Pular para conteúdo
Aventura de Construir
  • Quem somos
    • Nossa história
    • Missão, visão e valores
    • Nosso Diferencial
    • A equipe
    • Transparência
    • Política de privacidade
  • Para quem
  • Blog
  • LIVES
  • Apoie
    • Portfólio de Projetos
    • Empresas
    • Voluntários da AdC
    • Seja um parceiro AdC
  • Falam de nós
  • Doe Agora!
  • Português

Empreendedorismo feminino: desigualdade e novas oportunidades

O Brasil tem a 7º maior proporção de mulheres entre os empreendedores iniciais. É o que aponta a pesquisa “Empreendedorismo Feminino no Brasil”, feita pelo SEBRAE e publicada em março do ano passado. Ao todo, são 24 milhões de mulheres empreendendo no país. 

Vale ressaltar que, apesar do número expressivo, ele ainda é inferior a quantidade de homens que empreendem – 28 milhões, no total, ainda de acordo com o estudo citado acima. Quando falamos sobre donos e donas de negócios, o cenário ainda é desigual: 9,3 milhões de mulheres para quase 19 milhões de homens. 

Leia mais “Empreendedorismo feminino: desigualdade e novas oportunidades” →

Sustentabilidade financeira por meio de cabelos, cachos e madeixas

O salão de cabeleireiro Lia Hair, atualmente é especializado em cabelos naturais com público majoritariamente afro. A maioria dos clientes são da região do bairro de Pirituba, zona oeste de São Paulo, onde está localizado o empreendimento.

O negócio começou em 2007, quando Maria Eliane e sua irmã resolveram abrir um salão de cabeleireiro em sociedade, voltado para serviços convencionais de cabeleireiro e com objetivo de sustentar suas famílias. Em 2015, a empreendedora começa a tocar o empreendimento com o auxílio de seu marido na parte administrativa e filhos: Caio, na divulgação em redes sociais e gerenciamento das mesmas e Carla, que ajuda na administração do negócio.

Leia mais “Sustentabilidade financeira por meio de cabelos, cachos e madeixas” →

Fim de um ciclo, início para novos negócios: valeu…

A jornada de capacitações do curso A Realidade Empreendedora foi concluída com muitos aprendizados! Conheça mais sobre os resultados deste projeto.

No final de setembro a equipe da AdC se debruçou na elaboração do relatório final do curso “A Realidade Empreendedora”. O trabalho realizado foi um convite para a reflexão de uma realidade que está em constante mudança.

Leia mais “Fim de um ciclo, início para novos negócios: valeu ICCP!!!” →

A expografia Identificam-se Protagonistas chegou ao fim, mas segue…

O uso livre da imaginação pode criar infinitas narrativas, e são estas narrativas que dão voz a boas histórias. Este foi o ponto de partida da expografia Identificam-se Protagonistas, realizada pela Aventura de Construir nas estações do Metrô, Via Mobilidade e ViaQuatro de São Paulo entre dezembro de 2019 e setembro de 2020. 

Pelas lentes do fotógrafo Diego de Jesus, o que antes era só um projeto ganhou vida! Seu trabalho, que pode ser visto também na matéria “Nossa missão através das lentes de Diego de Jesus, publicada no blog da AdC, captou a rotina de diversos microempreendedores das periferias de São Paulo que foram – e ainda são – impactados pelo nosso trabalho. 

Leia mais “A expografia Identificam-se Protagonistas chegou ao fim, mas segue viva dentro de cada parceiro envolvido!!!” →

A teoria da mudança no outro normal

Em participação do evento “Prosa de sexta – Teoria da mudança” realizado por videoconferência pela Consultoria Quintaessecia, o especialista em inteligência organizacional, Dov Rosenmann, apresentou o conteúdo voltado especificamente para organizações do 3º setor.

Mas o que é, afinal, a Teoria da Mudança?

