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Metodologia

Por que neste tempo é tão relevante falar de…

Sem a pretensão de ter uma resposta exaustiva, contamos neste texto a experiência dos últimos meses, com a campanha #ParceirosAdC, como uma tentativa de resposta.

O termo Governança, apesar de ser extremamente importante, pode gerar algumas dúvidas – ainda mais se você não é familiarizado com este universo (o que é completamente normal, afinal, não estamos todos inseridos nele). 

  • Mas, então, o que é Governança?!

Caracteriza-se por ser uma área de estudo com múltiplas abordagens. Ou, de maneira mais simplificada: é o conjunto de processos, costumes, políticas e leis que regulam a maneira como uma empresa é dirigida, administrada ou controlada. 

No segundo semestre do ano, com o apoio da Diretoria e do Conselho Consultivo, lançamos a campanha #ParceirosAdC, onde compartilhamos em nosso Instagram algumas dicas para entender melhor como funciona a Governança na Aventura de Construir, sempre respondendo a pergunta #ComoGovernar?  

O primeiro depoimento publicado em nosso Instagram foi o de Cinzia Abbondio, que trouxe um trecho de uma frase de Albert Einstein: “Quem atribui à crise as suas falhas e dificuldades, faz violência ao seu próprio talento e dá mais valor aos problemas do que às soluções.”

Para ela, participar de um Conselho com demais pessoas interessadas é uma ocasião de crescimento, enriquecimento e inspiração. 

A opinião de Rafael Marcoccia assemelha-se a de Cinzia. Para ele, um dos pontos positivos de participar da Diretoria é uma oportunidade de aprendizado. “Sou membro da Diretoria da Aventura de Construir desde sua fundação. Sem dúvida nenhuma, de lá para cá aprendi muito. E acredito que a contribuição que a Diretoria oferece para a instituição também cresceu significativamente”. 

Marcelo Turri também segue a linha do colega Rafael e ressalta: “Participar da Diretoria da Aventura de Construir é muito gratificante, pois as decisões consideram genuinamente o empreendedor, a sua realidade, a sua necessidade.”

Além disso, Rafael Neves, Fabio Deboni e Taynara Alves, igualmente membros do Conselho, participaram da campanha trazendo algumas dicas sobre #ComoGovernar. 

Para assistir as falas completas, clique nas imagens abaixo:

Para Fabio Deboni, governar é ter uma visão de futuro. “Para além de compliance e integridade, a governança é a chave para a perenidade e a efetividade de qualquer organização”. 

Em contrapartida, Taynara ressalta a importância do Conselho Consultivo de uma organização com o objetivo de conhecer a fundo todas as áreas – só assim é possível ter uma visão 360º dos possíveis problemas e soluções.  

Com a participação de Fernando Gomes, quase chegamos ao final das dicas sobre Governança. Para ele, “Quanto mais transparente uma instituição é, mais informações são levadas à mesa e mais fácil é a tomada de decisão. Com isso, outros agentes passam a ver essa empresa com mais credibilidade, permitindo superar alguns desafios mais facilmente. Com a confiança de outros em seu negócio muitas portas se abrem”.

Por fim, vale ainda retomar a fala de Percival Caropreso, militante no terceiro setor há mais de 30 anos, que compartilhou conosco sua trajetória inspiradora de envolvimento com causas sociais. O início de tudo foi com a adoção de sua primeira filha. Depois, vieram as demais e a fundação de um abrigo que, ao longo de sua existência, ajudou mais de 500 crianças. Hoje, Percival Caropreso é consultor de comunicação para Organizações da Sociedade Civil e membro super atuante no nosso Conselho Consultivo.

Para assistir a história dele, clique no vídeo abaixo:

Quando se torna crucial ter uma mão firme e segura no timão de um barco, a  capacidade de ler os mapas de bordo e o conhecimento dos segredos do mar? 

Neste ano de contínuas, profundas e também turbulentas transformações, nas quais a Aventura de Construir foi chamada a mudar de pele para responder a este outro normal, percebemos ainda mais o valor de ter profissionais com esta humanidade viva e atenta e com este entendimento realista das situações nos nossos órgãos diretivos. Por isso o extremo valor da governança agora: é o momento de caminhar juntos, é o momento no qual todos que vivemos com responsabilidade e paixão pelo bem comum podemos e precisamos dar uma contribuição significativa.        

Aproveitamos para deixar aqui o nosso agradecimento a todos os membros da Diretoria e do Conselho Consultivo, pelo tempo, disposição e desejo cheio de atrevimento e coragem na construção desta vertiginosa jornada! <3 

Notícias

10 dicas de redes sociais para microempreendedores

Não é novidade que as redes sociais fazem parte da vida de milhares de brasileiros. Uma pesquisa feita pelo IBGE em 2018 aponta que, no país, sete em cada dez brasileiros acessa a internet diariamente. Além disso, 66% da população tem conta em alguma plataforma digital e o tempo de navegação varia de 30 minutos até seis horas ao dia.  

O mercado percebeu esta movimentação há tempos e, hoje, é comum entrar no LinkedIn e encontrar uma avalanche de vagas em busca de profissionais que ocupem as cadeiras de comunicação e marketing. 

Vale levar em consideração que 2020 foi o ano da transformação digital! A pandemia pelo (nem tão) novo Coronavírus obrigou todos nós, que tínhamos uma vida também fora das redes, a conversar, estudar, trabalhar e passar o tempo livre assim, online. O resultado, como vimos, foi um número incontável de lives, cursos EaD sendo criados e novas funcionalidades lançadas.

Desde o início da quarentena, o tempo de internet dos brasileiros aumentou em 50% de acordo com dados da Anatel. Com tanta gente conectada e comprando online, essa é a hora dos empreendimentos brilharem. 

Mas como chegar ao seu público – e ele com certeza está nas redes! – de maneira assertiva e orgânica? Confira 10 dicas que separamos para ajudar o seu negócio a aparecer neste universo! 

  1. Conheça o seu público alvo

Com quem você quer falar? Homens, mulheres ou ambos? Adolescentes ou adultos? Definir tudo isso é importante e é a partir dessa definição inicial que você vai criar os conteúdos da sua rede social. 

  1. Faça um planejamento do seu conteúdo

Na hora de fazer seus posts, planejamento e organização são fundamentais. Faça um calendário com os seus conteúdos semanais, assim, você evita publicações repetidas ou ultrapassadas. 

  1. Siga o seu planejamento de conteúdo!

Parece óbvio, mas não é: não adianta fazer o planejamento e não seguir. A consistência e a sistematicidade nas redes sociais são essenciais! Desta maneira o algoritmo – que é um dos responsáveis pela entrega do seu conteúdo – entende a relevância da sua página e entrega para, cada vez, mais pessoas. 

Além disso, a consistência te ajuda na hora de construir uma comunidade e manter os seguidores engajados, afinal, uma vez que você segue o cronograma, o público passa ver a sua marca com frequência e entender que determinadas vezes por semana (ou de acordo com o seu calendário), sua marca vai aparecer com novidades. 

  1. Interaja com os seus seguidores

Principalmente se o comentário for uma dúvida – o SAC 2.0, que é o digital, quando feito de maneira regular, demonstra qualidade de atendimento e preocupação com o público. 

