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Existe futuro para a sustentabilidade dos microempreendedores no Brasil?

No Brasil, cerca de 13,6 milhões de pessoas moram em periferias. É o que aponta a pesquisa Coronavírus nas Favelas, desenvolvida pelo Instituto Data Favela em parceria com a Central Única das Favelas (Cufa) e o Instituto Locomotiva. Ainda de acordo com o estudo, após o início da pandemia pelo novo Coronavírus, pelo menos 86% destes moradores perceberam uma queda significativa no lucro de seus negócios, ou em vendas nas empresas que trabalham.

É importante ressaltar que, para 76% dos moradores das periferias, o trabalho é a principal fonte de renda da casa, sendo que 7 em cada 10 famílias tiveram seus rendimentos afetados – em alguns casos influenciando, inclusive, a compra de itens essenciais como alimentação, por exemplo. 

O momento é de preocupação, mas também de reflexão e oportunidades. Afinal, qual é o futuro do microempreendedor no Brasil? Além disso: eles têm espaços para serem sustentáveis? Para salvar pequenos negócios ou começar a empreender neste momento, é necessário aprender e colocar alguns novos hábitos em prática.

Guilherme Soares Dias, jornalista e empreendedor, afirma que acreditar na própria ideia é a base de qualquer empreendimento. “A fase inicial é a mais difícil. A principal ideia é a perseverança. Investir, acreditar e se preparar”.  

Além disso, algumas dicas trazidas por ele, são: 

  • Planeje as etapas

Na hora de empreender ou salvar um negócio, organizar as ideias e o dinheiro é o primeiro passo. E, de acordo com Guilherme, é indispensável trabalhar com a realidade – mesmo que esta seja, inclusive, não ter dinheiro para investir no início. 

  • Esteja nas plataformas digitais 

Neste momento de pandemia de Covid-19, com grande parte da população em casa, é fundamental inserir sua marca no universo digital. Por isso, invista em todas as redes sociais e, se possível, em um site ou e-commerce simples: “divulgue em todas as plataformas possíveis. Mostre a sua cara, a sua marca. As pessoas têm comprado cada vez mais on-line, então o negócio precisa estar onde elas estão: na internet”. 

  • Mantenha por perto os clientes sinceros

São eles que vão te ajudar a melhorar seu produto e marca. Todo feedback sincero é importante e fundamental para melhoria contínua! Empreender é tarefa diária!

  • Amplie o seu negócio

Peça para os amigos divulgarem, faça parcerias com outras marcas… Aqui, as possibilidades são infinitas. Quanto mais pessoas souberem de você, melhor. Lembre-se que trabalhar em rede é sempre melhor do que atuar sozinho!

  • Estude

“Capacite-se o tempo inteiro. Com vídeos na internet, cursos gratuitos ou oficinas sobre o tema”, afirma Guilherme. “O tempo passa e os hábitos de consumo mudam. É necessário aprender o tempo todo sobre estas transformações”. 

Para Giovanna Mendes, que é dona de sua própria loja de roupas, paciência é algo indispensável. “Não precisa ser perfeito de início. No começo nada é impecável. O importante é ser transparente com o público, mostrar quem você é, qual é o seu negócio e, mais do que isso, deixar clara a sua vontade de fazer com que o empreendimento dê certo”. 

Ambos os empreendedores, Giovanna e Guilherme, ressaltam a importância de escutar. “Saber ouvir as críticas é fundamental, bem como mostrar para o cliente que você está aberto a ouvi-lo”, pontua Giovanna. Guilherme reforça: “prestar atenção no que o público consome, e em como ele consome, é essencial”. 

As redes sociais, como pontuado, são um fator importante para os empreendimentos. Um exemplo de como usar as mídias para trabalho está no Instagram do Dj Bola ABanca. Dj, produtor cultural social, pai e empreendedor de negócio de alto impacto social positivo: é assim que ele se apresenta e engaja seus quase dois mil seguidores no Instagram.

“Não precisa perder tempo, logo de cara, pensando no logo ou na identidade visual da sua marca. A primeira coisa é estar nas redes sociais, apenas. Criar uma página no Instagram e no Facebook e alimentar com conteúdo todos os dias é mais do que o suficiente para começar. Mas tem que estar ali constantemente. As pessoas não podem esquecer de você. O resto, a gente vai aprimorando com calma”. 

Empreender é desafiador, assim como recuperar o fôlego de um negócio em meio a pandemia. Mas Bola ressalta: “Não existe receita pronta para empreender (…). A gente não dá nem um passo pra frente se não estivermos conectados de forma harmoniosa entre o coração, a mente e a paixão. É importante saber disso também”. 

