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Economia Criativa: Desenvolva o seu diferencial para adicionar valor…

Economia Criativa: Desenvolva o seu diferencial para adicionar valor ao seu negócio

Você já deve ter ouvido falar de “Economia Criativa” e como ela vem se expandindo nos últimos anos. Se ainda não ouviu, saiba que se trata de um mercado que cresce acima da média nacional anual e está em quase todos os setores da economia. Por ser um conceito novo, não há uma definição “pronta” e única sobre o termo. O que podemos afirmar é que a ideia da Economia Criativa, é unir economia com criatividade, possuindo como matéria-prima o capital intelectual, isto é, carregado por valores simbólicos. É exigir criatividade para ir além de oferecer produtos e serviços, o novo consumo busca uma experiência a ser vivida.

Essa realidade é um novo olhar sobre o empreendedorismo, que pede multidisciplinaridade por parte do empreendedor, atenção a novas profissões e tem a economia colaborativa como seu carro-chefe. O empreendedor passa então a pensar em modelos inovadores, com novos processos e novas tecnologias, valorizando o setor criativo em que atua, muitas vezes menosprezado por não encerrar uma formação voltada para a gestão de negócios. Esse é o caminho da economia criativa, que procura revelar modelos de negócios inovadores em outras áreas e agrega valor e competitividade a produtos e serviços e traz desenvolvimento social e crescimento sustentável.

Para estimular a sua criatividade na hora de conquistar ou fidelizar clientes, a Aventura de Construir irá promover neste mês de Novembro, capacitações para ir da teoria para a prática da economia criativa na realidade do microempreendedorismo local, ou seja, como agregar valor de forma inovadora e fazer disso um diferencial competitivo.

Os encontros terão a parceria da Fluxonomia 4D, uma startup que usa como metodologia um conjunto de ferramentas para criar, viabilizar e gerir iniciativas usando recursos e gerando resultados nas quatro dimensões da sustentabilidade: Ambiental, Financeira, Cultural e Social. Esse encontro entre microempreendedores e público em geral com pessoas que podem apresentar novas alternativas para superar a crise com sucesso e, principalmente, instigar a um pensamento fora da caixa.

Os encontros são gratuitos e aberto ao público, das 19h às 21h nas seguintes datas e locais:

 

07/11 – Centro Comunitário do Jardim Canaã – Rua Ilha de Francês, 55

21/11 – Centro Comunitário da Turística na 14ª área – Rua Renato Consorte, 36

28/11 – Salão da Associação dos Trabalhadores Sem Terra – Rua Félix Guilhem, 227 – Lapa de Baixo

Para mais informações entre contato pelo e-mail: contato@aventuradeconstruir.org.br ou ligue para (11) 3895-0592

Venha conhecer como será o futuro e como preparar-se

Há poucos dias Mark Reuss, chefe do desenvolvimento da General Motors, anunciou, acesse aqui, que o grupo acredita que o futuro será, certamente, do carro elétrico. Não são apenas palavras: GM produzirá 20 modelos elétricos nos próximos 6 anos. Nesse mesmo período a Ford , leia a notícia, lançará 13 modelos. As maiores montadoras no mundo dão como certa essa mudança histórica. Imaginem o que isso significa para o mercado do petróleo e para o Brasil. Ao mesmo tempo, o Google apresentou os seus phones de ouvido, matéria na íntegra, que traduzem o áudio, em tempo real, de uma língua para a outra, como na ficção cientifica de Startrek.

Com três notícias assim, só na última semana, podemos concluir: o futuro está chegando muito mais rápido do que imaginamos.

Wayne Gretzky, o maior jogador de hockey no gelo da história, dizia que o seu segredo era correr para onde a bola estava indo e não onde estava naquele instante. Isso significa que ou tentamos antecipar os tempos, ou os nossos negócios e a nossa carreira serão dirigidos por forças externas, assim como ocorreu com os taxistas com a chegada do Uber. Pode ser que a nossa área não seja diretamente e imediatamente impactada, mas os efeitos vão chegar até nós: aumento da competição, diminuição do poder aquisitivo dos nossos clientes… ou, quem sabe, queda nos nossos custos e possibilidades de novos mercados!