Além disso, deixar uma resposta ou uma curtida ali, naquele comentário feito por um seguidor, engaja o público a seguir interagindo com as suas publicações e educa o algoritmo a continuar mostrando os seus posts no feed de quem te segue.

5. Mantenha as informações sempre atualizadas

Em todas as redes existe um espaço para que você coloque informações básicas do seu estabelecimento. Mantenha telefone, endereço, horário de funcionamento e demais dados sempre atualizados. 

Nada mais chato do que tentar ligar ao telefone de alguém e ouvir a mensagem “este número não existe”, né?

6. Acompanhe o engajamento

Vale a pena tirar um tempinho e acompanhar o engajamento dos seus conteúdos. Quantas pessoas curtiram, comentaram ou compartilharam? Este dado é fundamental na hora de definir, por exemplo, o seu cronograma de conteúdos seguintes, uma vez que você tem a visão do que trouxe resultados e o que não.

7. Utilize as funcionalidades das redes!

O Instagram é tudo em um só. Tem feed, stories, Reels, IGTV e por aí vai. No TikTok, a mesma coisa. Facebook, Twitter, LinkedIn: igual. Investir apenas em um formato vai deixar o seu conteúdo ultrapassado. 

Aqui, vale lembrar: nem sempre complexidade é sinônimo de qualidade. As vezes vale a pena fazer um vídeo simples, sem edição, e postar nos stories do que mais um conteúdo no feed. 

8. Não confunda a sua página pessoal com a do seu negócio

Da mesma maneira que as despesas precisam ser separadas entre empreendimento e vida pessoal, as redes sociais também necessitam dessa divisão. 

Na página comercial invista em conteúdos sobre o empreendimento ou assuntos relacionados ao seu ramo. Assim, você mantém a autoridade e credibilidade do seu perfil e não confunde o público. 

As selfies podem ficar para o perfil pessoal. 

9. Busque inspiração! 

Copiar é diferente de se inspirar – e esse último está mais do que permitido! 

Muitas vezes é difícil pensar em um planejamento de conteúdo. Ainda mais quando você já fez isso outras vezes. É normal, as ideias esgotam. Quando isso acontecer, você pode entrar na rede social daquela loja ou salão de cabeleireiro dos sonhos e pegar algumas inspirações para se reinventar.

10. Deixe a caixa de mensagens sempre aberta para o público

O público é o nosso maior termômetro do que funciona ou não nas redes sociais – ou no próprio empreendimento! Por isso, ouvir as críticas construtivas e respondê-las é extremamente importante. 

Esperamos que essas dicas ajudem o seu negócio a engajar cada vez mais pessoas nas redes sociais!

Se você gostou, não deixe de acompanhar a AdC no Instagram e Facebook, de deixar os seus feedback para melhorar sempre mais a nossa comunicação ou assinar a nossa Newsletter no rodapé deste website!

Notícias

Nem heróis, nem vilões. Apenas empreendedores sociais

Entre o compromisso com a resolução de problemas socioambientais a longo prazo e o senso de oportunidade com contexto.

Texto originalmente escrito por Vanessa Prata, e publicado no site da Aupa Jornalismo.

Frequentemente associados a heróis solitários, que surgiram para resolver os problemas sociais e ambientais do país (ou até do planeta), os empreendedores sociais costumam ser apresentados como exemplos bem-sucedidos de como ganhar dinheiro e mudar o mundo. Mais do que isso, em geral são mostrados como referências de superação e inspiração, sempre prontos a defender o impacto social sem deixar o lucro de lado.

Muitos empreendedores sociais que vêm se destacando nesses últimos anos são pessoas (talvez personagens?) carismáticas, com histórias cativantes, que encantam as audiências (seja de leitores ou de investidores) e, consequentemente, caíram nas boas graças da mídia e de todo o ecossistema de impacto. Quem acompanha esse campo certamente conhece os mesmos 10 ou 15 casos de sucesso repetidos à exaustão nas mais diferentes mídias.

Independentemente da trajetória bem-sucedida desses casos e do inegável talento para negócios somado ao desejo, real, de transformação social, a questão é que devemos, enquanto mídia e sociedade, ser mais criteriosos para não criar heróis onde temos apenas pessoas tentando fazer seu melhor.

O que é empreendedorismo social? - Blog Firgun

Ou pior, transformar heróis em vilões, porque eles não atenderam às expectativas impostas por outros sem conhecimento da situação de cada um.

Assim como qualquer empreendedor (e qualquer pessoa), empreendedores sociais também erram – e não é de propósito! Erram na relação com seus colaboradores, parceiros, fornecedores, na falta de transparência ou mesmo numa “empolgação” exagerada, em que “quem conta um conto aumenta um ponto”, para agradar ou, simplesmente, porque faz parte do storytelling esperado.

É difícil resistirmos a uma boa história. Se tiver elementos da jornada do herói então, melhor ainda! Todos gostamos de nos identificar de uma forma ou de outra com alguém bem-sucedido ou, no mínimo, de torcer para que o patinho feio que superou tantos obstáculos na sua trajetória pessoal e profissional realmente seja uma promessa de um futuro melhor para o mundo.

Por que ter um método para Solução de Problemas? - PensarAção

No entanto, estamos aprendendo, com as experiências que também precisamos – parceiros, financiadores, mídia, academia –, a assumir a nossa corresponsabilidade nessa jornada empreendedora e a tomar como parte do nosso papel os cuidados que devemos ter com as narrativas de sucessos – ou de fracassos –, para que a história contada não seja (muito) maior do que a realidade.

Outro ponto a ser considerado é que para continuar atendendo a uma narrativa de sucesso crescente, a profundidade do impacto pode deixar de ser relevante para dar lugar somente à escalabilidade: “Beneficiamos XXX milhões de pessoas, em X mil cidades com nosso app”, “tivemos XXX milhões de acessos na plataforma”. Escala é importante também, claro, mas quando os números falam mais alto do que o impacto real na vida das pessoas talvez seja o momento de refletir sobre esses casos de sucesso.

O momento de pandemia que estamos vivendo traz ainda outras reflexões relevantes sobre as narrativas de “sucesso”. Diversas healthtechs e mesmo startups de outras áreas vêm se destacando com soluções criadas ou adaptadas para enfrentar os efeitos da Covid-19: de plataformas de consultas médicas virtuais aos aplicativos de testes ou monitoramento de sintomas via chatbots, de plataformas de crowdfunding aos sites de conexões entre voluntários ou prestadores de serviços e o público em geral, além de mentorias a microempreendedores e atendimento psicológico on-line, entre outras ações.

Quais dessas iniciativas estão, de fato, comprometidas a resolver um problema social no médio e no longo prazo e quais estão, talvez, aproveitando uma oportunidade causada pela situação atual?

É cedo para saber, mas é algo para ficarmos atentos ao contar as próximas histórias de sucesso. 

Notícias

Você, sua ONG e a Lei Geral de Proteção…

Depois de mil reviravoltas, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD, para os amigos) entrou ”quase” em vigor em setembro. É “quase” porque ainda não são aplicáveis as multas, por isso precisaremos esperar até agosto do ano que vem.

Para mim e para você isso é bom. A privacidade deve ser protegida, e se uma lei ajuda a não receber mais ligações de televendas no meu fixo, seja bem vinda.

