilarejo no oeste do Pará, que testemunhou um salto na qualidade de vida dos seus 385 moradores. >> Vem ver o resultado aqui

  • Aquecimento para o Dia de Doar

    A Aventura de Construir marcou presença no Encontro Campanhas Comunitárias do Dia de Doar. Conhecemos um pouco a história da campanha internacional, Giving Tuesday, apresentada por Jamie McDonald. Ela nos contou desde o início do movimento em Baltimore (EUA), em 2012, e como a imagem negativa que os americanos tinham da cidade foi transformada a partir da convocação da sociedade civil em demonstrar sua generosidade para transformar realidades, disseminando uma cultura de doação. No Brasil, os cases de sucesso são as cidades de Sorocaba (SP) e São José dos Campos (SP). Alguns representantes foram pessoalmente falar sobre suas ações, assim como representantes do Dia de Doar em Gramado (RS) e Caicó (RN) também participaram por videoconferência dividir suas experiências anteriores, como desenvolveram suas metas e realizaram as campanhas. Tudo isso foi muito inspirador para as demais instituições presentes, tanto para as que já participam da Campanha quanto às que ainda não aderiram ao Dia do Doar. Esse contato com outras experiências serve de inspiração para que novas ações sejam disseminadas por todo o país! É uma maneira de convidar pessoas e organizações a planejar, estabelecer metas e realizar uma Campanha forte, capaz de transformar o modo como a doação é vista no país. Muitas vezes, a doação é identificada com ações assistencialistas ou então que não chegam ao beneficiário final. No entanto, precisamos entender melhor o funcionamento das organizações que recebem os recursos (materiais, humanos ou financeiros) para podermos realizar doações conscientes, que levem resultados às pessoas certas, ou seja, às que necessitam dos serviços oferecidos pelas OSCs. E querem saber qual foi a melhor parte deste encontro? Perceber que as instituições não estão preocupadas somente com suas próprias causas, mas com um movimento de transformação e criação de uma cultura de doação no Brasil. Isso é fazer a diferença e trabalhar em equipe em prol de uma cultura de doação! Engajar pessoas e empresas nesse movimento é extremamente importante se quisermos criar um ciclo do bem que gere impacto social positivo. Isso pode transformar vidas e, consequentemente, o nosso país. Agradecemos à Agência Umbigo do Mundo e à ABCR (Associação Brasileira de Captadores de Recursos) pela generosidade em fazer acontecer, assim como ao Mercado Livre por nos receber na Melicidade. Depois deste dia, saímos com o coração cheio de uma certeza: Juntos podemos ir mais longe! <3

  • Encerramos com sucesso o Ciclo de Capacitações de Educação Financeira na Lapa!