A inovação abre novas oportunidades, por exemplo: aprender nunca foi tão barato graças aos cursos online, assim como a comunicação com os clientes através do Facebook e Whatsapp, vender online também se tornou mais fácil através de sites como MercadoLivre e OLX. Uma vez que se entende o que precisa, achar e usar uma ferramenta é fácil. O Sidney, por exemplo, é um cabeleireiro ativo no bairro da Turística que usa um sistema para lembrar o cliente do horário marcado via SMS. O cliente até pode ver se há horários disponíveis em cima da hora.

Ficar antenado e ser curioso sobre as mudanças que vemos (e conhecer o inglês) são atitudes que estão virando sempre mais importantes. Aprender algo novo faz parte das tarefas semanais, portanto escolher o que aprender e quanto tempo dedicar são habilidades chave.

Além das atitudes e das competências, uma grande riqueza nesse tempo de mudanças aceleradas são as relações pessoais, o valor de conhecer alguém que possa te indicar um bom curso, ajudar a entender como está evoluindo o mercado ou dar um parecer sobre uma nova ferramenta fácil e útil. O empreendedor Roque, dono de uma mercearia, ao invés de baixar os preços como todos os seus concorrentes, decidiu reagir à crise focando nas 50 famílias mais próximas, estreitando os relacionamentos e os serviços individualizados para aumentar a fidelização. Como todos os especialistas confirmam, negócios baseados pela empatia serão, provavelmente, os menos impactados pela inovação.

A capacitação da Aventura de Construir de outubro quer auxiliar nesse contexto. Vamos interagir com Vaney Fornazieri, diretor da Seepix Digital, uma agência de comunicação digital de São Paulo. Além de trabalhar há anos em um setor de mudanças grandes e rápidas, ele nos vai contar o que é viver hoje no Vale do Silício na Califórnia (uma pequena antecipação: lá não tem só carros autônomos mas – entre mil outras coisas – drones que entregam as compras e comida produzida em laboratório) e como ele está se preparando para o futuro.

Carlos Henrique e Adriano Gaved

Word Café: O Planejamento como ferramenta para o crescimento…

Word Café: O Planejamento como ferramenta para o crescimento do negócio

 

Neste mês de Agosto a Aventura de Construir irá promover as capacitações, seguindo a metodologia do Word Café, sobre “O Planejamento como Ferramenta para o Crescimento do Negócio”.

Essa metodologia traz consigo a valorização do aprendizado através da interação e compartilhamento de experiências e opiniões entre indivíduos que trabalham e realizam uma troca em grupo. O processo apresenta uma alta capacidade de trabalhar com a diversidade e complexidade nesses grupos, fazendo emergir a inteligência coletiva.

Aplicando este conceito à nossa realidade, podemos usá-lo como ferramenta de conhecimento e aprimoramento sobre o planejamento de um empreendimento e de avaliação de amplos e diferentes fatores na hora de pensar em investir e/ou ampliar um negócio. Provocar questionamentos sobre suas práticas e interagir com outras realidades que buscam as mesmas respostas pode ser o início do entendimento de como fazer um planejamento estruturado.

Nestas capacitações vamos, juntos, entender as diferentes percepções do que ser um planejamento, se sua aplicação foi a mais adequada e, principalmente, saber como refletir e reagir aos resultados, seja eles negativos ou positivos.

Os encontros acontecerão das 19h às 21 nas seguintes datas e locais:

01/08/17 no Centro Comunitário do Jardim Canãa – Rua Ilha do Francês, 55

08/08/17 no Centro Comunitário do Sol Nascente na 11º área – Rua São Francisco, 11

15/08/17 no Centro Comunitário da Turística na 14º área – Rua Renato Consorte, 36

22/08/17 no Salão da Associação dos Trabalhadores Sem Terra – Rua Félix Guilhem, 227 (Lapa de Baixo)

Mensagem de Natal da Aventura de Construir

Caro leitor,
Há anos que valem por três…
Este 2016 foi assim para o Brasil, e também para nós da Aventura de Construir. Portanto, pensamos de retomar neste blog os momentos mais significativos junto com algumas imagens que publicamos em nossas mídias sociais e nosso site durante o ano.

FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL

  • fizemos o nosso primeiro gesto público na Semana de Investimento Social do GIFE
  • auditamos o balanço patrimonial de 2015 e publicamos nosso relatório de atividades
  • continuamos aumentando os empreendedores atendidos (1200 só neste ano, 25% deles novos) e estreitando ainda mais os laços: algumas dezenas se associaram formalmente a Aventura de Construir, para construi-la juntos. Para sustentar este esforço começamos a aceitar voluntários para trabalhar conosco.

ENCONTROS MARCANTES

  • encontramos grandes pessoas: Aron Zylberman, diretor executivo do Instituto Cyrela, uma das principais fundações sociais brasileiras,
    Cássia D’Aquino, uma das maiores especialistas brasileiras em Educação Financeira, Carlos Ferreirinha, Presidente da MCF Consultoria, “guru” do luxo… Foi interessante – para nós e para elas – ver quantas descobertas surgem quando mundos tão diferentes começam a dialogar. Precisamos de verdade de pontes!

  • temos que dar um adeus: Claudio Pastro, grande artista e grande amigo, que faleceu há poucos meses. O silêncio maravilhado dos empreendedores nas suas palestras continua inesquecível.

MAIS EXPOSIÇÃO

Foi um ano de grande abertura e trabalhamos muito para fazer conhecer as exigências dos empreendedores que atendemos: além do Facebook, abrimos a conta no Instagram e até rádios e televisões começaram a tocar no assunto.
Há 12 meses lançamos o nosso site, que agora recebe rotineiramente 5000 visitas semanais.

APOIE MICROEMPREENDEDORES

A última adição é a página na qual se pode apoiar financeiramente a Aventura de Construir, doando capacitações ou assessorias: que tal nesse Natal experimentar doar uma dose de coragem, uma fatia de persistência, um baú de protagonismo?

ALGUMAS LIÇÕES APRENDIDAS DE 2016

  • Convidar palestrantes de alto nível cria pontes e promove o diálogo de duas vias entre o “mundo deles” e o “mundo dos micro-empreendedores” e isso permite enxergar diversas e novas possibilidades de crescimento de negócios e humano – como se tirasse uma venda que cobria aos olhos de todos. Portanto, esse é definitivamente um caminho a ser seguido.
  • Por outro lado, consolidamos uma maneira mais horizontal de realizar as palestras que resgata o conhecimento dos beneficiários, permite maior troca de experiências e informações entre eles e avalia o nível de aprendizado dos novos conteúdos propostos.
  • Na área de Assessorias e Mentorias, a maior lição deste ano foi a necessidade de ensinar criatividade e resiliência nos negócios para conseguir encarar e superar a recessão e a alta competitividade, além de oferecer uma visão estratégica das mudanças do nosso tempo para preparar o microempreendedor para elas.
  • Nas atividades do Sistema de Avaliação de Impacto, nos demos conta que só um trabalho que atinge a uma demanda real pode ao longo dos anos mostrar resultados tão valiosos, inclusive quantitativamente. A lição é escolher o que medir e medir com pragmatismo.
  • Na área de Comunicação, podemos destacar a necessidade de uma comunicação progressivamente mais alinhada com a estratégia da instituição e mais integrada entre as suas diversas ferramentas, sempre visando passar a unicidade, a originalidade e o propósito de existir da Aventura de Construir para seus diversos públicos.
  • Na área de Sustentabilidade e Relações Institucionais, o maior aprendizado foi não desistir de semear, através do fortalecimento institucional, da elaboração e apresentação de projetos e da criação de novos e duradouros relacionamentos.

Estamos ainda mais convencidos depois deste ano 2016 que o diferencial que a Aventura de Construir oferece para a realidade do micro empreendedorismo na baixa renda existe através do relacionamento one-to-one e do acompanhamento a 360°, os quais foram apreciados por vários profissionais que chegavam do Brasil, mas também de outros países, e que no tempo será valorizado por ser a única forma de gerar uma mudança mensurável e de longo prazo no protagonismo das pessoas.

Sabemos que, assim como para nós da ADC, para muitos no Brasil foi um ano de semear muito … que o 2017 seja um ano de alegria e de colheita!

Feliz Natal!

Silvia Caironi

Inovação para microempreendedores – o que você precisa mesmo…

Para o famoso Peter Drucker, a inovação é a tarefa de dotar os recursos humanos e materiais de nova e maior capacidade de produzir riqueza. Inovação, principalmente, é a capacidade de uma empresa criar um consumidor.