Para nós, pessoas físicas, na verdade a lei também complica um pouco a vida: navegar em rede vai virar um continuo clicar em popups e checar checkbox para dar o nosso “de acordo” aos cookies, e a como e porque o site coleta e usa nossos dados. Mas, afinal, nós como PF estamos no lado confortável, o lado dos direitos que a lei garante.

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Mas se você gerencia uma ONG, a complicação é bem maior. Todas as pessoas jurídicas que coletam e gerenciam dados pessoais, sejam com fins de lucro ou não, devem garantir aos “titulares” desses dados os direitos que a lei define.

Tem coisas rápidas e simples: colocar um aviso sobre os cookies no site, nomear um responsável, criar um canal de comunicação para o publico para assuntos relacionados…

Outros deveres vão ser mais complexos de cumprir. Antes de tudo, para qualquer dado pessoal, e ainda mais se os dados são “sensíveis” (ou seja: ligados a estado de saúde e orientações políticas, religiosas e sexuais) deve ser recolhido o consenso do titular, explicitando quais dados são coletados e porque. Alguém se cadastra com o email para assistir aquela live? Esqueça enviar depois um email pedindo doações se você não colocou essa finalidade no formulário de consenso, por exemplo.

Cada organização, depois, deve garantir aos titulares dos dadoes os direitos de:

1. Saber se a organização tem dados dele;

2. Se for, quais são;

3. Corrigi-los no caso estejam errados;

4. Revogar o consenso e pedir o cancelamento dos dados.

E titular é qualquer pessoa física pela qual se mantém dados: beneficiários, famílias dos beneficiados, funcionários, fornecedores, voluntários, doadores…

Conseguir isso implica que os dados sejam organizados, em um único lugar, que possam ser publicados e alterados para cada titular no site web… Quanto a sua organização está longe dessa situação? Na maioria dos casos cada grupo tem uma parte, em cópias espalhados em mil arquivos (nos anexos de email, nas nuvens, ou nos backups), repetidos (as vezes com erros). Quantas pessoas deveriam alterar quantos arquivos se um titular pede o cancelamento? O ideal seria zero, com o cancelamento feito automaticamente sob pedido; se for um ainda dá, mas se for mais é uma receita para o desastre.

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A falta de uma gestão unificada dificulta também um outro grande dever que a LGPD impõe: garantir a segurança dos dados. Na sua ONG, quem pode acessá-los? Uma cópia no computador de cada um que precisou? E o computador pode ser pessoal, que vai embora quando a pessoa troca de emprego? Ou vocês têm uma única conta de Mailchimp a qual vários funcionários acessam? Se for assim, nem dá para tentar de garantir a segurança. Demais lugares a ser monitorados, atualizados, defendidos…

Enfim, depois que você tiver organizado tudo limpinho, precisa garantir que esse ordem vai ser mantido ao longo do tempo. E aqui vem o assunto dos processos. Um funcionário é desligado: sem um documento de tudo o que deve ser feito, e por quem, com certeza se vai esquecer alguma coisa. Se essa “coisa” é um dado pessoal de usuários, ou o banco inteiro dos dados dos usuários, você tem um perigo vagando pelo mundo fora do seu conhecimento e do seu controle.

Vale lembrar que as penalidades (e grande parte da lei) foram pensadas para os grandes gerenciadores de dados como Facebook e Google, mas é suficiente dar uma brecha a uma pessoa magoada para ser exposto e sua ONG ter a reputação manchada. Bom quando quem analisa sua resposta a um edital vai ler a queixa no Reclame Aqui daqui a dois anos, não é?

Mas voltamos para uma visão positiva. Depois de cumprir o que a LGPD manda você vai ter processos definidos: vai melhorar a qualidade e eficiência da sua organização, ou seja vão ter menos erros e menos esforço para treinar os novos. E vai ter os dados organizados em um único lugar. Se o consultor que vai te suportar no processo de “compliance” a LGPD não pensa só nos aspectos legais mas tem uma minima sensibilidade de negócio, aquele lugar vai ser um sistema de CRM (sistema de relacionamento dos “clientes”) que te vai ajudar a comunicar com todos os teus stakeholders mais agilmente e de jeito mais apropriado.

Acho que você já pensou mil vezes que precisava disso, mas sempre foi repelido para outras prioridades. A LGPD pode ser aquele empurre que te vai fazer dar finalmente o passo.

Avaliação de impacto

Empreendedorismo feminino: desigualdade e novas oportunidades

O Brasil tem a 7º maior proporção de mulheres entre os empreendedores iniciais. É o que aponta a pesquisa “Empreendedorismo Feminino no Brasil”, feita pelo SEBRAE e publicada em março do ano passado. Ao todo, são 24 milhões de mulheres empreendendo no país. 

Vale ressaltar que, apesar do número expressivo, ele ainda é inferior a quantidade de homens que empreendem – 28 milhões, no total, ainda de acordo com o estudo citado acima. Quando falamos sobre donos e donas de negócios, o cenário ainda é desigual: 9,3 milhões de mulheres para quase 19 milhões de homens. 

Igualdade de gênero é um dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS#5) da ONU, e, com isso, vale refletir: assim como no mercado de trabalho, mulheres são minoria no empreendedorismo. Por quê isso ainda acontece? 

Objetivos do Desenvolvimento Sustentável definidos pela ONU

Leia mais: 

Um novo ciclo aos ODS!!!

Como signatários do Pacto Global, a Aventura de Construir (AdC) está sempre atenta a este cenário. No último ano, o número de mulheres assessoradas cresceu expressivamente, passando de 59% para 71%. Uma delas é Adriana Barros, proprietária da ABarros Editora, que publica livros escritos a partir da visão de Arthur, seu filho autista. Seu empreendimento traz a possibilidade de dividir conhecimentos e experiências com mães e pais que, assim como ela, convivem com a condição em seu dia a dia.

Leia mais: 

Série Elos de Impacto: As histórias por trás dos empreendimentos que transformam

Assim como muitas, Adriana leva uma dupla jornada: trabalhadora e mãe em tempo integral. Além disso, a empreendedora conta que novas dificuldades surgiram durante a pandemia de Covid-19. “O número de palestras vinha crescendo, as pessoas estavam começando a conhecer melhor o nosso trabalho e a nos chamar nas escolas. Estávamos vendendo ingressos para o primeiro grande evento do grupo, e as vendas foram a zero”, ressalta. 

Da direita para a esquerda: Adriana Barros e seu filho Arthur em assessoria presencial na AdC, antes da pandemia.  

Foi pensando em capacitar mais “Adrianas” que a AdC e Lamberti Brasil se uniram para tirar do papel o projeto Lamberti Transforma: Desenvolvendo Territórios, a ser executado em 2021 com o objetivo de reverter o cenário de desigualdade de gênero no empreendedorismo no território de imediata influência da empresa, dando suporte a mais negócios idealizados por mulheres por meio de capacitações e assessorias com foco em  alfabetização em informática para que este público aprenda a usar as novas tecnologias de forma humana, responsável e protagonista em iniciativas que promovam geração de renda.

Leia mais: 

Existe futuro para a sustentabilidade dos microempreendedores no Brasil?