Leia mais “A teoria da mudança no outro normal” →

ALTIS, da Universidade Católica de Milão, fala de nós

ALTIS, da Universidade Católica de Milão, fala de nós

Altis – Alta Escola de Negócio da Universidade Católica de Milão – fez uma materia sobre o projeto de micro empreendedorismo nas periferias de São Paulo da Aventura de Construir e sobre o nosso método para a avaliação de impacto: original em italiano,  versão em inglês.

Silvia Caironi

Mensagem de Natal da Aventura de Construir

Caro leitor,
Há anos que valem por três…
Este 2016 foi assim para o Brasil, e também para nós da Aventura de Construir. Portanto, pensamos de retomar neste blog os momentos mais significativos junto com algumas imagens que publicamos em nossas mídias sociais e nosso site durante o ano.

FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL

  • fizemos o nosso primeiro gesto público na Semana de Investimento Social do GIFE
  • auditamos o balanço patrimonial de 2015 e publicamos nosso relatório de atividades
  • continuamos aumentando os empreendedores atendidos (1200 só neste ano, 25% deles novos) e estreitando ainda mais os laços: algumas dezenas se associaram formalmente a Aventura de Construir, para construi-la juntos. Para sustentar este esforço começamos a aceitar voluntários para trabalhar conosco.

ENCONTROS MARCANTES

  • encontramos grandes pessoas: Aron Zylberman, diretor executivo do Instituto Cyrela, uma das principais fundações sociais brasileiras,
    Cássia D’Aquino, uma das maiores especialistas brasileiras em Educação Financeira, Carlos Ferreirinha, Presidente da MCF Consultoria, “guru” do luxo… Foi interessante – para nós e para elas – ver quantas descobertas surgem quando mundos tão diferentes começam a dialogar. Precisamos de verdade de pontes!

  • temos que dar um adeus: Claudio Pastro, grande artista e grande amigo, que faleceu há poucos meses. O silêncio maravilhado dos empreendedores nas suas palestras continua inesquecível.

MAIS EXPOSIÇÃO

Foi um ano de grande abertura e trabalhamos muito para fazer conhecer as exigências dos empreendedores que atendemos: além do Facebook, abrimos a conta no Instagram e até rádios e televisões começaram a tocar no assunto.
Há 12 meses lançamos o nosso site, que agora recebe rotineiramente 5000 visitas semanais.

APOIE MICROEMPREENDEDORES

A última adição é a página na qual se pode apoiar financeiramente a Aventura de Construir, doando capacitações ou assessorias: que tal nesse Natal experimentar doar uma dose de coragem, uma fatia de persistência, um baú de protagonismo?

ALGUMAS LIÇÕES APRENDIDAS DE 2016

  • Convidar palestrantes de alto nível cria pontes e promove o diálogo de duas vias entre o “mundo deles” e o “mundo dos micro-empreendedores” e isso permite enxergar diversas e novas possibilidades de crescimento de negócios e humano – como se tirasse uma venda que cobria aos olhos de todos. Portanto, esse é definitivamente um caminho a ser seguido.
  • Por outro lado, consolidamos uma maneira mais horizontal de realizar as palestras que resgata o conhecimento dos beneficiários, permite maior troca de experiências e informações entre eles e avalia o nível de aprendizado dos novos conteúdos propostos.
  • Na área de Assessorias e Mentorias, a maior lição deste ano foi a necessidade de ensinar criatividade e resiliência nos negócios para conseguir encarar e superar a recessão e a alta competitividade, além de oferecer uma visão estratégica das mudanças do nosso tempo para preparar o microempreendedor para elas.
  • Nas atividades do Sistema de Avaliação de Impacto, nos demos conta que só um trabalho que atinge a uma demanda real pode ao longo dos anos mostrar resultados tão valiosos, inclusive quantitativamente. A lição é escolher o que medir e medir com pragmatismo.
  • Na área de Comunicação, podemos destacar a necessidade de uma comunicação progressivamente mais alinhada com a estratégia da instituição e mais integrada entre as suas diversas ferramentas, sempre visando passar a unicidade, a originalidade e o propósito de existir da Aventura de Construir para seus diversos públicos.
  • Na área de Sustentabilidade e Relações Institucionais, o maior aprendizado foi não desistir de semear, através do fortalecimento institucional, da elaboração e apresentação de projetos e da criação de novos e duradouros relacionamentos.