Toda a empresa, certo ou tarde, em algum nível, precisará inovar. Umas conseguem inovar tecnologicamente, com grandes orçamentos e grandes profissionais que conseguem entender bem uma necessidade do mercado ainda não atingida.

Quando falamos de empreendedores de subsistência há uma dificuldade latente em criar coisas novas porque estão sempre focados nas atividades de ganho imediato, não naquelas que poderiam ser disruptivas. Isso demonstra a grande pressão que a nossa realidade nos impõe de sempre responder a ela, e normalmente usamos a primeira coisa que temos em mãos ou que estamos acostumados a fazer.

A inovação não precisa de grandes investimentos ma da percepção de necessidades reais

Há, no entanto, sempre espaço para o diferente e para o excedente. Basta atender a necessidades reais.

O garoto skatista que produz manualmente shapes de skate para vender aos conhecidos passou a usar vibra de vidro junto com a madeira, para que o produto seja mais leve, flexível e durável. O serralheiro que adapta suas ferramentas de acordo com as necessidades do pedido e as necessidades do que precisa construir… Os exemplos continuam, dos mais simples aos mais complexos.

É importante lembrar que “disruptivo” pode ter diversos significados – será que produzir duas vezes mais por dia não é disruptivo em certos contextos? Ou oferecer um produto feito manualmente e de melhor qualidade?

A inovação pode ter impacto consideráveis para um microempreendedor quando conversa com seu contexto e dos seus clientes, oferecendo uma resposta refletida e original. Por isso, o tema da capacitação de novembro da Aventura de Construir será “Como inovar no seu negócio”.

O objetivo é colocar os microempreendedores a pensar a respeito dos principais problemas que enfrentam como empresários, quais as reais necessidades dos seus clientes e como encontrar maneiras diferentes de “ligar os pontos”, criando um espaço para estimular respostas eficientes a problemas reais mesmo nos negócios mais simples, como a venda de comida ou roupas. Por outro lado, vamos questionar a ideia de que inovação é sempre baseada em vastos recursos ou grande escala.

Inovamos conversando com o World Café

Para isso, usaremos a metodologia chamada World Café: é uma conversa estruturada por algumas questões pré-definidas que procura trabalhar coletivamente a diversidade e complexidade do conhecimento em um grupo de pessoas, fazendo emergir a inteligência coletiva. É com este processo também inovador que vamos levantar os principais elementos da inovação aplicada a microempreendedores!

Será um mês de muito aprendizado que terá a presença de Tania Pereira Christopoulos, professora da Universidade de São Paulo na área de Administração com ênfase em gestão da informação, a qual será nossa convidada especial sobre o tema. É importante superar as barreiras da inovação que parece fruto da genialidade de visionários com mentes especiais e de grandes investimentos, pois ela é também fruto dos empreendedores comuns que vivem o cotidiano com criatividade e com responsabilidade. Inovar é uma necessidade do empreendedor a fim de criar boas respostas à sua realidade. Vamos juntos nessa aventura!

Silvia Caironi

O preço: tão importante, tão fácil de errar

Existem diversos “momentos da verdade” para realizar uma venda: quando se procuram informações sobre produtos, quando o usamos pela primeira vez, quando falamos com os amigos das nossas experiências.

Difícil, porém, imaginar um momento mais crucial do que quando decidimos abrir mão de um dinheiro para obter aquele tênis ou computador: e, entre o nosso desejo e o objeto, lá está o preço. Todos os esforços de pesquisa e desenvolvimento, de produção, de comunicação, de design da loja, de suporte aos clientes seriam inúteis se naquele momento o cliente perceber o preço como superior ao valor do bem, ou seriam desperdiçados (pelo menos parcialmente) se ele teria comprado a um preço maior.

O preço é a coisa mais difícil

E acertar o preço não é fácil. Primeiramente, isso depende dos volumes de venda, que dependem do preço… Além da matemática, depende da psicologia e até influencia as nossas percepções: quanto mais pagamos, quanto mais gostamos.
O preço pode ser a arma estratégica que faz ganhar um mercado, como as motocicletas japoneses nos Estados Unidos nos anos 50, ou usados como isca para trazer os clientes na loja… mais simplesmente, se você conseguir cobrar um pequeno 10% a mais, o seu lucro pode quase dobrar.