    O evento foi muito emocionante. Os participantes fizeram um resumo do curso com os pontos que mais impactaram cada um. Muitos se sentiram à vontade para dividir suas experiências de aprendizado e os temas apontados de forma resumida foram: Vida financeira atravessa a vida pessoal e vice-versa Organização das rendas e dos gastos (listar e categorizar) Definição de metas possíveis (analisando o próprio passado, mas com a nova perspectiva) Definir a ordem de prioridades (de ações, metas, etc…) Criação de uma planilha de orçamento funcional (não é para ser apenas um exercício de transcrição de números, é preciso usar a planilha no decorrer do mês e não só no final deste) O orçamento da casa deve ser discutido em conjunto com a família (quem vive junto) Iniciativa para solucionar os problemas e desafios (não ignorar dívidas, descontroles… depois será muito pior) Investigar os problemas (se a pessoa tem uma dívida ela tem de investigá-la) Planejamento das ações (criação de um plano de execução) Separar orçamento pessoal do orçamento do negócio As transformações de cada um: Neste momento de resumo muita coisa foi dita completando os pontos acima e para além deles, por isso compartilhamos aqui a história de André: ele tinha uma loja de surf e skate há 3 anos. A loja foi assaltada e ele não soube a hora de parar. Perdeu muito dinheiro por medo de se sentir fracassado. Não tendo mais alternativas, ele fechou sua loja. Passou por uma separação e isso o deixo ainda mais deprimido. Antigamente ele mal conseguia passar na calçada do antigo estabelecimento. Hoje a vida dele está em plena transformação: superou a questão com o estabelecimento, se sente mais empolgado e animado com a vida. Na 1ª assessoria ele nos contou sobre dívidas que possuía com a antiga empresa. Num primeiro momento ele queria deixar as dívidas para sanar ano que vem. Indagamos sobre as dívidas, se ele sabia exatamente quanto era, como iria negociar. Colocamos como meta que ele trouxesse isso para analisarmos. Ele trouxe tudo, descobriu que era maior do que pensava. E repensou sobre a idéia de pagar apenas no ano que vem. No encerramento nos trouxe as notas das primeiras dívidas pagas. Ele quis mostrar isso, quis compartilhar. Para André o curso teve (tem) importância absurda para conseguir superar seus problemas. E mais do que simplesmente superar, o curso o orientou a como fazer isso. André estava aberto para isso. Acho importante entendermos o curso como um todo que engloba as aulas, os eventos, mas também toda a teia de conhecimento e afeto trocados entre os próprios participantes. Os participantes ficaram amigos entre eles e entendo que este espaço de segurança contribuiu muito para potencializar o aprendizado. Após o resumo, abrimos um tempo para esclarecimentos. O que nos deixou muito empolgados e felizes foi que os próprios participantes criaram autonomia para repassar o conhecimento que aprenderam. Durante este momento eles deram dicas um para os outros, dividiram seus aprendizados e experiências. Uma das participantes (Mayra) relembrou a frase dita pelo professor Edson (Trampos do Amanhã) no IBMEC e dividiu com os outros participantes “Metas são sonhos com datas”. Depois fizemos a entrega dos certificados com as fichas de assessorias, tiramos fotos e quem se sentiu à vontade gravou um vídeo comentando sobre o curso. A mesa de café estava farta: todos levaram alguma contribuição e como já comentei com alguns de vocês, até música tivemos. O Paulo (voluntário) entregou os certificados. Ele esteve conosco desde a segunda capacitação (11/06) e seu trabalho foi incrível: sempre atento e extremamente compromissado. A vida destas pessoas foi transformada. E o mais interessante, como eles mesmos pontuaram é que o curso não acabou ontem, ele continua reverberando no cotidiano de cada um como um organismo vivo. Assim como o processo de aprendizado. Os participantes saíram com autonomia e segurança para compartilhar conhecimento, são protagonistas de suas histórias. Como disse André no final da 1ª assessoria “Raquel*, o incrível é que a gente pode mudar!” Sim! Podemos. Todos os dias! *Raquel Simão faz parte da equipe da AdC e esteve presente em todo o ciclo de capacitações auxiliando e ensinando nossos incríveis participantes. Obrigada Raquel <3 Vejam algumas fotos da capacitação:

  • Trampos do Amanhã >> Foi um date inesquecível!!