Para Silvia Caironi, Coordenadora Geral da Aventura de Construir, participar de uma iniciativa como esta é extremamente importante, uma vez que “um dos públicos atendidos pela AdC, mulheres com filhos que trabalham de casa, sofreu os maiores impactos e se tornou ainda mais vulnerável devido a crise de Covid-19. Esses dados nos interrogam profundamente: como reverter tal situação? Temos algo para propor em resposta? Nasce assim o projeto Lamberti Transforma. Trata-se de um desafio antes de tudo para nós, pois precisamos idealizar e desenvolver modelos de negócios através dos quais a tecnologia possa ajudar mulheres a gerar renda de forma sustentável e criativa.” 

Esperamos que, cada vez mais, iniciativas como esta sejam pensadas e colocadas em prática para que, em breve, o ODS#5 seja cumprido. 
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Avaliação de impacto

Sustentabilidade financeira por meio de cabelos, cachos e madeixas

O salão de cabeleireiro Lia Hair, atualmente é especializado em cabelos naturais com público majoritariamente afro. A maioria dos clientes são da região do bairro de Pirituba, zona oeste de São Paulo, onde está localizado o empreendimento.

O negócio começou em 2007, quando Maria Eliane e sua irmã resolveram abrir um salão de cabeleireiro em sociedade, voltado para serviços convencionais de cabeleireiro e com objetivo de sustentar suas famílias. Em 2015, a empreendedora começa a tocar o empreendimento com o auxílio de seu marido na parte administrativa e filhos: Caio, na divulgação em redes sociais e gerenciamento das mesmas e Carla, que ajuda na administração do negócio.

Com o apoio da família, Maria Eliane começa em 2015 uma reformulação em seus serviços, criando um novo modelo de negócio, totalmente voltado para cabelos naturais ondulados, cacheados e crespos. Os serviços contam com orientação para tratamento capilar sem químicas, além de elevação da autoestima das clientes por meio da conscientização e valorização da beleza natural.

Folhetos promocionais do Salão Lia Hair (Autor: Caio Caputo)

Com a mudança no modelo de negócio, o Salão teve que se reinventar, pois tinha que buscar um novo público e o futuro era incerto, então foi natural que os serviços diminuíram e o faturamento também, mas os principais questionamentos foram: quando teremos o retorno esperado? Será que há público para suprir as demandas do salão?

Mas, a transição para os serviços para cabelos naturais deu certo e a empreendedora passou a fidelizar clientes com essa nova demanda de serviços, tanto é verdade que o faturamento mensal médio vem crescendo, pois em 2019 ultrapassou os 10 mil reais. Atualmente, mesmo em meio a pandemia do Covid-19, o faturamento mensal médio do salão está em mais de 70% comparado ao período anterior a pandemia, ou seja, um número razoável para um salão que ainda não retornou seu trabalho de estética, como era antes do período de pandemia, além de ter parte de seus clientes com receio de sair de casa. 

O faturamento mensal dos meses de reabertura do Salão Lia Hair no ano de 2020, mostram a evolução que o empreendimento vem conseguindo em meio aos inúmeros problemas do período. No mês de agosto o faturamento foi de 48%, setembro 85% e de outubro, mesmo antes de fechar as contas do mês, já é maior que os meses anteriores, cerca de 89% comparado ao período anterior a pandemia.

Os números apresentados demonstram uma evolução, mas não retrata a situação complicada que essa família enfrentou, em meio a crise econômica provocada pelo Covid-19. 

No mês de fevereiro 2020, Maria Eliane e Ilson Caputo buscaram ajuda para a gestão do negócio na sede da Aventura de Construir, em que relataram a dificuldade em gerir principalmente as finanças do salão.

Em meados de março de 2020, o decreto municipal pede o fechamento dos comércios de maneira presencial, situação que afeta diretamente as finanças e atuação do salão Lia Hair, pois os serviços capilares são realizados presencialmente, o que fez parar totalmente as atividades e consequentemente o faturamento do empreendimento.

Sem poder contar com os recursos advindo do salão, o casal Maria Eliane e Ilson pensou em realizar outra atividade, mas também não podiam sair de casa, já que estavam no grupo de risco da doença. A filha do casal havia saído do emprego recentemente e o filho, Caio, trabalhava com a gestão de marketing do salão. O que fazer diante desta situação?

A família buscou orientação na Aventura de Construir, por meio de assessoria jurídica e empresarial para enfrentar a crise. As assessorias jurídicas contribuíram na negociação do aluguel. As orientações empresariais foram cruciais, para que Maria Eliane participasse de projetos para campanha de doações financeiras (Matchfunding Enfrente e LEVILA), além do Fundo Emergencial para Mulheres Empreendedoras – FEME (Fundação Casas Bahia), Fundo de Apoio a Empreendedoras Periféricas (Grupo Pão de Açúcar/ Fundação Tide Setúbal) e o Auxílio do governo federal.

Os recursos captados totalizaram cerca de R$ 12.700,00 no período de abril a setembro de 2020. Uma média de R$ 2.000,00 por mês para enfrentar a crise econômica e o período de isolamento social. Os recursos conseguiram manter a família em suas necessidades básicas para poder retomar suas atividades, que voltaram em julho de maneira parcial, com serviços realizados apenas por meio de agendamentos e segurança sanitária necessária.

Por fim, Maria Eliane fez a transição de seu modelo de negócio com o objetivo de melhorar a vida e a autoestima de mulheres que não aceitavam seus cabelos naturais. Hoje está se concretizando no mercado da região de Pirituba como uma das referências em cabelos naturais. Embora o crescimento financeiro esteja ainda abaixo do mesmo período do ano de 2019, os últimos meses mostraram uma evolução nos números, que apresentam a sustentabilidade financeira do negócio. Este caso retrata bem, as dificuldades enfrentadas por empreendedores de todo o país e mostra também a importância do apoio aos empreendedores de pequenos negócios, seja em período de crises ou não.

Desenvolvimento humano

CHEGOU O MOMENTO DE CELEBRAR!!!

Mais uma fase concluída do Crescendo em Rede: na terça-feira, dia 03 de novembro, aconteceu a tão esperada entrega de prêmios. Parece que foi ontem  a Live de apresentação desse projeto que veio para democratizar o ecossistema de impacto social.

O começo de tudo

A atitude  de democratização do ecossistema esteve presente em cada fase da jornada Crescendo em Rede, começando pela elaboração do projeto em si – processo este que envolveu diálogos profundos com diversos atores deste ecossistema (acadêmicos, empreendedores sociais, fundações, etc). O escopo deste projeto favoreceu o interesse deles em acompanhar sua evolução a longo prazo com ímpeto, técnica e entusiasmo.

Desenvolvimento do projeto

A construção a várias mãos da metodologia utilizada nas oficinas foi essencial para a profundidade do impacto alcançado. A consultoria de inovação social, Catálise Social, e a Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa) não só foram corresponsáveis pela estruturação do conteúdo programático das oficinas, mas também realizaram  o treinamento da equipe de Desenvolvimento de Projetos.

A mão na massa foi presente o longo das seis semanas de oficinas, os mais de 40 participantes puderam desenvolver seus projetos de negócio de impacto com o foco em atender a questões reais estimulando o olhar humano para respostas concretas por meio de exercícios como preenchimento do Mapa de Atores, realização de pesquisas de campo, rodadas de torós de ideia (ou brainstorming).