Basear o preço no custo é um erro

A maioria dos microempreendedores que conhecemos usa uma estratégia bem básica: cobra o dobro do que ele paga ao fornecedor e, no máximo, dá um jeito se a concorrência cobra um pouco a menos. Entre a pouca consciência de todos os próprios custos e a tendência a usar só os descontos como arma de convencimento, os lucros normalmente são colocados em um nível de subsistência. Quando as coisas vão bem, sobrevivem; quando as coisas pioram, fecham, deixando normalmente dívidas. Além disso, já vimos empreendimentos quebrar porque entraram em guerra de preços com os concorrentes vizinhos.

Mas os nossos empreendedores não cometem sozinhos esse erro. Peter Drucker, o pai da ciência do management, em 1993 colocava o “cost-based pricing” como um dos 5 pecados capitais das maiores empresas americanas (cadastro necessário). Na verdade, 3 dos 5 pecados se referiam a como o preço era determinado!

Aprender da quem sabe vender bem

ADC decidiu ajudar o seu público convidando um profissional que fez sucesso vendendo bens de luxo e Premium, onde o preço absurdamente alto é – contra intuitivamente – parte essencial do valor produto: Carlos Ferreirinha que já foi presidente da Luis Vuitton Brasil e agora está à frente da MCF Consultoria.
Os maiores do ramo, quando falam sobre ele, usam a palavra “mágica”: estamos muito ansiosos de aprender um pouco da sua magia. Pensando no Drucker, pode ser interessante também para empreendedores que não são micro…

Carlos Ferreirinha vai nos encontrar na Salão da Associação Trabalhadores sem Terra na rua Feliz Guilhem 227, no dia 25 de outubro (terça feira) as 19 horas.

Silvia Caironi

Pesquisas de Mercado simples e baratas para microempreendedores

Os MEIs no setor do comércio viram a receita cair 22,8% no primeiro semestre de 2016. Quase um quarto a menos não é pouca coisa: pode ser um nocaute que faz uma empresa fechar.

Não dá para ficar parados e apenas esperar que a tempestade passe, precisa mudar algo e – como sempre – o ponto de partida é o verdadeiro dono do negócio: o cliente.

Quais são as suas exigências? O que faz ele decidir uma compra? E onde comprar? São perguntas fundamentais para todos, e também para os empreendedores que atendemos.

Para responder, o empreendedor colhe informações continuamente: cada “oi” que se dá para um cliente recebe de volta sinais significativos, no que ele fala, na postura do seu corpo, na sua roupa…

O “achismo”: uma cadeia onde se morre aos poucos

Mas em uma situação pesada como a atual isso pode não ser suficiente. Por isso focamos as nossas capacitações de setembro sobre as pesquisas de mercado, mostrando que elas trazem informações fundamentais para a empresa, são fáceis, não requerem grande esforço e – na maioria dos casos – são gratuitas.

Achamos importante porque muitas vezes ficamos presos no que sabemos e no que achamos, e o “achismo” é uma cadeia em que se morre aos poucos. A cabeça de cada um é diferente: perguntando para outros vamos ter surpresas, descobrindo caminhos que podem nos trazer fora das dificuldades.

Nós mesmos, quando começamos alguns anos atrás, embora tivéssemos um relacionamento muito forte com a Associação Trabalhadores Sem Terra (ATST-SP) que contribuiu a criar os bairros onde trabalhamos, na época não presumimos conhecer o nosso público alvo. Trabalhamos meses fazendo entrevistas extremamente detalhadas para mais que 200 empreendedores. Os resultados às vezes confirmaram as nossas hipóteses, às vezes nos surpreenderam… e, baseando-nos neles, mudamos a abordagem, a estratégia, os planos de atividades. Ao invés de montar um banco para oferecer microcrédito, passamos a oferecer suporte aos empreendedores com palestras, acompanhamento, informações sobre os serviços que já existiam.