Estamos ainda mais convencidos depois deste ano 2016 que o diferencial que a Aventura de Construir oferece para a realidade do micro empreendedorismo na baixa renda existe através do relacionamento one-to-one e do acompanhamento a 360°, os quais foram apreciados por vários profissionais que chegavam do Brasil, mas também de outros países, e que no tempo será valorizado por ser a única forma de gerar uma mudança mensurável e de longo prazo no protagonismo das pessoas.

Sabemos que, assim como para nós da ADC, para muitos no Brasil foi um ano de semear muito … que o 2017 seja um ano de alegria e de colheita!

Feliz Natal!

Silvia Caironi

Como fortalecer o seu projeto social

No mundo do Terceiro Setor, quando falamos de fatores críticos para o sucesso de um projeto de desenvolvimento as primeiras coisas que nos vêm à mente são os eixos tradicionais de gerenciamento de um projeto, como cronogramas, orçamentos, se o escopo do projeto está claro, quem será a equipe que vai executar o projeto, como se dará o monitoramento e avaliação – a lista é longa e pode ser complementada com metodologias como o PMI. Para a Aventura de Construir estas questões sempre foram levadas bem a sério, basta lembrar-se das dezenas de relatórios trimestrais realizados esmiuçando estes temas e muitos outros.

O que pouco se encontra a respeito dos fatores de sucesso de um projeto é a respeito da participação dos beneficiários em sua execução, para além da criação do seu escopo. Foi diante desta constatação que passamos a olhar mais de perto as experiências com as quais temos parcerias, e foi através da Associação dos Trabalhadores Sem Terra de São Paulo (ATST-SP) que encontramos o caminho mais recentemente trilhado para fortalecer a efetividade do nosso projeto: nós passamos a aceitar o pedido de inclusão de microempreendedores como Associados Colaboradores da Aventura de Construir.

A ATST-SP é uma associação que aglomera pessoas interessadas em comprar coletivamente grandes porções de terra nas periferias da cidade de São Paulo, loteia o terreno e ajuda que cada pessoa construa sua própria casa com um pequeno projeto civil. O processo todo pode levar anos e durante este tempo os interessados em adquirir o terreno participam de reuniões sobre o andamento do processo de compra, mas que também trazem um juízo sobre aquela luta pessoal que cada um está individualmente e coletivamente desenvolvendo. É estando junto dos beneficiários todo o tempo em reuniões quase diárias que a ATST-SP consegue não só entender melhor o seu público alvo, mas também fazer com que eles se apropriem da ATST-SP. Essas ações são uma via de mão dupla, em que os beneficiários participam da execução do projeto e em que a organização consegue ter cada vez melhor consciência sobre os verdadeiros desafios do projeto.

A Aventura de Construir entendeu que era preciso ir a fundo, pois além de trazer o Associado Colaborador formalmente para a Associação era preciso criar novos mecanismos de contatos, além daqueles já existentes. Dessa forma, o Associado Colaborador tem acesso a encontros exclusivos com os dirigentes da Aventura de Construir e com nossa rede ativa de parceiros em que poderão aprofundar seus conhecimentos sobre temas de negócios, de desenvolvimento humano e em que haverá troca de experiências reais. Devido ao valor reconhecido em nosso trabalho, ele também se torna um promotor do projeto para seu bairro e seus conhecidos. Tudo é parte de um processo educativo que objetiva o desenvolvimento do empreendedor em protagonista do seu futuro, inclusive nos projetos sociais dos quais se beneficia.