O trabalho da Aventura de Construir busca, principalmente, uma transformação efetiva, mensurável e sustentável na vida e no empreendimento das pessoas, sem deixar de pensar e partir da realidade individual de cada um – sendo este o primeiro dos 7 pilares da organização. Ao longo de quase dez anos de existência, diversos microempreendedores foram impactados pela AdC com:

Fonte: https://aventuradeconstruir.org.br/missao/

A Aventura de Construir conversou com alguns empreendedores para entender um pouco mais de como ficaram seus negócios durante a pandemia. O bate papo deu origem ao documentário Acompanhando Protagonistas, que pode ser visto na íntegra aqui:

Para conhecer mais sobre o trabalho da Aventura de Construir, acesse: https://aventuradeconstruir.org.br/missao/

Ferramentas e dicas para sair da dívida

 

FLOCOS E AVALANCHES
Um floco de neve é leve, fresco, agradável. No Brasil, às vezes podemos ver alguns flocos de neve no sul do país. O que não vemos nunca por aqui são avalanches. Pelo menos, não aquelas de neve. Daquelas que começam com uma pequena bola de neve que vai rolando e ficando cada vez maior até virar uma avalanche, carregando tudo o que encontra pela frente e da qual não é possível escapar.

SOMOS TODOS ENDIVIDADOS
O que ouvimos bastante no Brasil é que as dívidas frequentemente viram bolas de neve. A analogia é perfeita porque uma pequena dívida, se não for paga, acumula juros, que leva a mais dívida, que acumula mais juros e de repente a situação já saiu do controle. No Brasil, 60% das famílias estão endividadas, sendo um terço já com restrição no nome. A razão principal é simples: os juros para o consumidor aqui são, em média, de 58% por ano. Nos EUA chegam, no máximo, a 22% (para os cartões de créditos) e na Europa fica abaixo de 6% ao ano em alguns países.

Até o Banco Central brasileiro entende que os juros são muito altos e ao longo de 18 meses, reduziu a taxa SELIC de 13% para 6,5%. Como pode ser observado no gráfico abaixo, a redução do custo do dinheiro para os bancos NÃO passou para os consumidores. Em vários países juros altos assim seriam considerados usurários e ilegais.


NOVAS LEIS PARA A TUTELA DO CONSUMIDOR
Estão surgindo várias mudanças para ajudar o consumidor a não cair na bola de neve da dívida. Por exemplo, não é mais permitida a rolagem automática para cartões rotativos e cheque especial. E agora é permitido diferenciar os preços entre pagamento à vista e parcelado, o que incentiva a quitação imediata para evitar o endividamento. A situação está melhorando, mas estar melhor não significa que esteja bom.

Em nosso trabalho com os microempreendedores de baixa renda, frequentemente identificamos falta de conhecimento sobre finanças e altos índices de endividamento. Neste cenário, nosso papel é auxiliar cada um a identificar os problemas e orientá-los no uso de ferramentas que permitam enfrentar essas dificuldades.

CONTROLE O SEUS GASTOS E SUAS RECEITAS
O jeito mais simples para não ser sufocado pelas dívidas é não fazê-las. Isso implica em controlar os próprios gastos e receitas. É preciso ser sistemático e persistir, mas hoje também existem muitas ferramentas que facilitam bastante o trabalho: podem ser app como o SmartMEI, planilhas de Excel e até cadernos especiais com pequenos truques psicológicos para ajudar no equilíbrio financeiro.

Outra iniciativa importante é dedicar uma cota fixa das receitas para emergências. Não sabemos quando e quais serão, mas sabemos que elas vão surgir. Pode ser um conserto do carro, uma doença ou até a perda do emprego.  Mas se criar uma dívida for inevitável, é fundamental entrar de olhos bem abertos. Quanto mais fácil for obter dinheiro emprestado, piores serão as condições. O grande vilão aqui é o cheque especial, que deve ser evitado de qualquer jeito. Se você é MEI, procure pelas possibilidades de microcrédito produtivamente orientado, como o tradicional Banco do Povo Paulista ou plataformas inovadoras como FIRGUN. São dois dos pouquíssimos exemplos onde pode ser vantajoso pegar empréstimos. Na plataforma da FIRGUN por exemplo, é possível obter empréstimos de até R$ 3.000,00 sem juros.

SE ENTRAR NA BOLA DE NEVE, FIQUE CALMO E RENEGOCIE
Se enrolados com dívidas, evidentemente algo não deu certo. Siga estes procedimentos para sair do problema:

Primeiro passo: admitir que existe o problema. Claro que não é fácil: envolve vergonha, sentimento de não ter feito o próprio dever, medo do futuro, etc.

Segundo passo: buscar apoio, seja um conselho especialista ou até suporte psicológico, nem que seja só para poder falar com alguém.

Terceiro passo: entender exatamente o tamanho do problema e os detalhes. Fazer a lista de todas as dívidas, ver os juros aplicados, elencar gastos e receitas para entender quanto se pode usar cada mês para pagar as dívidas. É possível verificar quantas dívidas estão no CPF em sites como Consumidor Positivo.

Quarto passo: livrar-se primeiros das dívidas com juros mais altos: quitá-las se forem pequenos, renegociá-las ou até transferi-las para outros credores. Desde 2013 os credores têm obrigação de transferir o crédito para outro instituto preferido pelo devedor. Algumas plataformas online como Acordo Certo simplificam muito o processo de renegociação de dívidas, podendo chegar a descontos de até 90% do valor, parcelado em 36 vezes.