Pesquisas de mercado: simples e gratuitas (ou baratas)

A boa noticia é que fazer pesquisas de mercado é simples: cincos perguntas curtas e claras, perguntando mais fatos do que opiniões e não exigindo demais da memória, da cultura e da preparação dos entrevistados. Com 60 entrevistas os resultados terão uma margem de erro de 10%, que é tudo o que precisa para verificar se uma ideia é boa ou não.

Se o público alvo usa regularmente a internet, vai ser mais fácil ainda: se você quer saber algo dos seus conhecidos atuais pode usar o fbenquete.com ou o SurveyMonkey no Facebook, ou preparar um form do Google e espalhá-lo via e-mail para os seus contatos.

Alternativamente existem serviços pagos onde se especifica o público alvo e se recebem as respostas em alguns dias. Esses serviços têm dois problemas: a segmentação é normalmente grosseira e são serviços baratos, porém pagos. Em Opinion Box é possível brincar com os critérios (você quer mulheres de mais de 50 anos da cidade de São Paulo e de classe C? Sem problemas) e ver o custo. Para esse serviço e os demais paga-se abaixo de R$ 10 por entrevista. Com o “Consumer Survey” do Google o custo cai até R$ 0,5 por resposta, embora com categorias mais amplas.

Sair da caixa, no final, custa pouco.

Silvia Caironi

Empreendedor, você sabe fazer boas parcerias?

As dificuldades não tardam a aparecer quando trabalhamos diretamente com outras pessoas. Problemas estes que são dos mais variados tipos e naturezas, que dariam um post por dia no nosso blog. Devido a elas ocasionalmente pensamos que trabalhar sozinho poderia ser mais proveitoso e menos estressante. É aqui que faz bem lembrar da citação famosa do escritor inglês John Donne – “Nenhum homem é uma ilha”. Por mais importantes que sejam os momentos de foco individual no qual trabalhamos sobre algo que exige grande concentração, é preciso lembrar que não temos todas as respostas e que há problemas que não conseguimos resolver porque, sozinhos, limitamos as soluções possíveis. Criando redes de parcerias é possível expandir nossas possibilidades, tão necessárias nesse período de crise econômica.

Superar as resistências

Quando somos empreendedores, a ideia de trabalhar em parceria com outros nos causa certa desconfiança. É uma reação quase natural, já que abrimos nosso negócio com todo o esforço e muitas noites de pouco sono e, evidentemente, não queremos correr riscos desnecessários.

No entanto, tão natural quanto esta resistência é a capacidade do homem fazer um juízo a respeito de uma situação real, se ela é de fato útil e positiva ou se ela levará a lugar nenhum. Esta habilidade precisa de treino e incentivo para se desenvolver bem, como qualquer outra; e alguns precisam praticá-la mais. Como então usá-la? Sob quais parâmetros?

As bases para uma boa parceria

Antes de tudo, toda parceria serve para resolver ao mesmo tempo dois problemas: um problema seu e outro do seu parceiro. Se não houver interesse de ambos a parceria simplesmente não vai pra frente e se torna exploração.

Em segundo lugar, é preciso criar bases para a confiança. Se você conhece o seu parceiro, fica mais fácil. Se não conhece, é preciso criar mecanismos para que a transparência seja tal que vocês se sintam tranquilos com a ação do outro. Isso significa três atividades:

  1. Pesquisar o passado do seu parceiro, suas credenciais e referências;
  2. Ter o mais claro possível os termos da parceria e as ações envolvidas – por escrito melhor;
  3. Conseguir verificar se as ações envolvidas estão sendo realizadas da forma correta e esperada.

Com estes aspectos mais claros é possível praticar a confiança, com base em uma avaliação concreta na transparência e nas ações realizadas. Assim fica mais fácil superar as dificuldades de confiança e será possível criar boas parcerias com as pessoas ao seu redor.

Silvia Caironi

Desorganização: o killer silencioso do seu negócio

Desorganização: o killer silencioso do seu negócio

Tem um fundamento de qualquer atividade que vira essencial para um empreendedor. É bem básico, tão simples que parece até chato: a organização pessoal. Sem ela, os melhores esforços e ímpetos se atrapalham e não chegam aos resultados, provocando desapontamento, frustração e, no final, inércia.