Claro, há sempre requisitos básicos para a criação de uma associação, como um trabalho em grupo sério e constante, uma boa equipe e corpo diretivo, bem como um financiador que confia no trabalho desenvolvido porque vê resultados concretos na melhoria de vida e de trabalho do seu público alvo, como no caso da Aventura de Construir. Os desafios também não faltam, como as dificuldades burocráticas que surgem no meio do caminho e um processo de amadurecimento necessário a todos os envolvidos que só chega com o tempo.

Leve em consideração, caro leitor, no entanto, os benefícios de ter o seu publico alvo tão próximo no cotidiano do seu projeto de desenvolvimento. A presença deles é inestimável e sua ausência deve verdadeiramente ser levada mais a sério ainda.

Silvia Caironi

Suporte a microempreendedores de baixa renda: impacto real ou…

Somos criaturas de hábito, e mudar de hábito é difícil: requer convicção, esforço, determinação e, como cantava Ringo com os Beatles, um pouco de ajuda dos amigos.

Nós e os microempreendedores que ajudamos não somos exceção. Saber como fazer o mínimo de contabilidade necessária é uma coisa, anotar todas as vendas e despesas e gastar a manhã de sábado para avaliar como foi a semana no seu negócio, é outra. Infelizmente, é a segunda que traz um efeito positivo.

Além dessa dificuldade comum, os empreendedores que atendemos têm tipicamente outros impedimentos: alergia a matemática (mas isso, pensando bem, acontece em qualquer camada social), às vezes analfabetismo, fragilidade familiar (quantos pais ausentes e mães solteiras).

Naturalmente, não atuamos como babás de ninguém, mas nos damos conta que para impactar de verdade esse público-alvo é preciso de uma ajuda que vai além do ensino de técnicas e competências. Uma palestra de duas horas ou um ciclo de 10 palestras de duas horas, não muda nada. Se uma dessas gera UM momento “a-há!” em alguém, já estamos no lucro. Oferecendo ciclos de palestras, acompanhamento constante, insistência sobre os fatores críticos de cada um – no tempo – pequenas mudanças para melhor acontecem: uma placa bem legível, um nome memorável, as contas da loja separadas daquelas da família… Os nossos pais sabiam: água mole em pedra dura tanto bate até que fura.

Essa companhia é essencialmente de pessoa para pessoa, e não tem mágica: é preciso de muito tempo e, para organizações com recursos limitados, os números que se podem colocar no site não são muito sexy. Seria possível inchá-los, focando em ações mais superficiais, mas qual seria a verdadeira utilidade?

Nós preferimos enfrentar o problema real e atravessar a nossa encruzilhada: como escalar? Entramos em contato com 2.000 empreendedores em três anos, geramos alguma mudança em 400: como atingir 20.000 deles sem aumentar na mesma medida o número de funcionários?

Pensamos em rede de voluntários atuando como mentores, assumindo assim o desafio de capacitá-los para garantir a inteligência emocional necessária e o foco metodológico da Aventura de Construir, com o microempreendedor ao centro como protagonista. Pensamos em fomentar redes de microempreendedores para oferecer suporte recíproco, mas encontramos uma desconfiança mútua profunda entre eles, embora – ultimamente – com novos pequenos sinais de abertura.

São tentativas orientadas a privilegiar melhorias de impacto real a qualquer estatística bacana e útil para o nosso marketing social.

Silvia Caironi

10 dicas para a Avaliação de Impacto do seu…

Você não dirigiria o seu carro sem o painel de controle, não é?

Do mesmo modo você não dirigiria o seu programa social sem entender se as suas ações estão melhorando a vida do seu público alvo.

Simples assim, essa é a razão pela qual cada dia mais se fala de Avaliação de Impacto. Não é só medir quantos livros foram distribuídos ou horas de aula ministradas em uma iniciativa de apoio, mas medir quanto recuou o analfabetismo na região, e se recuou devido ao programa ou por outras causas.