Estimulados a encontrar as causas das problemáticas que buscam enfrentar, os participantes construíram soluções de impacto positivo, atendendo as demandas localizadas.Para além de responder a problemática e causar o impacto proposto, é de suma importância que os negócios sejam também sustentáveis financeiramente, que sejam geradores de renda e trabalho para os proponentes e suas comunidades. 

Os depoimentos dos participantes em relação à intensas semanas de trabalho nos fazem perceber a importância da continuidade dessa rede. Para alguns mais maduros no ecossistema de impacto, foi a possibilidade de reconexão com o propósito do negócio, de reinvenção no contexto da pandemia. “A muito tempo não parava para refletir sobre meu negócio nesta profundidade. Após alguns anos na atividade, estava no automático e aqui tive a oportunidade de reviver o por que do meu negócio, além de criar estratégias para os novos desafios do momento. Independente do resultado da premiação, saio vencedora” compartilhou Gisele, do Grupo Vida Amor e Riso na última semana de assessorias. E para aqueles participantes que estão estruturando seus negócios de impacto, muitos tiveram os primeiros contatos com temas relacionados a gestão financeira do negócio, como por exemplo, planejamento, elaboração de planilhas e fluxo de caixa. 

Crescendo em Rede significou a criação de um espaço de construção coletiva do conhecimento, algo que vem sendo levado muito a sério pelos participantes: já vimos lives entre perfis de participantes, e até mesmo a revisão mútua (e orgânica) dos projetos antes da submissão final, no sentido inverso de qualquer competição, a palavra de ordem tem sido a colaboração. Esse apoio entre participantes ficou muito marcada nas falas dos projetos contemplados com os prêmios. Os agradecimentos foram para os colegas que ajudaram, para a equipe toda. A mensagem que fica: esse é o fechamento de mais uma etapa. A rede segue em crescimento e marcando presença neste ecossistema. Do Crescendo em Rede já foram 5 projetos se lançando em outros editais, com protagonistas de suas histórias mais preparados para alcançarem outros espaços. 

Entrega de prêmios

A escolha dos membros da banca examinadora se deu em respeito aquelas pessoas que marcaram e marcam a trajetória da Aventura de Construir no espaço de impacto social. O diálogo com diferentes vozes do ecossistema possibilitou a construção de uma banca diversa, com olhares da academia, com a presença de Vinícius Picanço (Insper) e Edgard Barki (FGV), do corporativo Luis Fernando Guggenberger (Vedacit – Sustentabilidade), das empreendedoras sociais Adriana Barros (ABarros Editora) e Taynara Alves (InQuímica) e vozes de fomentadoras de impacto social Bruno Rizardi (Catálise Social), Vivianne Naigeborin (Fundação ARYMAX) e Mariana Almeida (Fundação Tide Setubal). 

Da análise minuciosa dos 25 projetos finais, foi unânime entre os avaliadores a qualidade percebida entre os projetos e a maneira como seguiam as tendências do ecossistema de impacto em seus desenvolvimentos e temas. “Um aspecto muito interessante e animador é ver o empreendedorismo periférico antenado com as tendências mais importantes nesse momento de transição que vivemos. Então pudemos ver projetos que falam de economia circular, de alimentação saudável, sustentabilidade ambiental, e pudemos ver projetos que falam de dois mercados muito importantes, da tecnologia e da saúde e cuidados” compartilhou Vivianne.

“Precisa ser possível viver dessas grandes intenções colocadas, do propósito de cada um dos projetos. Fico feliz de ver formas inovadoras de se enfrentar esse desafio, ainda muito latente, de garantir a geração de renda na geração de impacto” complementou Mariana Almeida.

A noite foi de muita emoção e para conferir na íntegra, é só acessar nosso canal do YouTube.

A mensagem que fica para todos e todas que fazem parte dessa rede foi deixada pela Ednusa Ribeiro, do Coletivo Meninas Mahin: “Os projetos que ganharam estão sempre procurando parceiros. Nós estamos juntos nessa caminhada. E quero deixar essa mensagem para vocês que não receberam o recurso dessa vez: não desistam. Precisamos efetivamente colocar em prática a frase Crescendo em Rede,nisso precisa ficar gravado aqui. No mundo que vivemos o dinheiro é necessário, mas o importante é fazer esse dinheiro virar Crescer em Rede: fazê-lo girar dentro das nossas possibilidades.” 

Conheça os projetos contemplados: http://bit.ly/crescendoemredeisc

Notícias

Pequeno negócio, potencial inovador, novo normal

Texto originalmente publicado no site Poder 360º

Pandemia acelerou digitalização
Não se voltará à vida anterior
Brasil lidera empreendedorismo

Antes da chegada do coronavírus, a revolução digital já vinha provocando mudanças radicais na economia e na sociedade. A forma como se investe, se trabalha, se produz, se vende, tudo mudou profundamente. Podemos citar alguns aspectos. Do lado do capital, as maiores corporações do mundo hoje (produtoras de computadores e telefonia, plataformas digitais de comércio, de comunicações, de serviços de mobilidade urbana e entregas, dentre outras) não têm mais sua riqueza expressa basicamente em ativos físicos (como fábricas, plataformas de petróleo, ferrovias…). Do lado do trabalho, ele deixou de ser sinônimo de emprego (com carteira assinada) e cada vez mais se confundem empregador e empregado em uma só figura do dono do seu próprio e, muitas vezes, pequeno negócio.

Como sabido, a pandemia acirrou esse processo de transformações estruturais, em especial em direção à acelerada digitalização das economias. Impôs novos valores e hábitos. Depois de vencido o vírus, certamente não se voltará à vida anterior à sua chegada, mas se terá um “novo normal”. Será preciso revisitar teorias e análises, e uma das principais delas envolve questões de produtividade.

A revolução digital tornou obsoletos conceitos e medidas tradicionalmente usados para interpretar a produtividade e mesmo a competitividade. Mensuravam e interpretavam (corretamente) uma economia de bens, mas que cada vez mais se torna uma de serviços e direitos intangíveis. Precisamos de novos referenciais e analistas mundo afora estão a buscar construir novos consensos1, mas esses novos ventos parecem que ainda não chegaram ao Brasil, com analistas com dificuldade para arejar reflexões e medidas.

Não compreendem porque indicadores de produtividade melhoraram em meio a pandemia, como se os índices tivessem sido contaminados2. Talvez achem que seja algo exótico ou atípico que dispararam as inscrições em microempreendedores individuais (MEIs) e mesmo a abertura de novas micro e pequenas empresas3. Diante da emergência da pandemia, mas, sobretudo, já percebendo que não mais adiantará ambicionar ter emprego com carteira assinada em uma empresa ou virar servidor público, cada vez mais brasileiros optam pelo empreendedorismo, por opção ou por desespero4. Parecem mais ágeis e espertos aos perceberem os novos ventos do que os analistas, as autoridades públicas e os parlamentares.