Tomar consciência do problema, do seu tamanho e fazer um plano para sair, já reduzirá grande parte do estresse pessoal e familiar. Depois, é só executar, com paciência e garra.

 

Dia da Mulher: pensar global e agir local

Dia da Mulher: pensar global e agir local

8 março, Dia Internacional da Mulher. Em alguns países (como os EUA e a Austrália) se dedica a mulher o mês inteiro. Em 2015 a ONU definiu que um dos seus 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para os próximos 15 anos era o empoderamento feminino. No primeiro mundo todo isso soa como um apelo a favor dos direitos civis, e pode até parecer como uma celebração do grande caminho feito nesses anos: parece-nos impossível que só em 1965 as mulheres franceses ganharam o direito de ter uma conta bancária independente do marido, por exemplo. Mas parece impossível que ainda hoje existem países onde uma mulher tem direito a 50% da herança dos irmãos homens, e até o seu testemunho nos tribunais vale a metade. Parece impossível, mas é.

Olhando a periferia pobre de São Paulo, porém, não são os direitos que se colocam em primeiro plano, mas a importância das mulheres na vida econômica dos bairros. Isso pode ser uma visão parcial, sendo que, como Aventura de Construir, nós somos muito focados nisso, mas há dados objetivos: 60% das microempresas que atendemos são de mulheres. São empresas normalmente menores como tamanho e faturamento, e muitas vezes criadas para conciliar com as exigências da família, mas que ao mesmo tempo criam uma autonomia econômica que é fator importante no “empoderamento” da mulher no núcleo familiar.

Mesmo na família, é normal que seja a mulher a gerente econômica, papel que pode fazer a diferença entre um relativo bem estar e estar na miséria. Cair, por falta de controle, na armadilha dos empréstimos bancários é entrar na areia movediça sem chances de sair. Famílias em equilíbrio precário não conseguem pagar juros – absolutamente legais – normalmente maiores que 4% ao mês.

A fragilidade familiar é outra razão pela qual o empreendedorismo feminino é crucial. Vejam o caso da Miriam**, que recebe as nossas orientações há 3 anos. Cabeleireira, aumentou os serviços oferecidos e chegou a contratar funcionários para atender as demandas crescentes dos clientes. Em 2017 se separou do seu marido repentinamente. Ela e sua filha adolescente mudaram-se da casa onde moravam e assumiram o custo de uma casa alugada no bairro. Sem atividade autônoma as perspectivas teriam sido sombrias.

Não foi fácil: com a mudança de local os clientes começaram a sumir, até que Miriam mudou-se novamente e voltou a atender perto do seu negócio antigo. Só com essas mudanças Miriam gastou um quarto da sua poupança em 2 meses. As suas habilidades de empreendedora (não só de cabeleireira) foram fundamentais. Já no novo ponto de venda, improvisado dentro da sala de sua casa, Miriam cortou custos, investiu em novos equipamentos, negociou descontos com os fornecedores e cortou o fiado a praticamente zero. Um ano depois, ela conseguiu dar a entrada em sua casa própria.

Quão importantes são exemplos como esses para os nossos bairros! Além do sucesso pessoal, tem o valor de mostrar para todos que as mulheres podem retomar a própria dignidade e não dependem das circunstâncias ou de terceiros. Através desses casos e muitos outros, a Aventura de Construir se propõe a trabalhar com soluções locais, alinhando histórias particulares com soluções globais.

Silvia Caironi

** nome fictício

Tecnologia e cenários futuros: um olhar para os jovens

Tecnologia e cenários futuros: um olhar para os jovens

Observação, criatividade e flexibilidade: ferramentas para o fomento do protagonismo

Desde o seu início, um dos objetivos principais da Aventura de Construir foi capacitar o público-alvo com ferramentas cognitivas e práticas para encarar o mundo, promovendo entre os beneficiários uma atitude protagonista perante a vida e seus desafios. A identificação destas ferramentas vem da observação atenta da realidade específica dos nossos beneficiários, enquanto a sua aplicação acontece por meio da criatividade para gerar inovações e da flexibilidade para adaptar a oferta aos novos cenários de uma mudança de época.

 

Ampliando o público-alvo

O envolvimento dos filhos dos empreendedores em dois dos nossos projetos de formação no passado agregou conhecimentos e um maior suporte aos negócios dos pais, estreitando ao mesmo tempo os laços familiares na medida em que os jovens se sentiram úteis para a construção de um projeto familiar. Entendendo que se trata de um segmento social vulnerável, muitas vezes carente de oportunidades, principalmente nas periferias, decidimos investir mais neles durante este semestre. O objetivo é proporcionar uma oferta formativa adequada, original nos conteúdos e capaz de despertar jovens e adolescentes, respondendo a uma exigência crescente de orientação.