Um programa de avaliação de impacto aumenta fortemente a transparência dos projetos sociais, mostrando se os recursos de fato ajudam os destinatários ou se servem apenas para a auto conservação da organização pública ou privada que os gerencia. Para a realidade do terceiro setor isso está se tornando fundamental mesmo para a arrecadação de fundos e a sustentabilidade do projeto. Um estudo recente sobre filantropia na América Latina feito pelo Hauser Institute da Harvard Kennedy School monstra claramente que, com o foco passando da caridade para a mudança, muitos recursos são disponibilizados só com a presença de planos que possam evidenciar quantitativamente os resultados a ser alcançados.

Implementar esses planos não é, porém, nem fácil nem barato. ONGs e órgãos públicos normalmente não tem as competências estatísticas necessárias e os recursos para a coleta dos dados.

A Associação Aventura de Construir é uma realidade pequena, mas obcecada em realizar uma melhoria real na vida dos microempreendedores de baixa renda das periferias de São Paulo (por enquanto), agindo com o máximo profissionalismo, realismo e parcimônia.

Começamos o nosso trabalho em 2012 com um questionário envolvendo cerca 150 indivíduos para entender as principais exigências não atendidas, desde o início registramos todos os contatos com o público alvo para poder chegar a indicadores gerenciais (“Quantas pessoas participaram das nossas palestras? Quantos participaram uma, duas, três vezes?” “Quantos receberam uma consultoria individual?”), e – depois da primeira fase de start-up – começamos seis meses atrás o nosso programa de avaliação de impacto, definido com a ajuda da Kellogg Institute da Notre Dame University, da ALTIS, da Universidade Católica de Milão, e da Comunitas de São Paulo. Para mais informações sobre o nosso programa de avaliação de impacto, leia aqui.

Foi um caminho desafiante, e gostaríamos oferecer algumas poucas dicas para facilitar quem está considerando começar agora:

  1. Pense bem se você quer fazer: nós gastamos 9 meses/homem para definir e fazer a pesquisa de linha de base, mais duas semanas homem cada 6 meses para reaplicar o questionário a 70 sujeitos impactados do nosso trabalho e a 40 empreendedores do grupo de controle.
  2. Se quer fazer, contrate um estatístico: mais cedo ou mas tarde você vai pedir sua ajuda, e pode ser tarde demais. O estatístico é fundamental para definir o que e como medir, não só na analise dos dados coletados.
  3. Contratando ou não um estatístico, leia “Avaliação de Impacto na Prática“. É gratuito, é em português, é feito pelo Banco Mundial, é simples e explica os fundamentos que até gerentes podem entender.
  4. Na medida do possível, defina os seus processos antes: como lidar com valores extremos (outliers)? Como substituir sujeitos que saem dos grupos de pessoas de impacto e de controle? Se você reage ao longo do caminho, a tentação de adaptar as regras aos resultados desejados é forte, e avaliadores externos sempre vão suspeita-lo.
  5. Cuidado com os fatores de confusão: se as receitas melhoram pode ser devido ao trabalho de vocês ou pela melhoria geral da economia. Sem um grupo de controle bem escolhido nem vale a pena fazer avaliação de impacto.
  6. Não poupe recursos na coleta de dados inicial (a linha de base): sem conhecer o ponto de partida é impossível medir progresso. Nas perguntas e no número de entrevistados é melhor errar por excesso: você sempre vai descobrir coisas inesperadas.
  7. Na avaliação periódica seja gentil com os seus entrevistados: nessa fase limite ao máximo as perguntas. Roubar mais que 5 minutos para responder é má educação, e aumenta o número de quem sai da pesquisa (e isso vai afetar a qualidade dos seus resultados).
  8. Faça perguntas simples e com respostas objetivas: não “Você gosta ler?” mas “Quantos livros você leu no último mês?”
  9. Considere um período de warm-up: no começo haverá muitos problemas inesperados (na coleta, na elaboração, na interpretação) que devem ser acertados antes de produzir resultados comparáveis. Nós realizamos 3 levantamentos testes com intervalo de três meses antes de considerar o programa consolidado.
  10. Na análise, não espere dos números mais do que eles podem oferecer:
    • “Não tudo o que é importante pode ser medido, e nem tudo o que pode ser medido é importante”: o objetivo da medição de impacto é relatar causa e efeito. Os números não podem fazer isso: podem provar ou desaprovar uma hipótese, nunca criar uma do zero, então não se esqueça de ficar atento ao seu público e coletar informações qualitativas. Eles ajudarão o seu “insight”.
    • a primeira coisa que se aprende no ensino técnico é que cada medida tem erros. Vale para medir pedras, imagina para respostas de humanos!
    • cuidado com as médias: antes de tirar conclusões dê uma boa olhada em todos os pontos. Um valor anormal (ou um erro de transcrição!) ou as médias podem contar uma história completamente diferente da realidade.