O Brasil aparece como campeão mundial de empreendedorismo em rankings recentes5. No lugar de se compreender melhor esse processo, muitos o atacam alegando que o pequeno não se torna nunca grande negócio. Que era de se esperar que um motorista de um aplicativo de mobilidade urbana fosse contratado com carteira assinada por tal serviço, ou melhor, que ele criasse o seu próprio aplicativo? Não se pergunta porque a maior empresa mundial de serviço de mobilidade urbana não tem uma única frota de carro próprio e não tem motoristas em sua folha de pagamento. Uma plataforma de comércio digital não tem de vendedores a entregadores em sua folha salarial, assim como multinacionais de esportes não têm costureiros e sapateiros como empregados. Temos muito a aprender sobre as verdadeiras formas de se medir a produtividade nesta nova economia.

Pior do que perder tempo com análises que a realidade tornou ultrapassada é perder a oportunidade de compreender e ajudar a fomentar saídas para atual recessão que devem passar por esse mundo do pequeno negócio6. Medidas pontuais, como auxílio emergencial, servem como anestesia, mas não curam a doença. Todos sabem que demanda sem capacidade de produzir acaba se traduzindo em importações ou inflação.

Não há dúvida de que não será fácil recuperar o caminho do crescimento. Seja porque a capacidade inovativa da indústria vem sendo decepcionante, seja porque o Brasil de hoje merece pouquíssima atenção nas decisões das empresas internacionais sobre a localização de sua produção. Já os motores do crescimento pré-2015 apresentam, hoje, perspectivas dinâmicas muito questionáveis.

A solução certamente não está nos jargões e nem nas políticas macroeconômicas, embora estas últimas devam ser coerentes. Olhar para as potencialidades do ambiente econômico pode ser muito mais útil. Alguns aspectos da realidade vivida pelas MPE no Brasil podem desnudar a importância que elas podem ter no futuro de nossa economia.

A Pintec de 2017 (Pesquisa de Inovação do IBGE) mostra que a atividade inovativa não é exclusividade de grande empresa, muito ao contrário. As micro e pequenas (de 10 a 99 empregados) representam 86,6% do total de empresas inovadoras. A taxa de inovação, onde as empresas de 10 a 99 empregados chegaram a 32%, mostra que mais de um terço das empresas desta faixa explicita a realização de atividades inovadoras. Não há como negar que as MPE são agentes ativos dentro do processo de inovação das empresas no Brasil.

O que salta realmente aos olhos, no entanto, é o quanto as MPE são importantes na difusão das inovações. O gasto das MPE com aquisição de máquinas e equipamentos chegou a 1,26% da receita líquida de vendas, nível bem superior ao das empresas médias e quase o triplo ao registrado pelas grandes empresas. Desta forma, as MPE tiveram participação preponderante na aquisição de máquinas e equipamentos. (É curioso que estes resultados se aproximam de investigação sobre eficácia de incentivos fiscais de P&D, apontando impactos mais fortes nas empresas menores)7.

A produtividade da economia é impulsionada pela inovação quando esta é difundida, e isto se faz, em grande medida, por meio da penetração de máquinas e equipamentos de nova geração no aparelho produtivo. Crucial notar que estes números foram conseguidos mesmo num ambiente hostil frente ao crédito e num período no qual as taxas básicas de juros eram maiores que as atuais. Uma política de crédito mais favorável certamente levaria a números muito melhores.

Enfim, o futuro nos reserva competição sangrenta pelos mercados mundiais e pelo nosso mercado interno. As MPE podem fazer a diferença para que os produtos de cadeias produtivas nacionais sejam competitivos, especialmente colaborando com a grande e média empresa em flexibilidade, baixos custos e alta produtividade.

Notas de rodapé

  1. O recente artigo de Diane Coyle, “The Key to the Productivity Puzzle”, é ilustrativo dessa busca aqui citada por novos referenciais – ver:  https://tinyurl.com/y2z2xlch
  2.  Recente estudo publicado pelo IBRE/FGV, intitulado “O avanço da pandemia da Covid-19 amplia a incerteza sobre os dados de produtividade no Brasil” apresenta evidências de que os indicadores tradicionais de produtividade do trabalho foram profundamente afetados durante a pandemia, elevando, em muito, a diferença dos resultados a depender da métrica utilizada. Destaque para a produtividade do trabalho sob a ótica da hora efetivamente trabalhada, na indústria e no serviço, a qual houve impressionante crescimento superior a 20%, ano a ano, no segundo trimestre de 2020. Ver: https://bit.ly/31lmYZ5
  3. A evolução detalhada das inscrições e aberturas de novas micro e pequenas empresas durante a pandemia pode ser obtida no Portal do Empreendedor, e tem sido objeto de diversos artigos na imprensa. Ver: https://bit.ly/37kN6H7
  4. De acordo com o IBGE, a taxa de desemprego, que já era alta antes do início da pandemia, subiu de 10,5% (9,8 milhões de pessoas), da primeira semana de maio, para 14,4% (14 milhões de pessoas), na quarta semana de setembro. Ver: https://bit.ly/3o8Uhs7
  5. O relatório global 2019/2020 realizado pelo Global Entrepreneurship Monitor (GEM) pode ser acessado no seguinte endereço: https://bit.ly/34c91yj
  6. A centralidade das micro e pequenas empresas para a recuperação, ou mesmo reconstrução das economias destruídas pelo avanço da pandemia, ganha cada vez mais destaque nos planos governamentais e no debate público internacional. Para exemplo, ver este alerta sobre a importância da MPE na recuperação da economia norte-americana —https://bit.ly/35hFHG9
  7. Artigo recente de Appelt, Bajgar, Cirscuolo e Galindo-Ruenda, “Effectiaveness of R&D tax incentives in OECD economies” – ver https://tinyurl.com/y6s7vkhr
Desenvolvimento humano

Série Elos de Impacto: As histórias por trás dos…

Desde a metade de março de 2020, a equipe da AdC passou a realizar suas atividades de forma remota em decorrência da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

Mesmo com este novo cenário, os projetos, capacitações e assessorias não param! Um exemplo é o Fortalecendo em Rede, parceria entre a AdC e o Inovação em Cidadania Empresarial (ICE).

Para conhecer mais sobre a parceria e a história da Adriana Barros, da Editora ABarros, leia abaixo a matéria originalmente publicada no site do ICE.

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Na primeira matéria da nova série do Boletim ICE, conheça a trajetória de Adriana Barros e Maíra da Costa, empreendedoras negras que em comum têm a vontade de realizar sonhos e ajudar pessoas.

O efeito da pandemia de Covid-19 sobre a realidade socioeconômica brasileira é enorme e está longe de terminar. Potenciais danos causados pela crise adquirem dimensões maiores diante da vulnerabilidade econômica e social dos mais de 13 milhões de brasileiros que vivem nas periferias de todo o país.

Por outro lado, é também nas periferias que tem emergido um movimento liderado por uma geração de empreendedores que unem potência de inovação, impacto e superação. Apoiar a capacidade desses atores de enfrentar os desafios socioeconômicos se torna ainda mais necessário e urgente tendo em vista esse cenário.

Entretanto, o apoio a negócios de impacto demanda tempo, investimentos financeiros, equipe qualificada e o engajamento de muitos atores, dentro e fora da organização. Os desafios, que já eram inúmeros e alvos da ação de investidores sociais, empresas e filantropos, ganharam ainda mais escala frente à pandemia.