Inovação e autoconhecimento para encarar uma mudança de época

Após as propostas de um ciclo de oficinas em mídias sociais em 2016 e em finanças em 2017, pensamos propor uma orientação sobre autoconhecimento, inovação tecnológica e construção a partir do próprio contexto de periferia e de baixa renda. Nos quatro encontros planejados, os jovens e adolescentes terão a oportunidade de conhecer como as tecnologias estão mudando o mundo do trabalho, os cenários futuros em ralação às novas profissões e ainda de construir o próprio caminho profissional, graças a um trabalho de avaliação do próprio potencial. Convidamos dois profissionais de destaque como facilitadores: Vaney Fornazieri, Diretor Administrativo da SeePix Digital, com experiência no mundo da inovação digital e José Eduardo Ferreira Santos, Professor no Instituto de Psicologia da UFBA, pedagogo e desenvolvedor de projetos culturais na favela de Novos Alagados em Salvador da Bahia.

 

Uma proposta integral para o desenvolvimento integral da pessoa

Sendo a elaboração dos projetos da Aventura de Construir amarrada ao alcance dos ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (saiba mais aqui: https://aventuradeconstruir.org.br/2018-2030-enriquecendo-de-vida-a-agenda-para-o-desenvolvimento-sustentavel/), por meio destas formações contribuímos para o ODS n.4 (Educação de qualidade) na medida em que “aumentamos o numero de jovens com habilidades relevantes, competências técnicas para emprego, trabalho decente e empreendedorismo” e para o ODS n. 5 (Igualdade de gênero) “facilitando o acesso das jovens participantes às tecnologias de informação e comunicação e promovendo o empoderamento feminino”. A proposta das capacitações – realizadas gratuitamente e em bairros periféricos – assegura a “inclusão social, econômica e política de todos, independentemente da condição econômica”, com impacto no ODS n.10 (Redução das desigualdades). Levando conhecimentos de alta qualidade, fomentando a troca de informações e experiências em bairros carentes, contribuímos para o desenvolvimento econômico e social das nossas periferias – e das cidades como um todo – com incidência no ODS n.11 (Cidades Sustentáveis): “Proporcionar o acesso universal a espaços públicos seguros, inclusivos, acessíveis”.

 

Agregar sinergias, favorecer o dialogo e construir pontes: uma metodologia enriquecedora

Em 2018, decidimos aprofundar ainda mais os valores presentes na essência da Aventura de Construir desde o princípio, como o trabalho em rede e a “criação de pontes”. Nos demos conta que esta metodologia gera benefícios mútuos e enriquece a vida profissional e humana de ambas as partes. (ODS n.17 – Parcerias e meios de implementação). Por isso procuramos entre os melhores profissionais no mercado para oferecer uma proposta formativa de excelência e para iluminar o caminho destes jovens na construção do próprio futuro, profissional e humano.

 

 

Silvia Caironi

2018 – 2030: enriquecendo de vida a Agenda para…

2018 – 2030: enriquecendo de vida a Agenda para o desenvolvimento sustentável

O ano de 2015 representou um momento crucial para as pessoas e o planeta. Naquele ano, as Nações Unidas, os Governos, a sociedade civil e outros parceiros se juntaram e deram vida a uma ambiciosa plataforma de ações de desenvolvimento pós-2015 chamada “Agenda 2030”. Ela está constituída por 17 objetivos (ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) a serem implementados pelas partes interessadas para a erradicação da pobreza e a construção de um caminho de desenvolvimento sustentável.

Desde os seus primórdios – e a partir de 2015 em modo mais evidente – nos demos conta que a metodologia de trabalho e a oferta formativa da Aventura de Construir estão alinhadas à Agenda 2030 na medida em que apresentam uma proposta integral para o desenvolvimento da pessoa (nas três dimensões humana, econômica e ambiental) e geram impacto direto em 7 dos 17 ODS.

Por meio da nossa oferta de Capacitações em Gestão de empresa, Desenvolvimento humano e com profissionais técnicos, proporcionamos formação altamente qualificada e, ao mesmo tempo, fomentamos o protagonismo feminino e a independência financeira das mulheres na baixa renda, correspondente ao 60% do nosso público alvo, com impacto direto no ODS n. 4 (Educação de qualidade) e ODS n.5 (Igualdade de gênero).

Os nossos programas de Capacitações, Assessorias e Apoio ao Microcrédito também entram no ODS n. 8 (Trabalho decente e crescimento econômico) na medida em que dignificam a pessoa por meio do trabalho e fomentam o desenvolvimento econômico das nossas periferias. Reduzimos as desigualdades (ODS n.10) suportando o crescimento da renda da população mais vulnerável (de acordo com o nosso Sistema de Avaliação de Impacto, a receita mensal do nosso público aumentou em média de 63% entre 2012 e 2017 – saiba mais aqui https://aventuradeconstruir.org.br/avaliacao-de-impacto), promovendo a inclusão social e econômica de todos e oferecendo espaços de troca, partilha e criação de redes.

Proporcionamos, durante nossas Capacitações, o acesso universal a espaços públicos seguros, inclusivos e acessíveis e apoiamos relações econômicas, sociais e ambientais positivas nas periferias, tornando-as assim mais seguras e sustentáveis, com contributo para o ODS n. 11 (Cidades e comunidades sustentáveis). Apoiando e incentivando comportamentos e atitudes sustentáveis para o meio ambiente entre os nossos empreendedores, geramos impacto no ODS n.13 (Ação contra a mudança global do clima), alcançando uma média de 25% do nosso público-alvo tomando iniciativas para a redução do consumo da água e de eletricidade.