Boletos não pagos, clientes bravos por esquecimentos, material de estoque estragado e uma sensação de afogar-se nas tarefas que se sobrepõem umas às outras, em uma desordem crescente onde o urgente sempre expulsa o importante. Basta uma pequena conversa com os empreendedores para juntar dezenas de exemplos. Só um de cada 30 clientes insatisfeitos reclama explicitamente: a falta de organização pode ser o killer silencioso do seu negócio.

Montar um sistema de organização pessoal não é fácil como parece

Na verdade, o assunto é menos óbvio do que parece. Quem pode dizer, perguntado em qualquer momento, tudo o que deve fazer e seus prazos? Ou tudo o que ele está esperando de outros? Quem chega a zerar sua caixa de entrada do seu e-mail uma vez por dia, ou por semana? Quantos já desistiram?

O verdadeiro desgaste em não ter um sistema não é apenas, evidentemente, os prazos não respeitados, os atrasos nas reuniões, orçamentos para clientes esquecidos. O verdadeiro desgaste é o estresse daquela voz na nossa cabeça que não para de nos dizer: “Devo lembrar-me do relatório”, “Devo responder aquele e-mail”, “Não posso esquecer o presente para a namorada”. Assim nunca estamos completamente presentes ao que fazemos. A qualidade do nosso trabalho cai junto com a nossa satisfação.

Seguindo o grande David Allen e a sua “Arte de fazer acontecer” tem uma saída: anotar tudo, organizar em listas onde vamos executar essas tarefas (no telefone, no computador, em casa, fazendo recados, etc…) ou, se houver prazo, no calendário e rever periodicamente.

Vamos tentar mostrar novamente isso aos empreendedores. Relembrá-lo para nós já é um bom valor adicionado.

Silvia Caironi

Suporte a microempreendedores de baixa renda: impacto real ou…

Somos criaturas de hábito, e mudar de hábito é difícil: requer convicção, esforço, determinação e, como cantava Ringo com os Beatles, um pouco de ajuda dos amigos.

Nós e os microempreendedores que ajudamos não somos exceção. Saber como fazer o mínimo de contabilidade necessária é uma coisa, anotar todas as vendas e despesas e gastar a manhã de sábado para avaliar como foi a semana no seu negócio, é outra. Infelizmente, é a segunda que traz um efeito positivo.

Além dessa dificuldade comum, os empreendedores que atendemos têm tipicamente outros impedimentos: alergia a matemática (mas isso, pensando bem, acontece em qualquer camada social), às vezes analfabetismo, fragilidade familiar (quantos pais ausentes e mães solteiras).

Naturalmente, não atuamos como babás de ninguém, mas nos damos conta que para impactar de verdade esse público-alvo é preciso de uma ajuda que vai além do ensino de técnicas e competências. Uma palestra de duas horas ou um ciclo de 10 palestras de duas horas, não muda nada. Se uma dessas gera UM momento “a-há!” em alguém, já estamos no lucro. Oferecendo ciclos de palestras, acompanhamento constante, insistência sobre os fatores críticos de cada um – no tempo – pequenas mudanças para melhor acontecem: uma placa bem legível, um nome memorável, as contas da loja separadas daquelas da família… Os nossos pais sabiam: água mole em pedra dura tanto bate até que fura.

Essa companhia é essencialmente de pessoa para pessoa, e não tem mágica: é preciso de muito tempo e, para organizações com recursos limitados, os números que se podem colocar no site não são muito sexy. Seria possível inchá-los, focando em ações mais superficiais, mas qual seria a verdadeira utilidade?

Nós preferimos enfrentar o problema real e atravessar a nossa encruzilhada: como escalar? Entramos em contato com 2.000 empreendedores em três anos, geramos alguma mudança em 400: como atingir 20.000 deles sem aumentar na mesma medida o número de funcionários?

Pensamos em rede de voluntários atuando como mentores, assumindo assim o desafio de capacitá-los para garantir a inteligência emocional necessária e o foco metodológico da Aventura de Construir, com o microempreendedor ao centro como protagonista. Pensamos em fomentar redes de microempreendedores para oferecer suporte recíproco, mas encontramos uma desconfiança mútua profunda entre eles, embora – ultimamente – com novos pequenos sinais de abertura.

São tentativas orientadas a privilegiar melhorias de impacto real a qualquer estatística bacana e útil para o nosso marketing social.

Silvia Caironi

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