A partir da escuta de organizações e empreendedores envolvidos nos diversos programas e ações do ICE, o Instituto identificou o risco de descontinuação da agenda estratégica de apoio aos negócios de impacto, seja porque as parcerias públicas e privadas começaram a ser suspensas com o redirecionamento de recursos ao combate à Covid, seja porque muitos empreendedores começaram a deixar os programas de incubação e aceleração por não terem recursos para manter sua participação.

A resposta do ICE aos efeitos da Covid-19 sobre o ecossistema de impacto está concentrada em  organizações intermediárias, que são um dos focos de sua atuação desde 2015. A ação ganhou o nome de Elos de Impacto e aportou 725 mil reais em doze projetos, envolvendo cerca de 20 organizações intermediárias com alcance junto a quase mil empreendedores em todo o Brasil.

Somando-se a uma série de outras iniciativas criadas no âmbito do ecossistema brasileiro de impacto, a Elos de Impacto realizou ondas de apoio ativo, ou seja, a partir do mapeamento e escolha dos beneficiários, e também aportes por meio da chamada Elos de Impacto Incubação & Aceleração.

Efeito cascata

Por meio do apoio emergencial às organizações intermediárias, o objetivo do ICE foi fazer com que essa resposta também alcançasse os empreendedores, sobretudo os periféricos. “No âmbito dos empreendedores, identificamos que os mais impactados têm sido os de periferia, para quem ficar sem renda de uma hora para outra coloca em risco não só o negócio, como a própria sobrevivência das famílias”, explica Fernanda Bombardi, gerente executiva do ICE.

Duas dessas iniciativas, Fundo Volta por Cima e Aventura de Construir colecionam histórias de superação e impacto entre os empreendedores que puderam apoiar com a contribuição do ICE e outras organizações. Escolhemos duas delas para contar em detalhes. Confira.

Informação e comunicação vencendo o preconceito

O que uma criança autista tem a dizer? A resposta a essa questão está nos livros de Arthur Barros, que inspiraram sua mãe, Adriana Barros, a fundar a ABarros Editora.

À intenção de publicar os livros do filho, um adolescente autista, somou-se a possibilidade de dividir informações com famílias que, assim como ela, convivem com a condição em seu dia a dia.

“Quando o Arthur escreve um livro, ele quebra a maior das barreiras do autismo: a da comunicação. Aos onze anos, o Arthur já havia escrito dois livros. Hoje, aos 15, já são sete obras. Meu filho foi mudo por um tempo e hoje realiza palestras e cria histórias”, observa Adriana.

A empreendedora conta que durante o lançamento do primeiro livro, as pessoas a abordavam espantadas diante da possibilidade de uma pessoa autista escrever livros. “Vi ali a necessidade de dividir as informações que a minha família vinha acumulando. Foram mais de dois anos entrando e saindo de consultórios e laboratórios até ele ser diagnosticado”, lembra.

A vontade de ajudar outras famílias se transformou no projeto “Esperança de um mundo inclusivo”. A iniciativa conta com um grupo de profissionais de áreas diversas que realizam ciclos de palestras sobre o tema. Adriana conta que, com a pandemia, os eventos passaram a ser realizados de forma online.

“Para mim, o maior desafio está em adquirir todos os conhecimentos e habilidades necessários para empreender bem. Temos que entender de fluxo de caixa, planejamento estratégico, marketing e venda, conhecer o produto, aprender a lidar com o cliente. Eu poderia falar do desafio financeiro porque é claro que ele existe. A ABarros funciona em um computador na sala de casa cedido por uma empresa que nos apoia disponibilizando equipamentos e é claro que eu gostaria de um dia ter o meu próprio computador, mas esse conhecimento é o que vai fazer o negócio ir bem”, observa.

Com o isolamento social para conter a Covid-19, as vendas dos livros da editora, que aconteciam durante as palestras, foram bastante prejudicadas. “O número de palestras vinha crescendo, as pessoas estavam começando a conhecer melhor o nosso trabalho e a nos chamar nas escolas. Estávamos vendendo ingressos para o primeiro grande evento do grupo que contemplaria sete palestras no mesmo dia e as vendas foram a zero. Isso foi bem impactante”, lembra a empreendedora.

A ajuda veio da Aventura de Construir (AdC), uma das organizações apoiadas pela iniciativa Elos de Impacto, do ICE. A organização atua em prol da erradicação da pobreza por meio de ações diretas junto ao público das periferias de São Paulo, apoiando, capacitando e acompanhando microempreendedores desses territórios. Frente à pandemia, a AdC tem se dedicado a assessorar virtualmente os microempreendedores na busca por soluções concretas de acordo com cada realidade.

“Com a pandemia, eu encontrei na AdC um apoio crucial que me permitiu um estudo mais aprofundado para me tornar a empreendedora que eu almejo ser. Esse conhecimento e mais as mentorias e assessorias foram essenciais para migrarmos as palestras para o online. Hoje, as pessoas podem comprar a palestra por um preço mais acessível e, com isso, queremos alcançar as famílias que não têm condições de pagar uma consulta com um neurologista. Com o apoio da AdC pude continuar existindo como empreendedora, algo que não quero deixar de ser jamais”, afirma Adriana.

Silvia Caironi, presidente da Aventura de Construir, conta que durante as capacitações e assessorias, foi possível perceber que os empreendedores desenvolveram uma consciência ainda maior de suas necessidades.

“As mudanças realizadas para responder à crise deixaram de ser algo pontual, repercutindo positivamente na gestão dos empreendimentos e se tornando novos hábitos acompanhados do fortalecimento gerado pelos aportes emergenciais. O aporte do ICE por meio da iniciativa Elos de Impacto foi crucial para darmos continuidade às ações iniciadas com os empreendedores já no início da pandemia. O acompanhamento por meio das assessorias sempre foi um dos diferenciais da metodologia da AdC e se tornou ainda mais crucial nos últimos meses”, reflete.

Sustentabilidade e geração de emprego e renda para enfrentar a crise

Inclusão é a palavra que melhor define a Free Soul Food. Criada em 2016 por Maíra da Costa para atender à vontade da mãe, já aposentada, de abrir um negócio no ramo alimentício, a empresa foi pensada a partir de sua própria experiência com especificidades alimentares: ela intolerante à lactose e a mãe diabética e vegetariana.

O caminho do impacto social não precede a fundação da empresa, mas aconteceu a partir de escolhas feitas pela empreendedora, que inclui o uso integral dos alimentos para evitar desperdício e diminuir a geração de resíduos e a opção por comprar de pequenos produtores e contratar mulheres migrantes.

“Conhecemos a Domingas, uma angolana que vivia em situação de semiescravidão. Resolvemos contratá-la e foi a melhor coisa que aconteceu com a gente, tanto pelo aumento da produtividade, quanto pela inovação que ela trouxe com suas receitas e modos de preparo. E ainda pudemos ajudá-la a se integrar de fato à cidade, incentivando-a, por exemplo, a usar o transporte público, algo de que ela tinha bastante medo, o que a fazia andar quilômetros todos os dias”, conta a empreendedora.