Estamos cientes de que não poderíamos implementar os nossos Programas sozinhos. Por isso, fomentamos a articulação de parcerias e o trabalho em rede, tanto durante as Capacitações e Assessorias, acolhendo palestrantes e voluntários advindo de mundos distintos, quanto na formulação de projetos, na participação a editais e envolvendo os integrantes da nossa Diretoria (ODS n.17 – Parcerias e meios de implementação). As sinergias surgidas graças à agregação em volta da ADC destes “círculos concêntricos” de parceiros nos enriquecem como pessoas e professionais e geram enorme valor à nossa oferta formativa para os beneficiários.

Neste ano, queremos trabalhar de forma ainda mais profunda, eficaz e mensurável sobre os ODS relacionados à causa da ADC para destacá-los nas várias modalidades de divulgação e na articulação das relações institucionais. Estamos conscientes de que não há possibilidade de diálogo com empresas e instituições de ponta sem a existência deste código de linguagem e patrimônio comum. Trata-se de um fenômeno de grandes proporções: o 97% dos CEOs de empresas acha a sustentabilidade importante para o futuro dos negócios, 87% a considera uma oportunidade para desenvolver a criação de valor à empresa, 80% percebe o compromisso com os ODS um diferencial para a empresa. (Fonte: The UN Global Compact-Accenture Strategy CEO Study 2016  – Agenda 2030: A Window of Opportunity  1,000+ CEOs, 100+ countries, 25+ industries – saiba mais aqui www.accenture.com/us-en/insight-un-global-compact-ceo-study).

A nossa abordagem em relação aos ODS, nunca foi de tratá-los como uma ação de marketing institucional, mas mais a surpresa de verificar que são um fundamento e algo pertencente ao DNA da Aventura de Construir.

Para seguir nesta abordagem, precisamos antes de tudo manter vivas as perguntas sobre a nossa razão de ser, perguntas que nos movem em busca de respostas, para aprendermos cada vez mais como atender o nosso público-alvo. Em nossa experiência nestes anos, descobrimo-nos preenchendo os ODS de conteúdo, vivências, experiências particulares e vidas, por meio da arte do encontro com o outro. Aprendendo a amar o que nos está diante fomos e queremos seguir sendo sempre mais uma semente que gere vida na terra onde foi semeada.

 

Fazer com os outros para construir e crescer

Fazer com os outros para construir e crescer

Com um desejo incansável de despertar o protagonismo nas pessoas, a Aventura de Construir trabalha com assertividade desde 2012 para o acompanhamento dos próprios beneficiários.

O nosso olhar é construido pelo contato cotidiano com os microempreendedores que atendemos: buscamos profundidade nas questões que assolam as pessoas e acreditamos que compreendendo a realidade, conseguimos traduzir esta experiência em conteúdo para o nosso público. Dialogamos e interagimos com as diferentes realidades encontradas e avaliamos que este é um caminho sólido para o desenvolvimento e para encarar a atual “mudança de época”, na qual nos encontramos.

A Aventura de Construir atingiu, desde o seu início, mais de 5.000 empreendedores de baixa renda nas periferias de São Paulo. Em sua jornada, a ADC conseguiu agregar à sua volta, como “círculos concêntricos”, amigos, profissionais, voluntários, pessoas de altíssimo valor humano e profissional que enxergaram a importância do nosso trabalho e de uma metodologia que gera frutos e, ao mesmo tempo, precisa de continuidade.

Nós demos conta de que todos que chegaram a conhecer o mundo da ADC ficaram de alguma forma marcados.

Talvez pela proposta de capacitações diferenciadas, customizadas, gratuitas e adequadas às necessidades dos beneficiários e do atual mercado que, em 2017, abrangeu desde temas de finanças e poupança até a inovação tecnológica, passando pelo desafio da educação e a economia criativa. As nossas capacitações favorecem a participação, a interação entre os integrantes, a criação de redes pessoais e profissionais em um ambiente que estimula o desenvolvimento do espírito crítico e a abertura de horizontes do pensamento.

… Ou pela determinação em gerar resultados de impacto e mudanças na vida das pessoas, reais e mensuráveis: por este motivo criamos em 2015 o Sistema Institucional de Indicadores de Impacto e que foi aprimorado neste ano através de uma consultoria pró-bono realizada por profissionais norte-americanos. É um produto raramente utilizado no Terceiro Setor que mostra o nosso comprometimento com os valores da transparência, atenção à realidade e excelência.

… Ou então pela capacidade de criar pontes em um momento de conjuntura socioeconômica difícil: eis que a ADC abriu novas oportunidades e fez mundos distintos dialogarem ao proporcionar palestras de profissionais renomados para micro empreendedores das periferias de São Paulo.

… Ou ainda por colocar a pessoa sempre ao centro do nosso trabalho, acompanhando-a para que se torne protagonista da própria vida. “Uma metodologia que faz os olhos dos nossos beneficiários brilharem”, disse um voluntário da ADC.

Qualquer que seja o motivo, o aspecto mais importante é o caminho trilhado, porque nele há sempre aprendizados.