    No dia 23 de julho encerramos o ciclo de formação “Trampos do Amanhã”. Além do 1º e último encontro aqui na Lapa, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer o IBMEC e o centro gastronômico Eataly. A visita ao IBMEC contou com a presença do professor Edson. Além do tour pela escola de negócios, Edson ministrou uma palestra incrível aos participantes. A formalidade não deu as caras! O professor usou de suas experiências pessoais e de seu bom humor para abrir a mente dos participantes e estimulou cada um deles a se reinventarem cada vez mais e extrair do momento presente a máxima potência que o instante garante. Foi bonito de ver as expressões de cada participantes: olhos vidrados diante a desconstrução lúdica de Edson. Ele explorou o conceito do IKIGAI (palavra japonesa que significa “algo que nos mantem vivo”, “uma razão pela qual vivemos”) para convidar os participantes a se conhecerem mais e descobrirem seus próprios IKIGAI. Sempre levando em consideração: o propósito, a paixão e a habilidade de cada um. Edson também utilizou um modelo de autoconhecimento com objetivo de ampliar a competência de cada um. É o CHA que é constituído por Conhecimento + Habilidade + Atitude. É uma ferramenta para repensar a vida e as nossas habilidades. Maneiras de organizar os sonhos. E segundo Edson, “metas são sonhos com datas” Sobre os avanços tecnológicos, Edson orientou que uma das funções da tecnologia é potencializar as habilidades de cada um e tornar processos dificultosos mais simples. Mas é preciso se atentar para que a identidade de cada um não se perca. É importante entender de onde viemos para conseguir definir para onde vamos. No EATALY fomos recebidos pela Olivia (diretora de marketing). Ela conduziu o tour com uma didática incrível: explicou a história do Eataly e seus diferenciais. Ao caminhar pelo espaço percebemos rapidamente os três pilares existentes que Olivia comentou inicialmente: comprar, comer e aprender. É possível comprar produtos, sentar e deliciar-se com um café e aprender num curso ou com um livro. Para o centro gastronômico crescer, segundo Olivia, foi preciso mais do que reproduzir a culinária italiana: foi necessário o entendimento do público levando em consideração também a culinária brasileira. Na parte de queijos, por exemplo, o Eataly possui espaço para queijos mineiros, e preza pelo fornecimento por microempreendedores. Olivia nos contou que o Eataly está sempre pronto para se reinventar de forma atenta e ágil. Seja por não atingirem as metas mensais ou por qualquer outro motivo: já promoveram feira de filhotes em frente ao espaço, feiras temáticas, ofertas especiais etc. Edson chegou após o tour e realizamos uma roda de conversa de encerramento complementando as experiências vivenciadas no IBMEC com as do Eataly. Pediu para que olhássemos pela janela: avistamos uma pessoa trabalhando em uma sala onde os cursos de gastronomia são realizados. A sala estava sendo faxinada e Edson perguntou: “Vocês sabem quem é aquela pessoa que está trabalhando ali?” Ninguém respondeu. Ele continuou: “É o CEO do Eataly. Ele tem 32 anos e está trabalhando fora de um escritório. Está trabalhando enquanto faxinam a sala”. Edson usou deste exemplo para retomar seu discurso proferido no IBMEC: quebrar estereótipos e mostrar a importância em se adaptar as diversas realidades. Ele finalizou seu discurso dizendo que a vida não é destino e sim um caminho. E ressaltou os seguintes pontos para potencializar este percurso: empatia, centralidade, respeito e adaptabilidade. Os participantes ficaram encantados com o espaço. Pelo menos cinco tem interesse na área da gastronomia. A conversa final com Edson os incentivou ainda mais a buscarem concretamente seus objetivos e pensarem maneiras reais de como executá-los. No encerramento que aconteceu na Lapa foi aplicado um teste de autoconhecimento, desde o começo foi deixado claro que não havia resposta certa e nem errada. Nosso objetivo ali era se conhecer mais e entender como cada um age diante a uma determinada realidade. A conversa foi muito produtiva. Os participantes conseguiram se conhecer mais e perceber as transformações que estavam imersos. Segundo um dos participantes, no começo do ciclo, ele se sentia muito tímido e introspectivo e hoje percebeu uma mudança em seu comportamento. Possui mais segurança em sua comunicação e isso o faz se sentir melhor e mais disposto. Segundo ele, o discurso do professor Edson contribuiu muito para esta transformação. Além do teste, o público participou da dinâmica dos presentes. Oito sacolas iguais foram colocadas em cima do palco. Sílvia disse para os participantes que eles poderiam pegá-las. Num primeiro momento, eles ficaram parados olhando. Depois uma das participantes perguntou se já poderia começar. Esta foi a primeira ação da dinâmica. Deixamos os participantes bem à vontade para ver como eles interagiam com a realidade. As ações foram diversas e ao final, todos estavam muito satisfeitos com o que haviam ganhado. Mas lembraram que se caso alguém não estivesse satisfeito poderiam trocar. A dinâmica foi muito interessante pois ela mostra como cada um age diante a realidade. Seja perguntar se já poderia começar, seja escolher dentre as demais. Cada uma destas ações demonstram um pouco sobre cada um. De forma geral, os temas discutidos foram: Autoconfiança Sair da zona de conforto, enfrentar novos desafios e seguir requer grande autoconfiança. Para tal é preciso se capacitar. Assim vamos nos fortalecendo e ganhando cada vez mais segurança nos nossos discursos, mas também nas nossas ações. No entanto, é preciso ter cuidado. Autoconfiança demais pode atrapalhar. É preciso ser prudente. Planejamento Edson foi citado durante vários momentos, e uma das frases que os participantes relembram foi “Meta é um sonho com data”. É preciso mensurar os sonhos, esmiuçar os objetivos e sempre nos perguntar os motivos. Persistência Não desistir facilmente das coisas, nem sempre conseguiremos na primeira tentativa. Pelo contrário. E isso não deve nos desencorajar. No entanto, persistência é muito diferente de teimosia. Flexibilidade Entender a necessidade de mudar de estratégia de acordo com a realidade que se mostra. Foi emocionante escutar os relatos dos participantes e como as experiências vivenciadas nos quatro encontros transformaram a vida deles para além dos espaços que circulamos. O aprendizado quando é concreto não fica restrito a um lugar, ele transborda e foi isso que vivenciamos juntos neste ciclo de formação. Ao final passamos uma ficha com algumas perguntas para que os participantes pudessem compartilhar suas transformações a partir dos quatro encontros: Algumas frases marcantes: “Em todos os momentos aprendi muito, mas a visita ao IBMEC me trouxe a reflexão mais profunda sobre como colocar em prática as ações para atingir minhas metas.” “Os quatro encontros foram muito construtivos, porém no IBMEC e Eataly teve um diferencial por ser algo novo.” “Os encontros me mostram que é importante estar abertos para a inovação. Hoje também percebi como é importante participar desta roda de conversa, estar aberta a escutar e falar sobre vários assuntos.” Confira as fotos abaixo:

  • Valorizar o próprio negócio e entender sua potência: resultados do comprometimento

    Janaina e Anderson (seu marido) abriram o próprio negócio de móveis planejados no início de 2017. A vontade de trabalhar nessa área veio da experiência profissional anterior de Anderson: ele trabalhava numa marcenaria industrial. Apesar de não trabalhar diretamente com a produção dos móveis, Janaina conta que ele sempre demonstrou interesse por tal área e que eles conversavam muito sobre isso. Com o tempo eles perceberam que queriam mais do que falar… queriam também produzir móveis planejados. A partir do conhecimento de Anderson eles iniciaram o negócio na própria residência. O começo fora difícil, o casal produzia peças pequenas de decoração e isso restringia o potencial do negócio. Segundo Janaina, o “Projeto ISC – Construindo Novos Caminhos” contribuiu para que o casal desenvolvesse melhor o empreendimento e estabelecessem metas. No começo Jana apresentava grande dificuldade em divulgar sua marca e conta que uma das coisas importantes que aprendeu no decorrer de sua experiência com a Aventura de Construir foi o uso da rede social Instagram e da “#” (hashtag). A hashtag é uma ferramenta utilizada nas redes sociais em questão para aumentar o alcance dos conteúdos postados. Outra dificuldade inicial constatada por Janaina foi a falta de segurança em oferecer seus produtos para um público que apresentava um poder aquisitivo maior do que o seu. Segundo ela, a autovalorização foi conquistada dia após dia com muito esforço e determinação. Em maio de 2019 ela e seu esposo mobiliaram com seus próprios móveis um apartamento completo no Jardins, bairro com elevado poder aquisitivo. Janaina contou tal acontecimento com grande emoção e mostrando que havia superado a insegurança inicial. Ela acredita cada vez mais na qualidade e nos avanços de seu negócio. Hoje ela se sente muito mais empolgada do que há um ano em decorrência de todas essas conquistas. Se sente mais sábia e segura com os conhecimentos desenvolvidos e assimilados. A qualidade da vida da família de Janaina também aumentou significativamente nesse ano: pagam as contas em dia e ainda conseguem fazer alguns passeios que não faziam quando seu marido trabalhava na marcenaria. Janaina sempre fora organizada em relação a seus gastos. Antes de iniciar um negócio já anotada gastos e fontes de renda. Mas apresenta seu jeito próprio de registrar os dados: cadernos. Hoje em dia ela possui dois cadernos: um em que ela anota receitas e gastos do negócio e outro para o orçamento doméstico. Janaina conta que essa foi uma lição aprendida durante as capacitações do Projeto, bem como contabilizar o desgaste de suas máquinas na hora de produzir um orçamento. No passado Janaina teve uma dívida familiar no cartão que não conseguiu sanar. Isso inviabilizou novas compras no cartão. Quando o negócio começou a se desenvolver, Janaina renegociou as dívidas e no mês de julho paga a sexta parcela de um total de nove. Durante esse período todas suas compras são feitas à vista ou a partir de boleto. Ela é boa em negociar e hoje também é ágil para pensar o planejamento. Para comprar a máquina, por exemplo, não pode contar com um cartão, mas não desanimou: vendeu seu carro e negociou o preço da máquina. Hoje ela constata que tem mais paciência em analisar os dados do seu negócio. Realiza um levantamento muito mais detalhado do que antes. E que como a situação está mais favorável, hoje ela e seu esposo conseguem realizar a venda de produtos menores e com custo mais baixo sem necessariamente pedir uma entrada. Jana dividiu conosco que tanto no começo do Projeto ISC quanto nas assessorias se sentia insegura por apresentar um negócio que achava que não era concreto. Mas o tratamento recebido foi o contrário: sempre trataram seu empreendimento como algo possível e real. Isso ajudou Jana e seu esposo a acreditarem mais no potencial de cada um e na qualidade do trabalho desenvolvido. Janaina que sempre fora dona de casa percebeu interesse por novas áreas: deseja fazer um curso de desenho industrial e estudar sobre administração. O interesse não veio sozinho, ela estuda muito e cada dia mais percebe que seu conhecimento a leva para muitos lugares e situações novas. Ela conta que no começo já faltou até chave de fenda e hoje… depois de tantas mudanças positivas, a meta do casal é possuir um galpão para aumentar ainda mais a estrutura do negócio. Janaina sempre trabalhou como dona de casa e a partir desta nova configuração começou estudar sobre contabilidade e administração e Anderson era responsável inicialmente pela produção dos móveis. Hoje Janaina também entende de produção e tem como objetivo realizar um curso de desenho. As perspectivas aumentaram e o negócio também. Em 2019 o casal conseguiu comprar uma máquina de corte profissional.