Com faturamento dependendo da realização de eventos empresariais, a Free Soul Food é mais um empreendimento que teve que se reinventar. Com o apoio do Fundo Volta Por Cima, a empresa conseguiu finalizar a reforma da nova sede e começou a retomar as atividades recentemente.

“A ajuda do Fundo Volta por Cima foi importante tanto para essa retomada, como para nos dar ‘fôlego’ para continuarmos funcionando mesmo faturando menos, mas com a perspectiva de prolongar a vida da empresa”, celebra Maíra.

A iniciativa é do Banco Pérola e da Articuladora de Negócios de Impacto da Periferia (ANIP) – composta por A Banca, Artemisia e FGVcenn – e foi criada para conceder empréstimos a juro zero, bem como acompanhamento, mentoria e consultoria pessoal a negócios de impacto periféricos.

A primeira rodada do Fundo arrecadou mais de um milhão de reais – 150 mil dos quais aportados pelo ICE – e apoiou 55 negócios que já tinham passado por algum programa da Artemisia e/ou da ANIP. 60% dos empreendimentos são de mulheres e 61,8% de pessoas pretas e pardas.

O empréstimo realizado aos negócios poderá ser pago em até doze parcelas sem juros, com carência de seis meses. À medida que os empréstimos forem pagos, o Fundo passa a ter a possibilidade de apoiar novos negócios.

Maure Pessanha, diretora-executiva da Artemisia, uma das organizações promotoras do Fundo Volta Por Cima, destaca que os empreendedores de impacto social têm transformado a forma de fazer negócios no Brasil.

“Esses empreendedores serão cada vez mais necessários para conter a escalada da pobreza e da escassez econômica no país durante e após a pandemia. Por isso, decidimos criar uma solução financeira que permita que eles continuem as próprias jornadas e possam permanecer como fonte de emprego e renda, gerando impacto e apoiando as economias locais em que atuam. Nesse sentido, o apoio do ICE foi muito importante, não só pela aposta na ideia e pelo recurso financeiro, mas também pelas mentorias e todo apoio da rede do ICE. Somos gratos pela confiança”, comenta Maure.

Eventos

Chegou ao fim o Innovation Camp; Valeu, Junior Achievment!

Hoje completou uma semana do programa virtual Innovation Camp. Nos dias 20 e 21 de outubro, o primeiro projeto da parceria Aventura de Construir e Junior Achievement desafiou cerca de 20 alunos a encontrar soluções inovadoras a este case: Como promover o acesso para todos à educação de qualidade no isolamento social usando tecnologia.

Falamos no texto de lançamento dessa parceria do quanto se mostrava importante essa oportunidade de sairmos da nossa zona de conforto para novos aprendizados. No desenrolar das semanas que antecederam as atividades, nas quais realizamos contatos constantes com o público de 14 a 20 anos, pudemos nos renovar e reinventar a nossa forma de comunicação. Sair do automático no contexto de relações e interações cada vez mais rápidas não é nada óbvio – e torna-se ainda mais gratificante quando feita em conjunto. Mais uma vez, “a realidade nos convidou a aprender a aprender”!

Trecho do Innovation Camp que, desta vez, aconteceu 100% online

O programa teve duração total de 8 horas bastante intensas. Ao longo dos 2 dias de atividades, a dinâmica prática utilizada pela J.A. São Paulo possibilitou um profundo entendimento das ferramentas de Design Thinking. E como isto aconteceu?

Conforme avançavam no conteúdo mais expositivo, era reservado um tempo para que as equipes botassem a mão na massa no desenvolvimento do desafio. Esta união entre o expositivo e a prática é fundamental para aproximar a realidade dos participantes com os temas e ferramentas tratadas.

Partir da realidade torna nosso trabalho verdadeiramente significativo para aqueles que embarcam nessa jornada por se tornar praticável na vida de cada um. Como diz uma das participantes: “Essa experiência pode me ajudar profissionalmente pois tivemos que trabalhar em equipe, com a colaboração de todos, fizemos uma apresentação final que é como se fosse “para diretoria”, isso fora o processo de criação! É quase uma simulação de trabalho, né?”

Apoiados por um grupo de mentores voluntários, os participantes ainda saíram dessa experiência mais confortáveis com a dinâmica de trabalho em equipe, tendo trabalhado de forma transversal a questão da timidez e também da segurança, como relata um dos participantes: “Fiquei empolgado porque foi uma das poucas vezes que eu me dei bem trabalhando em grupo. Minha timidez me atrapalhava muito em socializar com outras pessoas na escola”. 

E o desafio? Bem, não é à toa que escolhemos o desafio de educação. Assim como já comentamos nesse post aqui nossa atuação na Aventura é diretamente relacionada com o ODS4 – Educação de Qualidade, assim como da Junior Achievement! Os participantes compartilharam como não tinham parado para pensar nessas questões com profundidade e adoraram ser instigados nesse sentido.

As equipes, além de desenvolverem as soluções, tiveram que apresentar suas propostas para uma banca examinadora no fim do segundo dia. Nessa hora o frio na barriga foi uma unanimidade! Mas, como disse uma das estudantes: “O frio na barriga é um sentimento que surge quando não estou acostumado a fazer certas coisas frequentemente. Então tudo bem!” Como é bom aprender coisas novas! 

Ministrantes e participantes juntos!

A galera que participou se engajou verdadeiramente! Toparam o desafio e, por adotarem essa postura protagonista, tornaram essa edição do Innovation Camp tão significativa para o coletivo e em suas vivências individuais – e, dessa maneira, todo mundo saiu ganhando! Já entre as soluções propostas, a vencedora envolveu a distribuição de chips de internet gratuitos para quem não tem acesso à internet e a criação de um espaço público com acesso à internet para que os alunos possam participar das aulas. 

O grupo também trouxe a proposta de um software inovador, que motivasse os alunos a assistirem e se dedicarem às aulas, com aulas ao vivo e gravadas, aulas de libras e um ranking de alunos – gerando uma competição entre eles e uma motivação para participarem das aulas.

Agradecemos à equipe Junior Achievement São Paulo, Estação Hack São Paulo, aos mentores voluntários e a cada um dos jovens participantes! 

O que é metodologia ágil e quais os formatos de aplicação

Cada participante vem com uma bagagem de saberes, e utilizá-la é ponto de partida para aprofundar o processo de aprendizado! Teve gente que nunca tinha escutado falar nesse tal do Design Thinking. Abaixo compartilhamos depoimento de um dos participantes dessa experiência:

“Participar do Innovation Camp foi extremamente gratificante! Superou minhas expectativas do começo ao fim. Aprendi coisas que eu não fazia ideia que existiam e que me agregaram muito valor. A hora da apresentação do projeto para a banca avaliadora me deu aquele frio na barriga! Aquela insegurança de errar ou não conseguir explicar, mas deu tudo certo!

O curso em si me deixou bem empolgado, desde o início. Na hora da apresentação, mesmo estando nervoso na hora, também estava bem eufórico e depois a euforia assim que meu grupo ganhou. 

O mais importante é que com certeza ter participado dessa experiência vai me ajudar muito, já que pretendo trabalhar com a área de projetos e vi que o Design Thinking vai me fortalecer bastante nisso – eu nunca tinha ouvido falar, mas fiquei muito grato de ter aprendido sobre.” Victor, 19 anos

Até a próxima!

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