“Se quer ir rápido, vá sozinho. Se quer ir longe, vá em grupo”, recita um provérbio africano.

Para continuar a caminhar, precisamos dos outros.

Desejamos a todas as pessoas que acompanham o nosso trabalho um feliz Natal e novas oportunidades que despertem o senso de construção no ano de 2018.

 

 

 

 

Silvia Caironi

ECONOMIA CRIATIVA COMO ALTERNATIVA PARA ENFRENTAR A CRISE

Economia criativa como alternativa para enfrentar a crise

O Brasil passou por um período no qual vimos a economia encolher e a inflação decolar com juros desproporcionais e sabemos que a sociedade leva um tempo para encarar de forma otimista uma recuperação, mesmo que gradual e neste contexto surge um novo um novo conceito está conseguindo sobreviver e ter sucesso. Tempos de crise podem ser oportunos para que possamos sair da nossa zona de conforto, seja por livre espontânea vontade ou pressão, necessidade, questão de sobrevivência. Isso nos leva a uma transição de modelos de viver, empreender e gerir.

A economia criativa chega como uma alternativa para a geração atual, que é insaciável por inovação, dando nome aos modelos de negócios ou gestão, com origem em atividades, produtos ou serviços, desenvolvidos a partir do conhecimento, criatividade ou capital intelectual. Esse novo conceito não tem nada a ver com aquela visão de escritórios inacessíveis, com pessoas rodeadas de monitores exibindo gráficos. É absolutamente o contrário: promove o desenvolvimento sustentável e humano, e não apenas o crescimento econômico.

Em resumo é um setor baseado em matérias-primas inesgotáveis, como a cultura, a criatividade e o conhecimento E quando a criatividade é aplicada no mundo profissional, impulsionando inovações, trazendo novos produtos e serviços, ou, ainda, implementando uma nova forma de atuação e realização de negócios, surgem muitas oportunidades com chances de sucesso.

Trabalhar com o intangível é uma grande alternativa que a economia alternativa traz, mas temos que ser capazes de reconhecê-la e criar valor em cima dela. A Fluxonomia4D, uma startup que usa como metodologia um conjunto de ferramentas para criar, viabilizar e gerir iniciativas, usando recursos e gerando resultados nas quatro dimensões da sustentabilidade, determina como:

  • Dimensão Cultural: conhecimentos, criatividade, linguagem, história, experiências, ou seja, quem eu sou.
  • Dimensão Ambiental: elementos de ambientes disponíveis, natural ou tecnológico.
  • Dimensão Social, sócio-política: relacionamentos sociais e políticas de cada indivíduo.
  • Dimensão Financeira: as moedas e o tempo, pois quando não há dinheiro os investimentos são solidários, como o voluntariado.

 

Um exemplo inspirador de prática da economia criativa, é o empreendedor Wanderley, da área do Sol Nascente, em São Paulo/SP, dono de uma loja de materiais de construção, que enxergou nas sobras de materiais de obras uma grande oportunidade para gerar fluxo financeiro através de novas formas de negociação. Wanderley transforma sobras de obras, que, muito provavelmente, seriam descartados em crédito para outros materiais em sua loja. Estas sobras servem para atender a demandas de outras pessoas na hora da venda, ou seja, conseguem atender a demanda de forma sustentável. É justamente nessa ideologia que a Fluxonomia4D atua: utiliza recursos não ativados e faz disso uma forma de continuar de pé em tempos difíceis.

A reflexão de alternativas criativas não depende do conhecimento de conceitos, Wanderley é um exemplo claro disso, pois mesmo sem conhecer a teoria da economia criativa, fez uma aplicação brilhante de tudo o que conceituamos neste texto, ou seja, depende cada um de nós ter a capacidade de observar a realidade a nossa volta e sempre enxergar as oportunidades.

 

Caio César Xavier

 

Venha conhecer como será o futuro e como preparar-se

Há poucos dias Mark Reuss, chefe do desenvolvimento da General Motors, anunciou, acesse aqui, que o grupo acredita que o futuro será, certamente, do carro elétrico. Não são apenas palavras: GM produzirá 20 modelos elétricos nos próximos 6 anos. Nesse mesmo período a Ford , leia a notícia, lançará 13 modelos. As maiores montadoras no mundo dão como certa essa mudança histórica. Imaginem o que isso significa para o mercado do petróleo e para o Brasil. Ao mesmo tempo, o Google apresentou os seus phones de ouvido, matéria na íntegra, que traduzem o áudio, em tempo real, de uma língua para a outra, como na ficção cientifica de Startrek.

Com três notícias assim, só na última semana, podemos concluir: o futuro está chegando muito mais rápido do que imaginamos.

Wayne Gretzky, o maior jogador de hockey no gelo da história, dizia que o seu segredo era correr para onde a bola estava indo e não onde estava naquele instante. Isso significa que ou tentamos antecipar os tempos, ou os nossos negócios e a nossa carreira serão dirigidos por forças externas, assim como ocorreu com os taxistas com a chegada do Uber. Pode ser que a nossa área não seja diretamente e imediatamente impactada, mas os efeitos vão chegar até nós: aumento da competição, diminuição do poder aquisitivo dos nossos clientes… ou, quem sabe, queda nos nossos custos e possibilidades de novos mercados!