Última nota: Goodhart, um economista inglês, virou famoso pela sua lei: “Quando uma medida vira um objetivo, cessa de ser uma boa medida”. Com toda a pressão sobre os resultados, se corre o risco de agir – conscientemente ou não – em prol da melhoria dos indicadores, e não para o bem estar do público alvo. Ética é também lembrar que os números descrevem a realidade, mas nunca podem tomar o seu lugar.

Silvia Caironi

Navegação por posts

1 2

Receba nossas Novidades

Nos visite!

Aventura de Construir

Rua Felix Guilhem, 37
Lapa de Baixo
05069-000
São Paulo - SP
Tel.: +55 11 3895-0592
Cel.: +55 11 9.7404-3177

Politica de Privacidade

® 2019 Aventura de Construir - todos os direitos reservados
Tema por Colorlib distribuído por WordPress
  • Facebook
  • Youtube
  • Instagram
  • LinkedIn
  • WhatsApp
Usamos Cookies para personalizar anúncios e melhorar a sua experiência no site. Ao continuar navegando, você concorda com a nossa
Política de Cookies
Aceitar
Manage consent

Detalhes de privacidade

Usamos cookies para personalizar anúncios e melhorar a sua experiência no site. Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Cookies.
Necessários
Sempre ativado
Os cookies necessários são absolutamente essenciais para o funcionamento adequado do site. Esses cookies garantem funcionalidades básicas e recursos de segurança do site, de forma anônima.
CookieDuraçãoDescrição
cookielawinfo-checbox-analytics11 monthsEste cookie é definido pelo plug-in GDPR Cookie Consent. O cookie é usado para armazenar o consentimento do usuário para os cookies na categoria "Analytics".
cookielawinfo-checbox-functional11 monthsO cookie é definido pelo consentimento do cookie GDPR para registrar o consentimento do usuário para os cookies na categoria "Funcional".
cookielawinfo-checbox-others11 monthsEste cookie é definido pelo plug-in GDPR Cookie Consent. O cookie é usado para armazenar o consentimento do usuário para os cookies na categoria "Outros.
cookielawinfo-checkbox-necessary11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary".
cookielawinfo-checkbox-performance11 monthsO cookie é definido pelo consentimento do cookie GDPR para registrar o consentimento do usuário para os cookies na categoria "Funcional".
viewed_cookie_policy11 monthsO cookie é definido pelo plug-in GDPR Cookie Consent e é usado para armazenar se o usuário consentiu ou não com o uso de cookies. Ele não armazena nenhum dado pessoal.
Funcional
Os cookies funcionais ajudam a realizar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.
Performance
Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a fornecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.
Analíticos
Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre as métricas do número de visitantes, taxa de rejeição, origem do tráfego, etc.
Publicidade
Os cookies de publicidade são usados para fornecer aos visitantes anúncios e campanhas de marketing relevantes. Esses cookies rastreiam visitantes em sites e coletam informações para fornecer anúncios personalizados.
Outros
Outros cookies não categorizados são aqueles que estão sendo analisados e ainda não foram classificados em uma categoria.
SALVAR E ACEITAR