  • Você já tem seu primeiro cliente?

    Jessica Marinho participou do projeto ISC em 2018 e 2019. Nessa ocasião ela já apresentava uma grande vontade de ter seu próprio negócio. Estava desempregada há dois anos e desejava encontrar formas de viver fazendo o que gostava: trabalhar com decoração de festas. Jessica conta que há mais de nove anos gostava desta área: nos aniversários de suas filhas era ela quem fazia tudo. E no maior capricho! Segundo Jessica, o projeto ISC associado às assessorias e palestras desenvolvidas pela Aventura de Construir contribuíram de forma significativa para que ela iniciasse efetivamente seu próprio negócio em janeiro de 2019. E como contribuímos? Orientando Jéssica a sair da ideia e partir para ação! Jessica conta que as criações das metas (desenvolvidas nas assessorias) foi o passo principal para estruturar a abertura e a continuidade de seu negócio. Jessica conta que as metas criaram algo concreto para que ela pudesse correr atrás. E ela correu! Em 6 meses muita coisa aconteceu… Uma de suas primeiras metas estabelecidas era conseguir três clientes. Jessica conseguiu dois! As metas são criadas para orientar os microempreendedores e não para desestimulá-los. O fato de não ter atingido a meta não fez Jessica desistir nem se entristecer, pelo contrário, a motivou para repensar nos seus passos e reinventar novas formas de conseguir alcançar seus objetivos. Em julho de 2019 Jessica produziu um total de cinco festas e já tem uma marcada para dezembro: Um casamento! E as dificuldades? Jessica nos conta que uma dificuldade é a falta de dinheiro para investir no seu negócio e por isso, nem sempre consegue atender a demanda de seus clientes. Ela já perdeu um negócio por não ter capital para comprar um determinado móvel exigido pelo cliente. Mas ela é paciente, criativa e atenta. Entendeu que é preciso listar por ordem de importância os investimentos e criar um planejamento. No casamento de dezembro, por exemplo, sua cliente também pediu um móvel especifico. Mas dessa vez Jessica conseguiu fechar o negócio! Com planejamento ela conseguiu se programar: combinou com a cliente um adiantamento diluído em três meses e se articulou para comprar o tal móvel! Entendeu também que é preciso diluir o retorno do investimento. Disse que no começo do seu negócio se investia em algo já queria o retorno imediato, mas percebeu que não é assim… Percebeu que é preciso diluir. Na cidade de Jessica não existe loja de móveis disponíveis para criar parcerias, assim ela poderia locar alguns móveis e não ter que os comprar, mas o que era dificuldade ela entendeu como oportunidade futura. Jessica pensa em investir em móveis a longo prazo e assim expandir seu negócio. Quanto as suas finanças, ela é organizada e separa finanças dos negócios e finanças de casa. Entende que só é possível ter visão de negócio quando receitas e despesas estão devidamente registradas. E isso ela faz desde que abriu o negócio em janeiro de 2019. Hoje em dia Jessica se sente mais empolgada e otimista do que há seis meses: conseguiu concretizar seus planos que num passado nem tão distante era só resquício de sonho. Hoje é real. E a realidade é cheia de desafios, mas Jessica os enfrenta. Ela tem visão de negócio e contou que potencializou esse olhar com os projetos e assessorias que vivenciou aqui na Aventura de Construir. Hoje, por exemplo, Jessica sabe como precificar os seus produtos de uma forma justa para todos. Sabe onde pesquisar, a quais ferramentas recorrer. E o que ela aprendeu conosco não fica fechado num lugar só: aqui ela criou contatos e redes. Conheceu Nea (caso de sustentabilidade) durante as capacitações do projeto “Construindo Novos Caminhos” e esse ano fez a decoração da festa junina do rancho da Nea! Outra coisa bonita demais que a Jessica compartilhou com a gente foi que durante esse processo de abrir o negócio e conviver mais com a Aventura de Construir, percebeu que hoje ela não se considera mais desempregada como há uns meses, hoje ela entendeu que é uma microempreendedora, se reinventou e entendeu o valor que tem nisso! “Sou formada em Logística, 8 anos de experiência. E agora tive a oportunidade de escrever uma nova história” Jessica Marinho.

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