A inovação abre novas oportunidades, por exemplo: aprender nunca foi tão barato graças aos cursos online, assim como a comunicação com os clientes através do Facebook e Whatsapp, vender online também se tornou mais fácil através de sites como MercadoLivre e OLX. Uma vez que se entende o que precisa, achar e usar uma ferramenta é fácil. O Sidney, por exemplo, é um cabeleireiro ativo no bairro da Turística que usa um sistema para lembrar o cliente do horário marcado via SMS. O cliente até pode ver se há horários disponíveis em cima da hora.

Ficar antenado e ser curioso sobre as mudanças que vemos (e conhecer o inglês) são atitudes que estão virando sempre mais importantes. Aprender algo novo faz parte das tarefas semanais, portanto escolher o que aprender e quanto tempo dedicar são habilidades chave.

Além das atitudes e das competências, uma grande riqueza nesse tempo de mudanças aceleradas são as relações pessoais, o valor de conhecer alguém que possa te indicar um bom curso, ajudar a entender como está evoluindo o mercado ou dar um parecer sobre uma nova ferramenta fácil e útil. O empreendedor Roque, dono de uma mercearia, ao invés de baixar os preços como todos os seus concorrentes, decidiu reagir à crise focando nas 50 famílias mais próximas, estreitando os relacionamentos e os serviços individualizados para aumentar a fidelização. Como todos os especialistas confirmam, negócios baseados pela empatia serão, provavelmente, os menos impactados pela inovação.

A capacitação da Aventura de Construir de outubro quer auxiliar nesse contexto. Vamos interagir com Vaney Fornazieri, diretor da Seepix Digital, uma agência de comunicação digital de São Paulo. Além de trabalhar há anos em um setor de mudanças grandes e rápidas, ele nos vai contar o que é viver hoje no Vale do Silício na Califórnia (uma pequena antecipação: lá não tem só carros autônomos mas – entre mil outras coisas – drones que entregam as compras e comida produzida em laboratório) e como ele está se preparando para o futuro.

Carlos Henrique e Adriano Gaved

CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

Código de Defesa do Consumidor

Desde quando foram criadas as leis, existem leis para proteger o consumidor. O código de Hamurabi, primeira legislação escrita da história, já dizia o que fazer com o pedreiro que construía mal os muros e as casas. A Constituição Brasileira de 1988 abrange os direitos dos consumidores em um de seus primeiros artigos, mas somente dois anos mais tarde, em 1990, foi promulgado o Código de Defesa do Consumidor.

Mas quais são as razões de tanto cuidado? Apesar de o comércio ser uma das atividades mais frequentes e importantes do contrato civil, existe uma assimetria entre as duas partes participantes desse contrato, o qual configura uma compra e pode ser implícito ou explicito. O vendedor tem competências específicas, como conhecimento do mercado, e, sobretudo, conhecimento do produto e de como ele foi feito, que o comprador do produto, por sua vez, não tem. Normalmente é uma empresa, com recursos e forças que falta ao simples consumidor. A lei, então, vem corrigir esse desequilíbrio para manter a confiança, base da economia.  O Código de Defesa do Consumidor brasileiro explicita essa razão, deixando claro que em uma disputa entre comprador e vendedor, o Código será mais favorável ao consumidor, que é sempre considerado o mais frágil.

A lei estabelece princípios gerais, mas chega também a detalhar situações bem práticas: proíbe a venda casada, especifica que cada cobrança indevida seja ressarcida em dobro, garante a possibilidade de se arrepender de compras pela internet e telefone em 7 dias, dá o direito ao consumidor de manter a quantia mínima para sobrevivência em caso de renegociação da dívida, etc. Outro aspecto significativo da lei brasileira é a criação do Sistema Nacional para defender os direitos definidos. Assim nasceram PROCON, Inmetro, Defensorias Públicas, Promotorias de Justiça, Delegacias de Polícia Especializada e associações de consumidores.

Uma prova de que a lei introduziu uma mudança efetiva foi a resistência encontrada à sua atuação. Várias entidades tentaram escapar de sua área de atuação. Qual foi o exemplo mais claro dessa situação? Os bancos, que através de recursos, mantiveram-se por um bom tempo sem subordinar-se a CDC. Essa resistência acabou somente no ano de 2006 com uma decisão do Supremo Tribunal Federal.

O Código de Defesa do Consumidor tornou-se, então, uma lei “forte”. Portanto, em busca de escapar das consequências impostas por não atendê-lo, é fundamental cuidar bem do cliente, para, desse modo, manter a sustentabilidade do empreendimento. É muito mais fácil vender para quem já é cliente, e o boca-a-boca continua a forma mais eficaz (e barata) de divulgação. Enganar o cliente, fazer publicidade mentirosa e esconder-se atrás de cláusulas abusivas, por sua vez, aparentam ser ganhos, a princípio. Entretanto, essas ações colocam em risco a empresa. Ir contra as leis de proteção do consumidor, além de ser ilegal, é um mau negócio.

Cada vez mais a tecnologia dá poder ao consumidor. Comentários negativos em excesso te deixam fora dos resultados de busca do Google, o equivalente moderno da pena capital. O mau humor dos clientes não se perde, fica gravado no Reclame Aqui por décadas. E uma das primeiras informações que o Facebook traz do seu negocio é o quão rápido você responde as perguntas que recebe. O mecanismo tecnológico está ganhando forças de tal forma que cada vez menos se percebe a exigência de leis explicitas. Um exemplo claro dessa situação é: para que um taxista “tradicional” exerça sua profissão é necessário um certificado que ateste que ele é apto para dirigir, já no caso de um motorista de Uber, basta ver o seu rating.

Ao mesmo tempo, os avanços tecnológicos permitem que cada empresa tenha ferramentas para gerenciar o relacionamento com os clientes. Até poucos anos atrás só as grandes empresas podiam utilizar-se de SAP ou PeopleSoft para manter a história dos contatos com cada cliente e fazer com que cada interação fosse correta, adequada e convencedora. Atualmente, há centenas de serviços de CRM online e o problema, para uma pequena empresa, se tornou, paradoxalmente, escolher entre eles.

Permanece como princípio básico: a empresa existe para os seus clientes e quanto mais claro isso for para todos os que nela trabalham, melhor será o seu desempenho e maior sua arrecadação de lucro. A execução, por outro lado, mudou: ignore o mundo digital e prepare-se para surpresas ruins.

 

Adriano Gaved

Planejamento para Microempreendedores na Baixa Renda

Planejamento para Microempreendedores na Baixa Renda

Ao se pensar em iniciar um empreendimento, vontade expressa por muitas pessoas, se pensa: Será que daria certo?!, Será que terei condições de investir o necessário?!, Qual seria a melhor maneira de agir?! Quais os riscos que deverei enfrentar?! Perguntas como estas e muitas outras são comuns. Através deste artigo fundamentado na troca de ideias e experiências junto a microempreendedores atendidos pela Associação Aventura de Construir, buscamos trazer elementos que poderão ser úteis na organização dos horizontes ao se traçar um novo negócio, ou para desenvolver ações de melhorias em negócios já existentes.

A chave de organização que trazemos é o PLANEJAMENTO, isso mesmo! Como realizar um bom planejamento de ações, favorecendo uma análise consistente que permitirá maior assertividade na tomada das decisões que guiarão os caminhos a serem percorridos.

Planejamento como o próprio nome indica é realizar um “plano” a fim de colocar em prática uma ideia e se alcançar um, ou vários objetivos.

O Planejamento oferece a oportunidade de se realizar um momento de reflexão, de pesquisa e de troca de ideias, possibilitando maior entendimento sobre quais as motivações e os valores a serem praticados. É muito importante saber qual o seu ponto de partida e ter claro o objetivo a ser alcançado.  A seguir são sugeridos alguns itens a serem considerados na hora de se fazer um bom planejamento:

  1. Ter consciência de suas forças e fraquezas.
  2. Análise de oportunidades e ameaças. (conhecer o mercado de atuação, o perfil do público alvo, quais os custos, quais os riscos e possíveis ações mitigadoras, etc…)
  3. Estabelecer a visão de longo prazo – aonde se pretende chegar/ qual o sonho a ser alcançado
  4. Metas – 1 ano/ 5 anos/ 10 anos
  5. Realizar planejamentos anuais (com revisões trimestrais ou semestrais) – traçando aprimoramento de rota. Exemplo: a dinâmica do cenário econômico e a necessidade de melhorias constantes.

Para ilustrar esses conteúdos, é possível lembrar de casos recentes de empreendedores que acertaram e falharam no seu planejamento. Um deles, a fim de viabilizar a produção de uma nova linha de produtos, firmou parcerias com diversos compradores para que eles investissem na sua plantação e contornou um sério problema de caixa que tinha na época. No outro caso, o empreendedor foi obrigado a fechar uma segunda loja porque não havia respaldo jurídico no contrato de locação que possuía naquele imóvel – assim ele perdeu seu investimento inicial. São duas situações que nos mostram a importância de lidar com todos os possíveis riscos do seu planejamento e como podemos sempre tirar um aprendizado das experiências

E se vier a pergunta: Ok, mas tenho “medo”, “e se der errado”?  Considerando recentes contatos com microempreendedores e conversas sobre este tema, verificamos que estas perguntas também são muito comuns, e como incentivadores da realização de bons planejamentos que somos, podemos responder a estas perguntas, somando o encorajamento necessário através da união de forças! Buscar conhecimento, aprender com os mais experientes, ver iniciativas semelhantes, trocar experiências e se capacitar são dicas que reduzirão riscos de fracasso e auxiliarão que boas iniciativas aconteçam!

A Associação Aventura de Construir trabalha constantemente atendendo de forma gratuita microempreendedores e pessoas que pretendem abrir novos negócios, através de capacitações, assessorias e facilitação ao acesso ao microcrédito produtivo. Faça um contato conosco! Se ainda não conhece nossos serviços, entre em contato conosco.

Adriane Andrade

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